A indústria de suplementos nutricionais está sempre se inovando, buscando novos produtos e prometendo inúmeros benefícios.
A manipulação da mídia, ao oferecer uma variedade enorme de produtos, acaba confundindo os consumidores, ao invés de esclarecê-los.
Muitas vezes as informações são confusas, pouco claras, deixando dúvidas quanto à segurança de consumir esses suplementos nutricionais. O que é fato e o que são falsas promessas?
O mais grave é que tomar suplementos de forma leviana, sem orientação, poderá trazer riscos à saúde, ao invés de seus benefícios.
Passaremos a tratar dos riscos e benefícios dos suplementos nutricionais, passando algumas dicas para que sua próxima compra seja mais consciente.
Dos suplementos disponíveis e facilmente encontrados no mercado brasileiro, os mais vendidos são os vitamínicos e os ômegas.
– Multivitamínicos
O campeão de vendas. Talvez um dos mais antigos suplementos alimentares. A princípio, é considerado seguro para cobrir déficits nutricionais, desde que haja um acompanhamento profissional, assegurando dosagem, levando em consideração a idade, peso e sexo do consumidor.
– Suplementos desportivos
Essa categoria é muito grande. Geralmente, são encontrados em pílulas, em pó, fórmulas e bebidas. Trazem nutrientes para hidratar e aumentar a capacidade física (creatina, proteínas, aminoácidos e elementos que ajudam a otimizar o metabolismo de gorduras).
Evidentemente, o efeito é conseguido de forma gradual. Seu consumo deverá estar associado à dieta correta e exercícios físicos.
– Cálcio
É um dos minerais que mais precisam ser repostos. A idade, hábitos alimentares, consumo de refrigerantes e excesso de cafeína, falta de exercícios, e outros fatores contribuem para a perda gradual do cálcio ao longo dos anos.
O cálcio reforça a saúde dos ossos e dentes, enquanto a vitamina D ajuda o corpo na absorção do cálcio. Nem todos podem consumi-lo, principalmente doentes renais crônicos, que precisam de acompanhamento médico permanente.
– Suplementos do complexo B
Vamos encontrar nos rótulos as descrições: tiamina, niacina, riboflavina, ácido pantotênico, vitaminas B6 e B12.
Com o envelhecimento, a absorção dessas vitaminas vai diminuindo. Há casos em que alguns tipos de medicamentos também interferem nesse processo.
– Suplementos de vitamina C
Vendida e consumida há muitos anos, geralmente em comprimidos efervescentes, com o intuito de melhorar o sistema imunológico e combater gripes e resfriados, porém, essa questão é bastante discutível, e sua eficácia não é comprovada.
– Suplementos de vitamina D
A vitamina D, em conjunto com o cálcio, é necessária para ajudar a evitar a osteoporose, fortalecer ossos e dentes. Os estudos apontam que 1000 UI por dia serão suficientes para evitar riscos de toxicidade.
Para obter efeitos melhores, tome Sol, pela manhã, diariamente.
– Glucosamina e condroitina
Indicada como coadjuvante no alívio de dores articulares, encontra respaldo na classe médica, fator esse comprovado quando receitado e indicado por reumatologistas, em conjunto com anti-inflamatórios e analgésicos.
– Óleo de peixe
Os estudos mostram que o óleo de peixe, o famoso ômega-3, é um cárdio-protetor. Geralmente encontrado em cápsulas, é um dos suplementos mais consumidos. Um dos motivos é a propaganda massiva em todas as mídias.
Outro fator é a facilidade, visto que seria preciso consumir peixe diariamente, no almoço e jantar, para obter a mesma quantidade de óleo que as cápsulas oferecem.
A maioria dos suplementos nutricionais à venda no Brasil, teoricamente, não oferece riscos, mas é preciso estar atento às vendas pela internet, de fabricantes desconhecidos. Estes suplementos podem não trazer exatamente o que sua fórmula promete. É preciso estar atento.
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