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Rim de porco transplantado para humano funciona há um mês

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Equipe MundoBoaForma

Cirurgiões do Centro Médico NYU Langone Health, nos Estados Unidos, anunciaram o sucesso de um transplante de rim de porco geneticamente modificado para humano na quarta-feira (16/08).

O órgão continuava funcionando adequadamente após 32 dias do transplante, o que representou o maior período alcançado até então com esse tipo de procedimento. 

O rim suíno foi transplantado em 14 de julho deste ano para o corpo de um paciente de 57 anos em estado de morte cerebral. A família autorizou que o seu organismo fosse utilizado em prol do avanço da ciência e o seu coração estava sendo mantido ativo através de suporte de um ventilador mecânico.

Esse tipo de transplante, de órgãos de espécies diferentes, é chamado xenotransplante e foi o quinto a ser realizado. Até setembro será observada a aceitação do órgão pelo corpo humano e dados adicionais serão analisados para se obter um entendimento mais abrangente do método.

Cirurgia de transplante renal Cirurgia de transplante renal
Procedimento foi realizado em paciente em estado de morte cerebral

O transplante foi liderado pelo cirurgião e pesquisador Robert Montgomery, que já havia conduzido outros dois procedimentos semelhantes em 2021, e pelo professor e presidente do Departamento de Cirurgia da NYU Langone e diretor do Transplant Institute, H. Leon Pachter.

Para os médicos, esse pode ser o último passo para a realização de xenotransplantes em cenários reais. Acredita-se que ter mais órgãos à disposição ajudaria a reduzir as filas de transplantes.

Porém, evitar a rejeição do órgão após ele ser ligado ao sistema circulatório do receptor é o principal desafio desse tipo de transplante.

Em experimentos anteriores, foram realizadas até 10 alterações genéticas para evitar a rejeição. No último procedimento, os pesquisadores modificaram apenas um gene do órgão e implantaram a glândula timo do porco na superfície do rim, com o propósito de ensinar o sistema imunológico humano a não atacar o órgão transplantado.

Segundo o cirurgião, logo após o transplante, o novo rim começou a produzir urina. Nas semanas seguintes, os cientistas avaliaram o desempenho do órgão por meio de biópsias semanais.

De acordo com os resultados, os níveis de creatinina no sangue estavam dentro do ideal, o que indica um bom funcionamento do órgão. As informações são do Metrópoles.

Você já conhecia essa modalidade de transplante? O que achou desse tipo de procedimento? Comente abaixo!

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