A eletroterapia é um procedimento que usa correntes elétricas para aliviar a dor, estimular o crescimento ósseo e muscular, ativar a circulação sanguínea e reparar tecidos.
Os aparelhos de eletroterapia consistem em dispositivos conectados por um fio que tem como fonte de energia uma bateria para emissão da corrente elétrica até o tecido, onde se fixa por meio de adesivos, chamados de eletrodos, que ficam grudados na pele.
Geralmente, a eletroterapia é indicada em adição a outros tratamentos e ela serve para tratar as seguintes condições:
Em geral, a estimulação elétrica bloqueia a transmissão de sinais de dor através dos nervos e, também, ativa a liberação de endorfinas, gerando uma sensação analgésica contra a dor.
Na realização do procedimento, podem ser usadas três tipos de correntes:
É o mais utilizado em pacientes que precisam de fisioterapia ou frequentam um consultório quiroprático. Além do uso profissional, também pode ser usado pelo paciente de forma autônoma na sua própria casa.
Esse aparelho possui um controlador portátil, onde a frequência e os padrões de estimulação da corrente elétrica podem ser adaptados conforme a preferência do usuário.
Atualmente, existem aparelhos TENS disponíveis para “vestir”, podendo ser amarrados nas pernas, joelhos, ombros ou outra parte do corpo. Isso permite que o usuário utilize o estímulo elétrico em qualquer parte do dia. Em geral, o aparelho deve ser usado em séries de 20 a 40 minutos por, no máximo, 3 vezes ao dia.
O TENS pode ser usado em casos de:
Promove o crescimento ósseo e melhora o funcionamento celular em processos de cicatrização. Pode ser usada em casa durante uma rotina pós-operatória, através de dispositivos vestíveis.
É um tipo de tratamento indicado, principalmente, no processo de recuperação de cirurgias nas costas, joelhos e pernas.
Consiste na estimulação elétrica através do uso de agulhas na superfície da pele, por isso, essa técnica também pode ser chamada de eletroacupuntura. As microagulhas são ligadas a fios condutores para transmitir corrente elétrica.
O diferencial da técnica utilizando a PENS é que as agulhas direcionam melhor a corrente elétrica até o nervo ou o músculo que se pretende tratar.
É mais utilizada para tratar casos de neuropatia diabética.
É como uma TENS, porém, é uma técnica mais profunda e com uma frequência mais alta de corrente elétrica. É usada para tratar problemas de circulação, diminuir edemas, melhorar espasmos musculares e promover maior amplitude de movimento (mobilidade).
O principal objetivo dessa técnica é estimular o fortalecimento muscular, através de pulsos elétricos que geram a contração do músculo. É semelhante a TENS, no entanto, a corrente elétrica é direcionada aos músculos ao invés dos nervos.
Frequentemente, é indicada para o tratamento de lesões musculares e condições de saúde onde há um enfraquecimento do músculo, como nas atrofias musculares.
Além disso, treinos de eletroestimulação, usando a EMS, podem ser experimentados por quem pretende atingir a hipertrofia, visto que ajuda a acelerar a construção dos músculos.
Aplicando uma corrente contínua, essa técnica cria um campo elétrico na área tratada e, assim, consegue alterar a circulação sanguínea.
Quando usada para reduzir o fluxo sanguíneo, visa diminuir o processo de inflamação no tecido tratado. Já quando é utilizada para promover um aumento do fluxo sanguíneo, tem como foco melhorar a cicatrização e a renovação tecidual.
É indicada para tratar lesões agudas, acompanhadas de inflamação.
A técnica de eletroterapia não deve ser utilizada em áreas da pele com lesões, tumores malignos ou infecções.
Também não é indicado usar sobre o coração e outros aparelhos elétricos e metálicos, como o marca-passo, pois pode provocar uma arritmia cardíaca. Além disso, não é recomendado o uso por gestantes para não prejudicar a formação do feto.
A aplicação dos eletrodos em partes específicas do corpo, como garganta, olhos ou coluna vertebral, e em pessoas com epilepsia também não é recomendada.
A eletroterapia traz os seguintes benefícios para quem faz uso dela:
A eletroterapia tem sido inserida em ramos da estética nos últimos anos a fim de propor novas aplicações para a saúde da pele e dos cabelos.
Na área da estética, a eletroterapia usa uma corrente elétrica de baixa intensidade para melhorar a oxigenação, circulação e metabolismo da pele. Os profissionais sugerem que esse procedimento favorece a produção de colágeno e elastina.
Sendo assim, ela pode auxiliar no combate a estrias, celulite, gordura localizada, linhas de expressão, rugas, manchas escuras e cicatrizes de acne.
Além da pele, pode ser usada em procedimentos capilares para estimular os folículos capilares, promovendo o crescimento capilar. É uma nova opção de tratamento para quem tem queda excessiva de cabelo.
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