O bilionário Bryan Johnson, que está há anos dedicado nos estudos para rejuvenescer, decidiu mudar o foco: agora, o empresário afirma que vai tornar-se imortal com a ajuda da inteligência artificial.
O ricaço, que tem a casa toda equipada e segue uma dieta extremamente restrita para garantir mais alguns bons anos de vida, decidiu que só isso não era o suficiente. “A morte sempre foi inevitável, por isso tomamos essas providências. Falamos sobre imortalidade em termos de realizações profissionais. Falamos sobe vida após a morte. Essas são as formas com que lidamos com a morte. Agora, temos a possibilidade real de estender nossa vida para um horizonte desconhecido”, refletiu, em entrevista à revista GQ.
“Isso é a extensão. Mas também temos a capacidade de começar a migrar para sistemas computacionais. Hoje, de forma ainda bastante rudimentar, tenho uma ‘IA Bryan’ que absorveu tudo o que já falei na vida”, completou.
O empresário celebrou a possível eficácia da técnica. “Essa ‘IA Bryan’ é bem boa. À medida que a tecnologia evolui, o ativo mais valioso será a existência; a imortalidade, como a concebíamos antes – seja ela por conquistas, por descendentes ou pela vida após a morte -, será desvalorizada em comparação com ‘existir’. Essa é a minha aposta fundamental para o futuro”, declarou.
Bryan também detalhou todos os cuidados que toma, desde a hora que acorda. Ele acorda todos os dias entre às 4h30 e 5h da manhã e já sai da cama um minuto após despertar. Na sequência, o empresário expõe os olhos à luz de 10.000 lux e mede a temperatura do ouvido. “Depois de quatro anos fazendo isso, minha temperatura corporal caiu dois graus. E há boas evidências de que espécies com temperaturas basais baixas vivem mais”, observou.
Johnson também cuida dos cabelos, se higieniza e toma sua bebida matinal antes de seu treino de uma hora. “Faço terapia de luz vermelha, depois oxigenoterapia hiperbárica, depois sauna, me enxáguo e me preparo para o trabalho” listou.
O bilionário também pontuou seus objetivos com os estudos e forma de vida: “Não estou defendendo a imortalidade. Não estou defendendo a utopia. Nós, como espécie, estamos com a existência em risco. Não sabemos se os humanos terão um papel no futuro. Não sabemos se vamos sobreviver a este momento. Já estamos prontos para atacar uns aos outros. A aniquilação nuclear é uma possibilidade. Trata-se de um momento em que evoluímos para uma espécie que diz: a única coisa que temos em comum é que ninguém quer morrer agora”.
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