Saúde na Mídia

Homem que viveu em “pulmão de ferro” por 70 anos morre de Covid

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Equipe MundoBoaForma

Depois de sobreviver com a ajuda de um pulmão de ferro por mais de 70 anos, o norte-americano Paul Alexander morreu após contrair Covid-19.

Com uma história de vida que mais parece ter saído de um filme de ficção científica ou de um filme de terror, o homem que viveu desde os seis anos dentro de um cilindro de aço, que o ajudava a respirar, faleceu aos 78 anos, na última segunda-feira, em decorrência da doença causada pelo novo coronavírus.

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Imagem: Reprodução GoFundMe

Alexander ficou conhecido no mundo inteiro como o “homem do pulmão de ferro”, após perder a capacidade de respirar. Desde então, vivia dentro de uma máquina que durante surtos da doença, era muito popular em hospitais.

Ele, aos 77 anos, carregou um recorde do Guinness Book como a pessoa que viveu por mais tempo respirando com o auxílio do instrumento.

A história de Paul

Foi durante uma tarde de verão de 1952, após sair na chuva para brincar com seu irmão, que Paul Alexander teve sua vida mudada para sempre. Aquilo que, no começo, parecia ser um simples resfriado, acabou sendo diagnosticado como pólio. 

Em meio a um surto de poliomielite, aos seis anos de idade, Paul contraiu a doença causada pelo poliovírus e viu sua saúde se deteriorar rapidamente, fazendo com que ficasse permanentemente de cama e incapaz de falar.

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Embora a poliomielite, atualmente, esteja erradicada, graças à invenção em 1955 de uma vacina, infelizmente, Paul pegou a doença antes da chegada dessa vacina. A única forma que teve de sobreviver ao problema, que até então era uma sentença de morte, foi o pulmão de aço, que o manteve vivo por mais de 70 anos.

O primeiro registro de uso da máquina é de 1928 e nas décadas de 1940 e 1950, durante surtos da poliomielite, elas eram populares em hospitais, porém, acabaram caindo em desuso com a invenção da vacina contra poliomielite.

Mas Paul, que ganhou o documentário The Man in an Iron Lung (A Polio Survivor’s Story), mesmo aprisionado nessa máquina, tinha mais de 300 mil seguidores no TikTok, compartilhava sua rotina nas redes, conseguiu se formar em direito, como teve livros publicados.

Isso até ser hospitalizado com Covid-19 em fevereiro, em uma situação vista como muito delicada. 

Então, em um comunicado, publicado em uma página de financiamento para Paul nas redes sociais, o mundo ficou sabendo que o guerreiro não resistiu à doença.

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Seu irmão fez questão de postar um comunicado, agradecendo a todos que ajudaram na campanha: “Sou muito grato a todos que doaram para a campanha de financiamento do meu irmão. Isso permitiu que ele vivesse os últimos anos da vida dele sem estresse e vai ajudar a pagar pelo funeral neste momento tão difícil.”

Você já conhecia a história de Paul? O que mais chamou a sua atenção no caso? Comente abaixo!

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