A palpitação cardíaca é um fenômeno em que o batimento cardíaco fica mais forte e acelerado, de modo que causa um incômodo no peito e na garganta. Tem duração de segundos ou minutos, dependendo da causa da palpitação.
As causas mais comuns de aumento dos batimentos cardíacos são:
Em alguns casos, também é possível sentir a palpitação na gravidez, visto que a frequência cardíaca e a quantidade de sangue na circulação aumentam para oferecer maior suporte ao feto.
Além disso, a causa pode estar relacionada a quadros de anemia, problemas na tireoide e no coração (arritmia).
Se as mudanças de palpitação forem frequentes e se vierem acompanhadas de tontura, dor no peito, falta de ar e desmaio, é recomendado que você procure fazer um eletrocardiograma (ECG) para descobrir a causa e prevenir outras complicações relacionadas à saúde do seu coração.
Anote sempre que sentir alguma mudança ou aumento no ritmo dos batimentos cardíacos. Observe em que situações elas ocorrem, o tempo de duração das palpitações e quais outros sintomas você geralmente sente.
Além do eletrocardiograma, o médico pode solicitar exames de sangue e urina, testes do seu nível de estresse, raio-x do tórax e ecocardiograma. O monitor de Holter, que é um exame de monitoramento do coração por 24 ou 48 horas, pode ser utilizado para que o profissional obtenha um registro mais preciso do seu ritmo cardíaco.
O tratamento irá depender da causa da palpitação cardíaca. Primeiro, é importante evitar o que provoca as ocorrências de palpitação, como situações e ambientes estressantes, tabagismo, cafeína e álcool.
Se a causa direta for um problema no coração, você precisará tomar remédios betabloqueadores ou bloqueadores de cálcio para controlar o funcionamento desse órgão.
Em eventos estressantes, ela pode vir acompanhada de sudorese, muita dificuldade para respirar, calafrios e dor no peito. Nesses casos, incluir algumas práticas na sua rotina pode ser útil para manter o equilíbrio emocional e a calma, como:
Em caso de aumento dos batimentos cardíacos após usar um remédio específico, você deve informar ao seu médico para que ele possa prescrever outro medicamento a fim de diminuir esse efeito adverso.
Uma vez que a pessoa tenha o hábito de fumar ou usar adesivos com nicotina, a melhor medida de tratamento será parar com o consumo. A mudança na frequência cardíaca não será rápida, mas poderá ser observada depois de 3 a 4 semanas sem o uso da nicotina.
Fazer exercícios regularmente irá equilibrar diversos processos metabólicos, como nível de açúcar no sangue, resistência cardíaca e respiratória, pressão arterial e níveis de colesterol, por exemplo. Consequentemente, com a melhora desses níveis metabólicos, as alterações cardíacas são prevenidas.
Em resumo, separamos essas 10 dicas para reduzir o risco de palpitações:
A insuficiência cardíaca acontece quando a capacidade do coração de bombear sangue é reduzida devido a uma arritmia. Essa condição afeta, principalmente, um dos lados do coração, mas pode afetar ambos os lados em casos avançados. Pode aparecer de forma repentina ou se tornar crônica, ocorrendo durante semanas, meses ou anos.
Outra complicação ocorre em um quadro de doença arterial coronariana, quando os vasos sanguíneos não conseguem enviar sangue, nutrientes e oxigênio suficientes para o coração. Essa complicação resulta do entupimento parcial ou total dos vasos em consequência do nível elevado de gordura no sangue.
Outros problemas podem ser originados do mau funcionamento das válvulas cardíacas ou do músculo cardíaco.
A palpitação pode aparecer também associada a quadros de desmaios e derrames. Então, se você estiver com suspeita de alguma dessas complicações, é mais seguro consultar um profissional de saúde.
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