Se você já ouviu falar do remédio, talvez esteja se perguntando para que serve o Diprospan. Pois bem, ele é um medicamento injetável, que pode ser indicado como parte do tratamento de doenças agudas e crônicas que respondem aos corticoides. E nesse sentido, vem a dúvida se o Diprospan engorda ou não.
Antes de ver para que serve Diprospan, vamos analisar se o remédio engorda ou não.
Para descobrir isso, o que fizemos foi checar a bula do medicamento: o que o documento nos conta é que é possível sim afirmar que, pelo menos para uma parcela dos usuários do remédio, Diprospan engorda.
Isso porque a bula lista o aumento do apetite, algo que pode gerar um consumo maior de alimentos e, consequentemente, o ganho de peso, como um dos possíveis efeitos colaterais do remédio.
A reação aparece classificada no grupo dos efeitos comuns, ou seja, que atingem entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam Diprospan.
Além disso, o próprio ganho de peso é listado pela bula como uma possível reação adversa do remédio, porém ele é categorizado no grupo das reações raras, ou seja, que ocorrem entre 0,01% e 0,1% dos usuários do medicamento.
Em outras palavras, é possível ver que seguir um tratamento com Diprospan engorda, entretanto, isso não é uma regra para todos os pacientes.
Portanto, caso você perceba que o seu peso aumentou enquanto usa o remédio, informe ao médico e peça a ajuda do profissional de saúde para confirmar o que pode ter originado o aumento de peso e saber como proceder de maneira segura para reverter o problema.
De qualquer maneira, não interrompa o seu tratamento com o remédio porque engordou sem antes conversar com o médico, pois isso pode ser perigoso para a sua saúde.
A lista de condições para as quais Diprospan pode ser prescrito pelo médico inclui:
O uso de Diprospan é adulto e pediátrico acima dos 15 anos de idade e a sua comercialização exige a apresentação da receita médica. As informações são da bula do remédio, disponibilizada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
Além de saber para que serve Diprospan, é importante conhecer os seus possíveis efeitos colaterais. As principais reações adversas associados ao Diprospan são:
Os efeitos colaterais acima são classificados pela bula de Diprospan como reações comuns (que ocorrem entre 1% e 10% dos pacientes) e reações incomuns (ocorrem entre 0,1% e 1% dos pacientes).
Para conferir a lista completa de efeitos colaterais que o medicamento pode causar, confira a bula de Diprospan.
Ao sofrer com qualquer tipo de efeito colateral durante o uso do remédio, procure rapidamente a ajuda do médico, mesmo que a reação não aparente ser grave.
Isso é necessário para checar a seriedade do problema e receber o tratamento adequado, caso seja necessário, além de saber como deve proceder em relação ao uso de Diprospan a partir de então.
Algumas pessoas não podem utilizar o medicamento. São elas:
Já as mulheres que estejam grávidas ou encontrem-se em idade fértil só devem usar o remédio quando o médico autorizar, depois do profissional avaliar os benefícios e riscos que o tratamento pode trazer.
A paciente deve informar ao médico caso ocorra a gestação durante o tratamento ou depois que ele tiver encerrado.
O uso do remédio exige cautela quando o paciente sofrer com as seguintes condições:
O uso prolongado de corticosteroides como Diprospan exige o acompanhamento cuidadoso em bebês que estejam amamentando e crianças porque eles podem provocar distúrbio do crescimento.
Vale a pena ainda saber que os efeitos do medicamento são aumentados em pacientes que sofrem com hipotireoidismo e cirrose hepática.
Por ser injetável, Diprospan deve ser aplicado por um profissional de saúde. O remédio não pode ser injetado por via intravenosa (interior da veia) ou subcutânea (por baixo da pele).
Recomenda-se ainda evitar a injeção local em uma articulação previamente infectada ou diretamente em um tendão. Articulações não estáveis ou espaços intervertebrais também não devem receber a aplicação do remédio. Já injeções repetidas em articulações com osteoartrite podem aumentar a destruição articular.
Após a administração intra-articular (dentro da articulação) do medicamento, o paciente deverá tomar precauções para evitar o uso excessivo da articulação na qual obteve benefício sintomático.
A administração intramuscular (no interior do músculo) do remédio deverá ser feita profundamente em grandes massas musculares para evitar a atrofia tissular (do tecido) local.
O tratamento com o remédio também exige a realização do exame do líquido sinovial para excluir um processo infeccioso.
Ainda que sejam raros, existem casos de reações anafiláticas com o medicamento, portanto, outra orientação é que o médico tome medidas de precaução antes da administração de Diprospan, principalmente quando o paciente tiver histórico de alergia a medicamentos.
Enquanto estiver usando o remédio, o paciente não poderá ser vacinado contra a varíola. Ele também deverá checar com o médico antes de se submeter a um procedimento de imunização, além de perguntar ao profissional de saúde se o seu tratamento exige que ele evite exposição a pessoas portadoras de varicela ou sarampo.
O uso de remédio em pacientes com tuberculose ativa deve ocorrer somente em casos de tuberculose fulminante ou disseminada, em que o medicamento é usado em associação a um esquema antituberculoso apropriado.
Para as pessoas com tuberculose latente ou com reatividade tuberculina, o tratamento com Diprospan exige uma observação cuidadosa. No caso de um tratamento prolongado, esses pacientes deverão receber quimioprofilaxia (meio de evitar doenças ou a sua propagação).
O médico deve avaliar se durante o tratamento, o paciente precisa seguir uma dieta com restrição de sal e suplementação de potássio.
Após o término de um tratamento prolongado de altas doses com o remédio, poderá ser necessário fazer o monitoramento do paciente durante até um ano.
Quem usa qualquer remédio, suplemento ou planta medicinal, precisa informar ao médico para que o profissional de saúde cheque se não faz mal usar Diprospan e a substância em questão ao mesmo tempo.
Ao receber a solicitação do médico para realizar um exame, também é necessário informar a ele que faz uso do medicamento.
A bula do medicamento deixa claro que “necessidades posológicas são variáveis e deverão ser individualizadas com base na doença específica, na gravidade do quadro e na resposta do paciente ao tratamento”.
Isso significa que somente o médico pode determinar a dosagem diária do medicamento para cada paciente, o que varia de acordo com a necessidade da pessoa. A duração do tratamento também deve ser indicada apenas pelo médico, assim como qualquer ajuste de dose deve ser determinado somente pelo profissional.
Como você deve ter notado pelas informações passadas, o uso do remédio exige uma série de cuidados. Então, nada de se automedicar com ele ou usá-lo de qualquer jeito: siga todas as recomendações do médico e jamais faça a aplicação por conta própria.
Este artigo serve somente para informar e não deve ser utilizado para substituir a prescrição e as orientações de um médico, assim como a leitura completa da bula. Portanto, sempre converse com o médico e leia a bula na íntegra antes de começar a usar um medicamento.
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Puts kkkkkk essa lista do efeitos colaterais foi top 😂😂😂😂😂😂😂 quem vai querer usar uma disgraça dessa , só estou com uma pequena irrritacao alérgica por causa do pólen