A polissonografia, também conhecida pelas siglas PSG ou exame do sono, é um teste usado para diagnosticar distúrbios do sono. Esse exame registra as ondas cerebrais, frequência cardíaca, nível de oxigênio no sangue, respiração e o movimento das pernas e dos olhos durante o sono.
Além de ajudar a diagnosticar distúrbios do sono, esse teste registra seus padrões noturnos e pode ser usado para ajudar no tratamento das pessoas que já foram diagnosticas com distúrbios do sono. Veja a seguir como funciona o exame do sono, quando fazer e onde.
Antes disso, não deixe de conferir os 5 tipos de distúrbio do sono mais comuns e uma lista de 12 alimentos para melhorar o sono, que também podem ajudar caso você esteja com problemas na hora de dormir.
A polissonografia registra e transmite eletronicamente as atividades físicas específicas enquanto a pessoa dorme, e essas gravações resultam em dados que um especialista qualificado em sono analisa para poder descobrir se a pessoa sofre com algum distúrbio do sono.
O exame do sono fornece informações específicas para tecnólogos do sono através de equipamentos e observações, incluindo:
Tudo isso é analisado e examinado enquanto que os pacientes estão dormindo. Alguns exames podem diagnosticar:
Embora essa lista não esteja completa, ela representa muitos dos distúrbios do sono mais comuns.
Há quatro tipos de exames do sono, são eles:
Você irá passar a noite no centro de sono para realizar a polissonografia e poderá levar itens que usa durante a sua rotina de dormir para facilitar o processo, podendo dormir com suas roupas de dormir, e também não irá dividir o quarto com mais ninguém.
A sala onde esse exame é realizado é semelhante a um quarto de hotel e durante o teste ela permanece escura e silenciosa.
Cada quarto possui o seu próprio banheiro. Na área do quarto onde você irá dormir há uma câmera de vídeo que filma no escuro para que os tecnólogos de polissonografia possam monitorar o que está acontecendo quando as luzes estão apagadas. Também há um sistema de áudio para que os profissionais possam conversar com você e monitorar o barulho fora da sala.
Depois de se preparar para dormir, um dos técnicos irá colocar sensores em seu couro cabeludo, têmporas, peito e nas pernas que são conectados por fios a um computador. Os fios são longos o suficiente para que você possa se mexer na cama. Um pequeno clipe também é colocado no seu dedo ou ouvido para monitorar o nível de oxigênio no sangue.
Os tecnólogos acompanham seus pacientes durante a noite que, se precisarem de ajuda, podem se comunicar com eles através do equipamento de monitoramento. Eles podem entrar na sala para desconectar os fios caso você precise se levantar durante a noite.
Embora você provavelmente não adormeça tão facilmente ou não durma tão bem neste local em comparação com o seu próprio quarto, isso geralmente não afeta os resultados. Uma noite inteira de sono não é necessária para obter resultados precisos da polissonografia.
Os médicos pedem esse exame por diversos motivos, como por exemplo devido a preocupações de que os pacientes possam estar passando por uma das seguintes situações:
O trabalho de um tecnólogo do sono é deixar os pacientes o mais confortáveis possível durante o exame do sono, e você como paciente também irá registrar seus resultados e observações com precisão para poder trabalhar com o médico e assim obter um diagnóstico preciso e um tratamento eficaz.
A polissonografia pode ser feita em vários hospitais e clínicas especializadas, inclusive pode ser realizada através do SUS – Sistema Único de Saúde, desde que, assim como todos os outros exames, exista encaminhamento médico. Vários planos de saúde também costumam possuir cobertura para este tipo de exame.
Embora o exame do sono pode ser solicitado por qualquer médico, normalmente é solicitado por um profissional que atua na área do sono, como um neurologista, otorrinolaringologista, psiquiatra e pneumologista.
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