A vitamina K injetável pode ser encontrada na forma de Vita K (fitomenadiona), um medicamento disponibilizado na versão solução injetável e que é de uso intramuscular/subcutâneo, adulto e pediátrico.
A comercialização do remédio deve acontecer mediante a apresentação da receita médica. Veja para que serve e como aplicar esse medicamento e aproveite para conhecer os alimentos ricos em vitamina K e quais são os sintomas e causas da falta de vitamina K.
Cada mL contém:
Veículo: solutol, glicose, álcool benzílico e água para injetáveis.
As informações são da bula de Vita K da União Química, disponibilizada pela Anvisa.
A vitamina K injetável Vita K pode ser indicada pelo médico no tratamento e na prevenção de problemas de coagulação, associados à formação insuficiente de fatores de coagulação, quando a condição for causada pela deficiência de vitamina K ou relacionado à diminuição da atividade do nutriente.
O medicamento também pode ser empregado na prevenção e na terapia de doenças hemorrágicas em recém-nascidos e na deficiência da protrombina (proteína importante para coagulação) ocasionada pela utilização de medicamentos ou substâncias como cumarina ou derivados da indanediona.
O remédio ainda pode ser recomendado pelo médico nas seguintes situações:
De acordo com informações da bula, a vitamina K injetável pode provocar as seguintes reações adversas:
Caso experimente algum dos efeitos colaterais mencionados acima ou ainda qualquer outro tipo de reação adversa ao usar o remédio, procure rapidamente o auxílio do médico, mesmo que imagine não se tratar de um sintoma de gravidade elevada.
Isso é fundamental para verificar a real gravidade do problema, receber o tratamento necessário e saber como proceder com segurança em relação á continuidade do uso do medicamento.
A vitamina K injetável Vita K não pode ser utilizada por pessoas que apresentam hipersensibilidade a qualquer um dos componentes da fórmula do medicamento.
O uso do medicamento exige cautela nas mulheres que amamentam e deve ser utilizada pelas mulheres grávidas apenas quando for realmente necessário, sempre conforme a orientação do médico.
Nos pacientes idosos, a dosagem do remédio deve ser a menor possível. A dosagem indicada para as crianças não deve ser excedida porque pode existir o risco de desenvolvimento de hemólise (destruição de células – hemácias – do sangue), hiperbilirrubinemia (aumento da quantidade de bilirrubina – pigmento – no sangue) e icterícia em recém-nascidos, principalmente nas crianças prematuras, associados à dosagem.
Para os diabéticos, é importante ter conhecimento que o medicamento apresenta açúcar em sua composição.
Já foram observadas reações severas, inclusive a morte, durante e imediatamente depois da administração parenteral (por injeção) da fitomenadiona, em alguns casos quando o paciente recebeu o medicamento pela primeira vez.
Geralmente, esses sintomas são parecidos com a hipersensibilidade e anafilaxia (alergia), o que pode incluir choque, parada cardíaca e parada respiratória.
Como a maioria desses efeitos colaterais ocorreu depois da administração endovenosa (na veia), mesmo quando foi tomado o cuidado de diluir a fitomenadiona e evitar a infusão rápida, o uso da via endovenosa para aplicar vitamina K injetável deve ser restrito a situações nas quais não é possível outro tipo de administração e o elevado risco for justificável, sempre e somente de acordo com as recomendações do médico.
Quando usado conforme indicado, o medicamento não está associado à toxicidade. É importante saber também que o princípio ativo do remédio não neutraliza a ação anticoagulante da heparina.
Antes de iniciar o tratamento com o medicamento é necessário informar ao médico a respeito de qualquer outro remédio, suplemento ou planta que utilize para que o profissional verifique se não faz mal usar Vita K ao mesmo tempo em que a substância em questão.
É preciso ainda informar que usa o medicamento antes de fazer algum exame, pois o tratamento pode resultar em alterações no tempo de protrombina, que deve ser regularmente monitorado.
Vita K, assim como acontece com outros remédios, não pode ser utilizada sem o conhecimento do médico porque isso pode ser perigoso para a saúde.
No caso da vitamina K injetável Vita K, a bula enfatiza que, sempre que for possível, o medicamento deve ser aplicado pela via subcutânea (debaixo da pele) ou intramuscular.
Já quando a administração endovenosa for inevitável, a orientação do documento é que o remédio seja injetado bem devagar, sem exceder 1 mg por minuto.
Em qualquer uma das vias utilizadas, é essencial seguir todos os cuidados e ensinamentos passados pelo médico a respeito de como o medicamento deve ser aplicado. Desobedecer isso ou fazer de qualquer jeito pode trazer consequências negativas.
Em caso de dúvidas, é melhor recorrer ao médico para esclarecê-los do que não ter certeza do que deve ser feito e errar na hora de dar a injeção.
A dosagem indicada de Vita K varia de acordo com o caso a ser tratado e a idade do paciente, portanto, o usuário do medicamento precisa obedecer às instruções passadas por seu médico neste sentido.
A bula do remédio também adverte que o paciente precisa seguir as orientações do médico em relação aos horários de uso e a duração do tratamento. Outro alerta deixado pelo documento é que não se deve interromper o tratamento com Vita K sem o conhecimento do médico.
Atenção: este artigo serve unicamente para informar e jamais pode substituir a consulta ao médico e a leitura da bula na íntegra, que precisam acontecer antes do uso de qualquer medicamento, o que inclui a vitamina K injetável Vita K.
Referências Adicionais:
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