Rosácea é o nome dado a uma inflamação vascular crônica que se manifesta na pele, geralmente no centro da face, através de muita vermelhidão. As causas ainda são incertas, mas especula-se que muito tem a ver com alterações emocionais e hormonais, além da predisposição genética.
No geral, por ser crônica, a rosácea não possui cura, mas pode ser controlada com a adoção de algumas medidas de cuidado. Esse tratamento varia de acordo com o grau de evolução da doença.
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O que é a rosácea?
Rosácea é uma doença vascular inflamatória crônica, que tem períodos de crises e remissões. As peles reativas tornam-se avermelhadas e apresentam bolinhas vermelhas, vasos dilatados e algumas lesões que podem parecer espinhas.
Geralmente, sua ocorrência é no centro da face, mas pode expandir, em casos mais graves, para as bochechas, testa e queixo, por exemplo.
Esta doença tende a aparecer em mulheres a partir dos 20 anos e é mais comum naquelas de pele bem clara. No entanto, pode desenvolver-se em homens, nos quais costuma ser mais grave.
Sintomas
A rosácea possui diferentes graus de desenvolvimento, que vão de um primeiro estágio mais brando – e mais comum – até uma fase tardia, que pode requerer tratamentos mais específicos. Os sintomas variam de acordo com eles:
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Pré-rosácea: nesta fase, é perceptível uma tendência fácil à ruborização, mas passageira. Isso evolui para uma vermelhidão mais acentuada no centro da face, que não regride. Aqui, são observadas também crises de calor e ardência. Este é o estágio mais comum e é normalmente tratado com medicamentos anti-inflamatórios de uso tópico.
Fase vascular: além da vermelhidão, este estágio provoca a aparição de lesões pápulo-pustulosas, que são muito parecidas com espinhas. Há também um aumento dos vasos sanguíneos, que desenham-se com aparência semelhante a teias. Remédios anti-inflamatórios de uso tópico ou oral são seu tratamento mais comum.
Fase inflamatória (ou fimatosa): neste grau da doença, a pele fica espessa e áreas como a do nariz podem dobrar de tamanho. Não só a parte central, mas também as áreas mais periféricas do rosto podem ser comprometidas. Para além dos tratamentos usuais, pode ser sugerida também cirurgia para reduzir o volume de pele.
Fase tardia (ou ocular): este estágio é mais delicado, pois a rosácea expande-se para a região dos olhos (mais próxima dos cílios). Ocorre vermelhidão e descamação da pele. O tratamento é planejado em conjunto com um médico oftalmologista, uma vez que, se não realizado, a doença pode afetar a visão do paciente.
Causas da rosácea
Apesar de não ser conhecida ao certo, há fortes especulações de que a causa da rosácea esteja associada à genética e a alterações emocionais e hormonais.
Além desses fatores, são considerados também os seguintes:
Reação a ácaros
Vasos sanguíneos frágeis e muito sensíveis
Uso de medicamentos vasodilatadores ou fotossensibilizantes
Exposição ao sol e a altas temperaturas
Consumo exagerado de álcool
Tratamento
Segundo a Sociedade Brasileira de Dermatologia, não há cura para a rosácea. Mas, apesar de seu caráter crônico, a doença pode ser tratada: o tratamento é feito no sentido de controlar os sintomas e as crises, e depende do seu grau de evolução.
Os tratamentos mais comuns, que tendem a ser recomendados pelos dermatologistas aos pacientes que apresentam estágios iniciais de rosácea, são:
Remédios anti-inflamatórios, de uso tópico ou oral
Tratamento com laser ou aplicação de luz pulsada
Os tratamentos mais específicos, voltados às fases em que a doença está mais grave, são:
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Cirurgia de redução do volume de pele
Medicamentos de caráter oftalmológico
No mais, há medidas de prevenção e controle que podem ser adotadas por todos os pacientes, independente do estágio em que apresenta a rosácea.
Rotina de cuidados com a pele
Uso de água termal gelada – ajuda a contrair os vasos sanguíneos e alivia a ardência
Uso de hidratante facial com ativos probióticos – auxilia na recuperação da barreira protetora da pele e promove sensação calmante
Uso de filtro solar com amplo espectro de proteção
Você já foi diagnosticado com rosácea em alguma parte do corpo? Como foi o tratamento recomendado? Comente abaixo!
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