O treino com corda naval é um tipo de treinamento que já foi associado a benefícios como o aumento da força, da potência e da resistência, além de ser classificado como um treinamento metabólico e de tonificação muscular.
A treinadora Danielle Hopkins explicou que a modalidade serve tanto como um treino aeróbico como um treinamento completo de fortalecimento do corpo. Segundo ela, a atividade é especialmente boa para trabalhar o core e a parte superior do corpo.
O treino com corda naval vale a pena para quem deseja construir músculos ou mudar a rotina da malhação sem precisar aderir a pesos extremamente pesados. As cordas criam força e tensão a partir de ângulos que são mais difíceis de serem atingidos com os treinamentos básicos com pesos e surpreendem e confundem os músculos, fazendo com que novos ganhos sejam adquiridos.
Os exercícios com a corda naval também contribuem em relação à estabilidade e mobilidade.
Vamos conferir agora um apanhado de 7 dicas para melhores resultados com o treino com corda naval:
Para ter bons resultados no treino com corda naval é fundamental que você escolha uma boa academia que forneça os melhores equipamentos e profissionais para que o seu treino aconteça da melhor maneira possível.
Por isso, pesquise a respeito das academias da sua cidade que oferecem o treino com corda naval, converse com pessoas que fazem a atividade nesses lugares e fale com os instrutores responsáveis pelo treinamento, tirando todas as suas dúvidas, antes de tomar a sua decisão final.
Caso a academia não ofereça a corda ou você vá fazer o treino em casa mesmo, a dica é optar por cordas de nylon com terminações emborrachadas, que fazem com que seja mais fácil agarrar a corda quando as mãos estão suadas.
Se puder, conte com a ajuda de um bom personal trainer para selecionar uma corda de qualidade e que seja bem adequada a você e às necessidades do seu treinamento.
Agora falando do momento da execução do exercício propriamente, uma dica do criador do sistema original de um tipo de treino com cordas, John Brookfield, é tentar fazer diferentes movimentos para trabalhar diferentes músculos e habilidades.
É aconselhável não mover a corda somente para cima e para baixo, mas também movimentar o equipamento de um lado para o outro, o que dá maior ênfase aos quadris e ao core, além de ajudar a criar uma estabilidade em todo o corpo.
Ao movimentar as cordas em círculos, o praticante pode melhorar a mobilidade e a amplitude de movimento dos ombros, o que auxilia em relação a diminuição dos riscos de lesões.
Alguns praticantes fazem uso das cordas como um exercício finalizador ou uma atividade presente em um circuito maior. Entretanto, Brookfield explica que é possível ter um bom treinamento só com as cordas.
Converse com o seu treinador a respeito da possibilidade de executar um treino com corda naval complato na sua rotina. Por exemplo, uma das sugestões é fazer ondulações com a corda durante 20 minutos.
Segundo Brookfield, mover-se para longe do ponto de ancoragem da corda diminui a intensidade do exercício, enquanto mover-se para perto do ponto de ancoragem aumenta essa intensidade.
O profissional aconselha passar dois minutos mais perto do ponto de ancoragem e um minuto longe dele durante o treino. Brookfield esclareceu que o período passado mais distante do ponto de ancoragem serve como uma recuperação ativa.
Em um único circuito com a corda naval é possível integrar uma série de exercícios que podem ser feitos com o auxílio do equipamento. Alguns deles são: prancha, polichinelos, movimentos circulares duplos com a corda, batidas com a corda no chão, lunge com ondulações com a corda e agachamento thrust com batida dupla com a corda no chão.
São indicados ainda outros exercícios como: burpee com salto duplo lateral, agachamento com salto com ondulações com a corda, movimentos cruzados com a corda e flexão com ondulações duplas com a corda.
Converse com o seu treinador a respeito da possibilidade de inserir exercícios diversos no seu treino com corda naval como forma de tornar o circuito mais interessante e divertido. Assim, você fica mais motivado para malhar do que ficaria se tivesse que fazer os mesmos movimentos com as cordas durante toda sessão.
Especialmente para quem não está acostumado a treinar com cordas pesadas ou fazer qualquer tipo de treinamento mais pesado, é fundamental começar aos poucos, mesmo se toda a sessão seja feita com as cordas.
Seja sincero com seu treinador a respeito do seu nível físico – até porque uma hora outra ele vai identificar qual é o seu nível real – e não tenha vergonha de começar devagar, evoluindo aos poucos, até chegar aos exercícios mais complexos.
É melhor fazer isso e ir ganhando aptidão física aos poucos do que querer iniciar logo em uma intensidade que o seu corpo não aguenta e acabar se lesionando. E uma vez lesionado, não dá para obter nenhum tipo de avanço ou bons resultados.
Antes de incluir o treino com corda naval ou qualquer atividade física diferente à sua rotina de malhação, você deve fazer uma avaliação médica para se certificar de que está realmente apto a executar esse tipo de atividade e saber em que intensidade deve começar o treinamento em questão.
Até porque não dá para falar em melhores resultados se você acabar lesionando-se durante os exercícios, como falamos acima.
Também vale a pena contar com o acompanhamento e orientação de um bom personal trainer que te ensine a técnica correta de cada movimento, o que diminui as chances de lesão, e esteja por perto caso você se machuque para dar os primeiros socorros.
Caso resolva treinar sozinho, sem a ajuda do instrutor, tenha certeza de que sabe corretamente a técnica dos movimentos, para que o treino seja efetivo e seguro. E se sofrer algum tipo de lesão ou machucado, busque ajuda imediata de um médico, visto que você não terá o apoio do treinador para lhe prestar os primeiros socorros.
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