A Organização Mundial da Saúde (OMS) constatou que no Brasil são 13 milhões de pessoas sofrendo de depressão. No mundo sabe-se que são 340 milhões pessoas depressivas e que cerca de 850 mil suicídios são provocados anualmente por causa da depressão. Em 2009 alguns pesquisadores de Londres realizaram uma pesquisa sobre comida processada como fast foods e outros alimentos industrializados e constataram que isso aumenta o risco de depressão em até 58%.
Ao contrário, pessoas que se alimentavam de forma mais saudável consumindo vegetais, peixes e frutas apresentaram menos chances de desenvolver esse problema. Foram observados e acompanhados diversos alimentos antidepressivos.
Pesquisadores da Universidade de Oxford avaliaram os dados de 11 estudos de qualidade que investigaram a relação entre dieta e depressão unipolar e/ou sintomas depressivos em adultos (com idade entre 19-97). Os pacientes nesses estudos foram monitorados no período de 2 a 13 anos – tempo suficiente para dizer se a dieta alimentar pode ter um impacto sobre os sintomas.
Os resultados, publicados no Journal of Human Nutrition and Dietetic mostraram que o risco de depressão diminuía quanto maior fosse a ingestão de ácido fólico, ômega-3 ácidos graxos e ácidos graxos monoinsaturados; alimentos como azeite de oliva e peixes; e uma dieta rica em frutas, vegetais, nozes e legumes.
Esta análise apresenta algumas evidências que sugerem que, para algumas pessoas que sofrem de depressão, os alimentos antidepressivos talvez seja a melhor terapia, muito mais eficazes do que medicamentos, sendo uma espécie de terapia natural.
Não é por acaso que os alimentos que pareciam diminuir o risco de depressão foram os vegetais e frutas, uma vez que esses são verdadeiramente alimentos antidepressivos, com uma alta densidade de nutrientes, magnésio e vitaminas do complexo B, que causam sensação de bem estar.
A deficiências nesses nutrientes, seja a partir de uma dieta rica em alimentos processados, seja pelo declínio em culturas de agricultura intensiva, devido à alta utilização de fertilizantes e pesticidas, poderia ser uma explicação para entender por que a depressão está tão presente no mundo desenvolvido.
Em 2010 verificou-se que a falta de qualidade da dieta está relacionada ao desenvolvimento de depressão. O que foi denominado uma dieta “tradicional”, que incluía vegetais frescos, frutas, carne bovina, carne de cordeiro, peixes e grãos integrais, foi associada a um risco 35% inferior de adquirir depressão e 32% inferior ao risco de desenvolver transtornos de ansiedade.
Em comparação à típica dieta “ocidental” de alimentos processados ou gordurosos, grãos refinados, produtos ricos em açúcar e cerveja, esta foi associada a um risco mais elevado. Um terceiro tipo de dieta chamado de dieta “moderna”, que foi baseada principalmente incluindo frutas, saladas, peixes, tofu, feijão, nozes, iogurte e vinho tinto, não teve nenhum resultado sobre o risco de depressão.
Em outro estudo, pesquisadores na Grã-Bretanha observaram a dieta de mais de 3.000 funcionários públicos de meia idade ao longo de cinco anos, em comparação com uma parcela de pessoas que tinha uma dieta baseada em junk food, rica em carne processada, chocolates, sobremesas, frituras, cereais refinados e produtos laticínios ricos em gordura. Estes apresentavam 58% mais probabilidade de relatar sintomas de depressão. Aqueles que consumiram uma dieta rica em frutas, vegetais e peixes tinham 26% menos chances de ter depressão.
Um outro estudo mostrou como gorduras trans alimentares pode provocar irritabilidade e agressividade. A revisão de 2008 de dados sobre terapias nutricionais para a depressão descobriu que vitaminas essenciais, minerais e ácidos graxos como o ômega-3 são frequentemente deficientes na população em geral e são excepcionalmente deficientes em pacientes que sofrem de transtornos mentais. De acordo com a revisão, suplementos diários de nutrientes vitais muitas vezes reduziram os sintomas dos pacientes.
Os suplementos que continham aminoácidos também reduziram os sintomas, porque eles são convertidos em neurotransmissores que aliviam a depressão e outros distúrbios mentais. Com base nos dados, os investigadores relataram que suplementos nutricionais podem ser apropriadas para controlar a depressão, transtorno bipolar, esquizofrenia e transtornos de ansiedade, bem como transtornos alimentares.
Estima-se que em torno de 1 em cada 7 adultos irá desenvolver uma depressão tão forte que precisará recorrer a tratamento em algum momento de sua vida. Além de uma dieta com alimentos antidepressivos, há outras maneiras naturais para solucionar a depressão, tais como as ervas. Manter um peso saudável e fazer exercícios regulares também são importantes para ajudar a manter o seu nível de humor.
Estudos recentes sugerem que a terapia da conversação pode ser tão benéfica ou melhor do que medicamentos no tratamento da depressão, sendo assim encaminhadas a terapeutas ao invés de ser prescritos medicamentos.
Veja abaixo os alimentos antidepressivos que podem ser coadjuvantes e aliados das pessoas na prevenção da depressão e integre-os à sua dieta diária para afastar o mal que assola a humanidade de uma vez por todas:
Veja Todos Comentários
Sofro de depressão desde os meus 15 anos..
Ultimamente está mais visivel, nas minhas atitudes.nervosismo, irritação estão a flor dabpele, já frequentei psicóloga por uns 2 anos e, nunca kiz tomar meeicamentos. Atualmente passando por pro: emocionais estão mto abalada e procuro algo natural, alternativa para me superar.. nn estou mais tendo tempo nem para procurar novamente minha médica e, estou vivendo uma turbulência
Espero que tenha sucesso na sua busca por uma melhora, tudo de bom pra vc