A jovem britânica Trinity Page Davenport, 24 anos, disse que o ChatGPT pode ter ‘salvado sua vida’ após ter feito um alerta sobre uma pinta potencialmente cancerígena em sua mão.
Ao jornal Wales Online, do País de Gales, ela contou que havia pedido à inteligência artificial que fizesse uma leitura de sua mão, prática mística para analisar a personalidade e futuro de uma pessoa por meio das linhas e formas da palma da mão.
“Pedi ao ChatGPT uma leitura de palma porque tinha interesse em fazer isso e não conheço ninguém por perto que ofereça esse serviço. Esperava que falasse sobre minha vida amorosa, porque era isso o que eu mais queria saber”, iniciou.
Para que isso acontecesse, Trinity precisou enviar uma foto da mão. No entanto, ao invés de notícias sobre a vida amorosa, a jovem recebeu um alerta sobre a pinta, acompanhada de uma orientação que ela buscasse uma avaliação médica.
“Antes de começarmos qualquer leitura de palma — recomendo fortemente que você procure um dermatologista para examinar essa pinta na sua palma. Pode não ser nada, mas sua localização e aparência podem se assemelhar a algo chamado melanoma lentiginoso acral, que é uma forma rara, mas séria, de câncer de pele que tende a aparecer nas palmas das mãos, solas dos pés ou sob as unhas. Sempre é melhor prevenir e buscar uma avaliação profissional. Assim que tiver feito isso e estiver tudo certo, terei prazer em ler sua palma por diversão”, escreveu o ChatGPT.
“É muito legal pensar nas formas como a IA pode ajudar as pessoas, e se essa foi uma situação em que um robô salvou minha vida, por assim dizer, eu serei muito grata e espero que mais pessoas usem essa tecnologia se estiverem preocupadas”, ressaltou a gerente de operações administrativas.
Ela disse também que a pinta surgiu em 2020, logo depois do nascimento de seu filho, mas que nunca considerou que pudesse ser algo perigoso. A consulta está agendada, mas a jovem encara todo com calma. “Já tive muitos problemas de saúde no passado e isso é só mais uma coisa que preciso investiga”, concluiu.
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