Entenda exatamente o que é antidoping, quais são as substâncias e métodos proibidos em diferentes modalidades e os respectivos motivos.
De tempos em tempos, escutamos falar que um atleta conhecido foi pego em um exame antidoping. Mas você saberia dizer exatamente o que é antidoping?
Como você já deve ter imaginado, os esteroides anabolizantes fazem parte do grupo das substâncias proibidas pela regulação antidoping. No entanto, vamos conhecer abaixo quais outros compostos integram essa lista.
A definição do dicionário para o que é antidoping consiste em: “opor-se a ou proibir o doping ilegal (como o doping sanguíneo ou o uso de esteroides anabolizantes ou hormônios do crescimento) para melhorar a performance atlética”.
De acordo com o Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos de Tóquio 2020, o doping é o uso não somente de substâncias como também de métodos proibidos para aumentar a performance de um atleta. A definição também envolve esconder ou a tentativa de ocultar esse uso.
Existe toda uma amplitude de substâncias e métodos para melhorar a performance atlética de modo trapaceiro nas competições que, com o avanço científico, tem se tornado progressivamente diversificada.
O antidoping também é definido como um conjunto de atividades que têm o objetivo de eliminar o doping do esporte, ao mesmo tempo em que protege os atletas limpos (que não fazem uso de substâncias ou métodos ilegais) e a integridade do esporte, de acordo com explicação do Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos de Tóquio 2020.
No ano de 1999, a Agência Mundial Antidoping (WADA, sigla em inglês) foi estabelecida com o intuito de promover as atividades internacionais antidoping em todos os esportes. Mais tarde, foi publicado o Código Mundial Antidoping para servir como um conjunto de regulações universais para a comunidade esportiva internacional.
É o Código Mundial Antidoping que define as seguintes 10 violações contra a regra do antidoping:
Uma vez que já aprendemos o que é antidoping, chegou a hora de conhecermos quais substâncias são proibidas pela regra antidoping, ou seja, que são classificadas como doping.
A WADA, que já publicou a lista atualizada para 2020 com as substâncias e métodos proibidos, esclarece que para fazer parte desta lista, uma substância precisa obedecer a pelo menos dois dos três seguintes critérios:
Por exemplo, os agentes anabolizantes, os hormônios peptídicos, os fatores de crescimento e substâncias associadas ou análogas, os beta-2-agonistas, os moduladores hormonais e metabólicos, os diuréticos, os agentes mascarantes, a manipulação do sangue e dos componentes sanguíneos, manipulação física e química e doping celular e genético fazem parte do grupo de substâncias e métodos proibidos pela WADA em todos os períodos – na época e fora da época de competições.
Já os estimulantes, os narcóticos, os canabinoides e os glicocorticoides estão proibidos pela agência durante os períodos de competições.
Os betabloqueadores são proibidos na época e fora da época de campeonatos para esportes como arco e flecha e tiro. Já esportes como golfe, automobilismo, bilhar, esqui, snowboard e esportes subaquáticos proíbem os betabloqueadores nos períodos de competições.
O atleta profissional precisa conhecer a lista completa e específica das substâncias e métodos proibidos pela regulação antidoping. É importante também que ele esteja cercado de treinadores, médicos, farmacêuticos e outros profissionais éticos, que o auxiliem a evitar as substâncias e os métodos proibidos no antidoping.
Ainda é fundamental que o atleta profissional leia sempre a bula e todas as informações referentes à formulação de todos os medicamentos, suplementos e produtos cosméticos que utilizar para não correr o risco de usar uma substância proibida sem querer ou sem saber.
Por mais óbvio que isso seja, vale a pena frisar que o doping é algo errado e condenável, uma vez que viola valores do esporte como jogo limpo (fair play) e trabalho em equipe, além de provocar danos enormes à integridade e à atração do esporte, conforme frisa o Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos de Tóquio 2020.
Além disso, o doping pode envolver a utilização de substâncias e métodos em propósitos completamente diferentes aos que o seu uso foi originalmente destinado, o que pode resultar em perigos para a saúde do atleta.
Isso sem contar que o doping é uma atitude imoral que trai a confiança dos telespectadores, patrocinadores e de todo o país representado pelo atleta que tomou mão das substâncias ou métodos proibidos como forma de ter vantagem ilegal em competições.
Referências Adicionais:
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