Tandrilax Dá Sono? Para Que Serve, Posologia e Efeitos Colaterais
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Equipe MundoBoaForma
Dormir bem é algo essencial para a nossa vida, afinal precisamos descansar para recarregar as baterias e estarmos prontos para as atividades do dia a dia.
Além disso, a falta de sono já foi associada a malefícios como o prejuízo à memória e concentração, o risco de ter problemas no coração, derrame, hipertensão e diabetes, a diminuição da libido, envelhecimento da pele e o aumento de peso, por exemplo.
Por outro lado, quando tomamos um remédio que causa sonolência além da conta, fazendo com que o corpo queira dormir mesmo depois de uma boa noite de sono, a rotina fica bem atrapalhada. Afinal, como trabalhar direito, praticar exercícios físicos ou se dedicar para montar e preparar nossas refeições saudáveis?
Por isso, vamos falar sobre um medicamento específico e tentar descobrir se ele causa esse efeito. O Tandrilax dá sono ou não? Está dentro da sua lista de efeitos colaterais? É o que vamos ver abaixo.
Para que serve Tandrilax?
Antes de sabermos se o Tandrilax dá sono, precisamos checar o que é e para que serve o medicamento, não é mesmo?
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Pois bem, a indicação do remédio refere-se ao tratamento do reumatismo, que é um conjunto de doenças que pode afetar as articulações, os músculos e o esqueleto, trazendo dor, restrição de movimento e eventual presença de sinais inflamatórios.
Alguns exemplos da doença são: lombalgia (dor na coluna lombar), osteoartrite (inflamação articular que também atinge o osso), crise aguda de artrite reumatoide ou outras artropatias (doenças das articulações) reumáticas, crise aguda de gota e estados agudos pós-inflamatórios e pós-cirúrgicos.
Tandrilax também pode ser utilizado como coadjuvante no tratamento de processos inflamatórios graves que surgem em decorrência de quadros infecciosos.
O medicamento é de uso oral e adulto e pode ser encontrado em embalagens com 4, 15 ou 30 comprimidos. Cada um desses comprimidos traz em sua composição as substâncias: cafeína, carisoprodol, diclofenaco sódico e paracetamol. As informações são da bula do remédio disponibilizada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
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Tandrilax dá sono?
Para sabermos de Tandrilax dá sono, precisamos consultar o que a bula diz a respeito desse efeito. E, de acordo com o documento, o remédio tanto pode aumentar o sono como pode diminuí-lo.
A bula informa que uma das reações adversas comuns do medicamento, que ocorrem entre 1 de cada 100 e 1 de cada 10 usuários, é a insônia. Porém, a sonolência também aparece na lista como um dos possíveis efeitos colaterais de Tandrilax.
De acordo com a bula, a sonolência é uma reação incomum do remédio, com ocorrência entre 1 de cada 1000 e 1 de cada 100 pessoas que utilizam o medicamento.
Se você sentir uma falta de sono ou um aumento de sono que venha a prejudicar durante o tratamento com o remédio, procure a ajuda do médico que prescreveu Tandrilax para você para saber o que deve fazer.
Efeitos colaterais de Tandrilax
De acordo com a bula apresentada pela Anvisa, o remédio pode provocar os seguintes efeitos colaterais:
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Aumento das enzimas do fígado;
Cefaleia (dor de cabeça);
Tontura;
Tremor;
Dor;
Hemorragia gastrointestinal;
Perfuração gastrointestinal;
Úlceras gastrointestinais;
Diarreia;
Indigestão;
Náusea;
Vômito;
Prisão de ventre;
Flatulência;
Dor abdominal;
Azia;
Retenção de líquidos;
Edema (inchaço);
Erupção cutânea;
Prurido (comichão);
Edema facial;
Anemia;
Distúrbios de coagulação;
Broncoespasmo;
Rinite;
Zumbido;
Febre;
Doença viral;
Hipertensão;
Insuficiência cardíaca congestiva;
Urticária;
Vertigem;
Agitação;
Depressão;
Irritabilidade;
Ansiedade;
Alopecia (queda de cabelo ou pelo);
Dermatite;
Eczema (inflamação cutânea);
Meningite asséptica;
Pneumonia;
Convulsões;
Pancreatite;
Hepatite fulminante;
Insuficiência hepática;
Perda auditiva;
Agranulocitose (queda de um tipo de glóbulos brancos no sangue);
Reações anafilactoides (semelhantes à anafilaxia);
Dermatite esfoliativa;
Eritema multiforme (inflamação da pele com lesões avermelhadas, vesículas e bolhas);
Síndrome de Stevens-Johnson (doença de pele grave);
Necrólise epidérmica tóxica (doença em que a camada superficial da pele se desprende em lâminas);
Arritmia cardíaca;
Vasodilatação periférica (altas doses do remédio);
Infarto do miocárdio;
Angina (dor no peito);
Aumento do risco de problemas cardiovasculares;
Palpitações;
Taquiarritmia;
Síncope;
Hipotensão ortostática (pressão baixa ao levantar-se);
Distúrbios hidroeletrolíticos (referentes a líquidos e eletrólitos) – hipocalemia, hipercalemia e hiponatremia);
Redução de testosterona circulante,
Aumento da estrona (hormônio estrogênico);
Aumento das globulinas carreadoras de hormônios sexuais,
Rabdomiólise (degradação do tecido muscular);
Aumento da atividade motora do cólon;
Cirrose hepática;
Fibrose hepática;
Hepatotoxicidade;
Doença inflamatória intestinal;
Ulceração colônica;
Constrição dos diafragmas intestinais;
Perda proteica;
Esofagite;
Proctite (inflamação no reto);
Enterocolite (inflamação no intestino delgado e no intestino grosso) pseudomembranosa;
Melena (fezes com sangue);
Icterícia (amarelamento da pele, olhos e mucosas);
Doença fibrocística das mamas (mamas irregulares e granulosas);
Redução das taxas de concepção;
Aumento das taxas de gestações múltiplas (homens);
Aumento da perda de massa óssea;
Hipotermia;
Coagulação intravascular disseminada;
Meta-hemoglobinemia.
Porfiria aguda intermitente;
Sepse;
Anafilaxia;
Reação de sensibilidade cruzada (meprobamato);
Reação de hipersensibilidade imune (quadriplegia, tontura, ataxia, diplopia, confusão mental, desorientação, edema angioneurótico e choque anafilático);
Dorsalgia (dor nas costas) crônica;
Paralisia muscular;
Aumento da vigília;
Hemorragia cerebral;
Amnésia,
Acidente vascular cerebral;
Encefalite;
Mioclonia;
Redução da capacidade cognitiva;
Alucinações;
Psicose;
Retinopatia;
Infiltrado de córnea;
Visão borrada;
Conjuntivite;
Alteração do timbre de voz;
Insuficiência renal aguda;
Síndrome nefrótica;
Nefrotoxicidade;
Necrose papilar;
Cistite;
Disúria;
Hematúria;
Nefrite intersticial;
Oligúria;
Poliúria;
Proteinúria;
Angioedema;
Dispneia;
Hiperventilação;
Taquipneia;
Edema agudo de pulmões;
Pneumonite;
Parestesia;
Fasciculações (movimento muscular pequeno e involuntário);
Destruição acetabular;
Reações adversas gastrointestinais graves como ulceração, sangramento e perfuração do estômago ou dos intestinos quando o uso é prolongado de diclofenaco (substância presente na composição do remédio), especialmente para pacientes idosos e debilitados;
Aumento do risco de dano dos rins, com prejuízo à função renal, mediante o uso crônico do diclofenaco sódico;
Dificuldade do diagnóstico de condições abdominais agudas, causado pelo carisoprodol (outra substância presente na composição de Tandrilax);
Contração involuntária do esfíncter de Oddi (zona de maior pressão que regula a passagem da bile para o duodeno) e diminuição da secreção dos canais da vesícula biliar e do pâncreas, provocados pelo carisoprodol;
Vício e síndrome de abstinência (mediante a descontinuação do remédio), em decorrência do uso prolongado de Tandrilax;
Reações alérgicas como coceira, vermelhidão, febre, icterícia, cianose (coloração azul na pele por conta da falta de oxigenação) ou sangue nas fezes, que requer a suspensão imediata do remédio;
Maior risco de pressão baixa em pacientes desidratados, por conta do carisoprodol;
Risco de depressão respiratória, principalmente em pacientes idosos.
Ao sofrer com um dos efeitos mencionados acima ou ainda qualquer outro tipo de reação adversa, procure rapidamente o seu médico para saber como deve proceder.
Contraindicações e cuidados com Tandrilax
O medicamento está contraindicado para os seguintes grupos de pessoas:
Crianças e adolescentes;
Com hipersensibilidade (alergia) a qualquer um dos componentes da fórmula;
Com insuficiência cardíaca;
Com insuficiência hepática;
Com insuficiência renal grave;
Com hipertensão arterial grave;
Com hipersensibilidade a anti-inflamatórios, como o ácido acetilsalicílico, com o desencadeamento de quadros reativos como os asmáticos que, por sua vez, podem causar acessos de asma, urticária ou rinite aguda;
Com hipertensão intracraniana (pressão alta no cérebro);
Com trauma cranioencefálico (trauma cerebral);
Com atividade reduzida de uma enzima do fígado, o citocromo CYP2C19, por conta de doenças ou o uso de medicamentos.
Tandrilax também não é aconselhado a mulheres que estejam grávidas ou no período do aleitamento. O uso do remédio exige cuidados em relação à reativação de úlceras pépticas para os pacientes com histórico de indigestão, sangramento intestinal ou a própria úlcera péptica.
O medicamento exige cuidados especiais ainda quando trata-se de pacientes idosos, com doenças cardiovasculares, com doenças no fígado, nos rins ou nos pulmões.
O tratamento prolongado com Tandrilax – por mais de 10 dias – também deve ser cauteloso e requer a realização de exames de sangue e provas da função do fígado antes do início do tratamento e a seguir. Resultados como a diminuição da contagem de leucócitos e/ou plaquetas e do hematócrito (volume ocupado pelos glóbulos vermelhos em porcentagem) exigem a suspensão do medicamento.
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Enquanto estiver usando o remédio, recomenda-se que o paciente evite dirigir carros, motos, entre outros veículos, e operar máquinas perigosas.
O médico deve ser informado a respeito dos medicamentos, suplementos e produtos naturais como plantas medicinais que o paciente fizer uso para que determine se não existe risco de interação entre as substâncias e Tandrilax.
Posologia de Tandrilax
Para comprar o medicamento é necessário apresentar a receita médica. Logo, o paciente deve tomar Tandrilax de acordo com o que foi indicado pelo médico, respeitando a dosagem, os horários de uso e a duração do tratamento determinada pelo profissional.
A bula ressalta que o médico deve analisar individualmente o quadro de cada paciente e, então, definir os detalhes do tratamento, levando em conta a idade e as condições gerais de cada um.
Ainda assim, o documento determina que devem ser administradas as doses eficazes mais baixas e, sempre que possível, o tratamento não deve ter uma duração maior do que 10 dias. Outra orientação da bula é que o tratamento não seja interrompido sem o conhecimento do médico.
O documento também alerta que a dose mínima diária recomendada é de um comprimido a cada 12 horas e que não se deve ultrapassar a dosagem máxima de um comprimido a cada oito horas. Os comprimidos de Tandrilax devem ser ingeridos inteiros na hora das refeições, acompanhados de líquido, e não devem ser partidos ou mastigados, completa a bula.
Você já tinha ouvido falar ou sentido que o Tandrilax dá sono após tomá-lo? Já precisou tomar esse medicamento para que tipo de tratamento? Comente abaixo!
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