O cortisol é um hormônio da família dos esteroides, produzido na região superior das glândulas suprarrenais, localizadas logo acima dos rins.
Este hormônio está ligado diretamente às respostas do corpo ao estresse, tendo como principal função a de regular tais respostas. Dessa forma, alguns dos papéis desempenhados pelo cortisol no nosso corpo são:
Como qualquer outro hormônio, a quantidade de cortisol liberado pelo corpo está suscetível a sofrer possíveis desequilíbrios, o que pode acarretar em algumas consequências e sintomas no organismo. Tanto o excesso quanto a falta de cortisol podem trazer efeitos adversos.
Os níveis de cortisol no corpo podem aumentar por dois motivos principais: devido a administração de medicamentos corticoides por um período superior a 15 dias aproximadamente, ou então pelo aumento de produção da própria substância pelas glândulas suprarrenais.
Caso o aumento do cortisol seja devido ao uso de medicamentos, é indicado que se procure o médico responsável pela sua indicação para realizar um acompanhamento do quadro inicial e avaliar os níveis de cortisol no sangue.
Já no caso de se tratar de um aumento natural causado pelas próprias glândulas produtoras do hormônio, há alguns possíveis motivos, como o excesso de estresse, a falta de uma rotina e constância nas horas de sono, disfunções nas glândulas suprarrenais e a presença e desenvolvimento de tumores no cérebro.
No caso do aumento de cortisol causado pela presença de tumores no cérebro, outros sintomas não relacionados ao aumento da produção do hormônio serão percebidos, como por exemplo perda de equilíbrio, convulsões, dores de cabeça, fraqueza e até mesmo mudanças de personalidade. Neste caso, busque ajuda médica oncológica o mais rápido possível.
O alto nível de cortisol no sangue pode trazer diversos sintomas, os principais são:
O controle dos níveis de cortisol pode ser feito principalmente com algumas mudanças de hábitos, como por exemplo, realizar atividades físicas com certa constância e incluir na alimentação alguns alimentos que possuam ação no controle dos níveis de estresse e de açúcar no sangue, como é o caso do inhame, da aveia, da linhaça e do ovo.
Reduzir o estresse do dia a dia também tem um papel importante na redução dos níveis de cortisol no sangue. Portanto, aprender a lidar melhor com o estresse e, em alguns casos, buscar por terapias e ajuda psicológica, pode também ajudar.
A quantidade e qualidade do sono de uma pessoa podem alterar significativamente seus níveis de cortisol, de maneira que manter uma boa rotina na hora de dormir pode diminuir os níveis do hormônio no organismo.
Para isso, ir dormir todas as noites no mesmo horário, não consumir bebidas que possuam cafeína após as 17 ou 18 horas e reduzir o uso de eletrônicos pelo menos uma hora antes de dormir podem ser de grande ajuda.
Em alguns casos, o uso de suplementos pode auxiliar na redução dos níveis de cortisol, de preferência quando feitos com o auxílio de um médico ou nutricionista, de maneira a indicar a suplementação mais adequada.
Algumas opções que costumam ser administradas são o óleo de peixe, rico em ômega 3, e a planta medicinal ginseng indiano, que possui propriedades calmantes e tem ação direta nas glândulas suprarrenais, podendo reduzir a produção de cortisol.
Em geral, se tratando de casos em que o hormônio é mais produzido devido ao estresse, o cortisol alto pode ser facilmente controlado com as mudanças de hábito descritas. Porém, é importante que se investigue outras possíveis origens caso as mudanças de hábito não surjam efeitos ou não seja decorrente do excesso de estresse.
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