A ileostomia é um procedimento cirúrgico realizado na região do íleo, que corresponde à porção final do intestino delgado, sendo antecedido pelo duodeno (porção inicial do intestino, localizada logo após ao estômago) e pelo jejuno (porção central), e separada do intestino grosso por uma válvula, a válvula ileocecal.
A ileostomia é uma cirurgia realizada quando é necessário ligar alguma parte da porção final do intestino delgado ao ambiente externo, fazendo com que o material fecal e os gases sejam eliminados por uma bolsa ajustada ao corpo, não passando pelas áreas posteriores do intestino delgado e pelo intestino grosso.
Conforme a bolsa vai sendo preenchida ao longo do dia pelo conteúdo digestivo, a pessoa deve realizar mecanicamente o esvaziamento do compartimento, o que pode ocorrer entre 5 a 8 vezes por dia dependendo da dieta seguida e dos remédios administrados.
Ostomia é o nome dado a um tipo de intervenção cirúrgica realizada com o propósito de ligar um órgão do corpo ao ambiente externo.
No caso das ostomias intestinais, as cirurgias fazem a comunicação entre o intestino e o meio externo ao corpo, desviando o fluxo natural das fezes da pessoa até o estoma, uma abertura feita cirurgicamente no abdome, sendo coletada por uma bolsa acoplada à região.
Dependendo de cada caso, estes desvios intestinais podem ser realizados de maneira definitiva, em que o paciente deverá manter a bolsa de ostomia de maneira permanente, ou podem também ser temporárias, alterando o fluxo de fezes apenas durante algum tratamento específico ou durante o período de cicatrização pós cirúrgica na região.
Há dois tipos principais de ostomias:
As ileostomias são necessárias quando há a remoção de uma porção do intestino delgado ou grosso, ou em casos que estes mesmos locais necessitam de um período de cicatrização.
Alguns possíveis casos em que ela pode ser necessária são:
Os principais cuidados que devem ser tomados após a realização de uma ileostomia estão relacionados com o estoma e a bolsa acoplada, para se evitar infecções e inflamações na região.
É recomendado que a bolsa de ostomia seja retirada e higienizada sempre que o compartimento esteja com ⅓ da sua capacidade total preenchida, ajudando a evitar possíveis vazamentos indesejados.
O conteúdo das bolsas deve ser descartado no vaso sanitário para evitar infecções a partir do contato com o material. As bolsas podem ser descartáveis ou reutilizáveis. Caso sejam reutilizáveis, devem ser higienizadas de acordo com instrução médica antes de serem recolocadas no estoma.
Após o descarte das fezes e higienização ou descarte da bolsa, é importante que se limpe devidamente a região externa do estoma. A forma de limpeza mais adequada deverá ser realizada de acordo com as instruções do enfermeiro responsável. Após a limpeza, deve-se secar bem a área antes de colocar a bolsa novamente.
O médico responsável pode também indicar o uso de algum produto que evite irritações na pele, como pomadas ou sprays que auxiliem na proteção da região próxima ao estoma.
Uma última recomendação pós ileostomia é a de ingerir maiores quantidades de água. O volume ideal a ser ingerido deverá ser consultado com o médico, mas é importante que este consumo aumente.
Esta maior ingestão de água se faz necessária uma vez que as fezes não passarão pelo intestino grosso, onde ocorre a reabsorção da água, fazendo com que os riscos de desidratação em pessoas com ileostomia seja consideravelmente maior que o de pessoas que não possuem a bolsa na região.
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Uso a bolsa. Sem problemas. Só tive problemas com um remédio azitromicina, que faz a bolsa descolar até 4 x ao dia. É a mesma coisa da bolsa colostomia.uma chateação