Saúde na Mídia

Cientistas usam IA para devolver movimento a homem paralisado

Publicado por
Valdir Campos

No universo da saúde, avanços tecnológicos têm aberto portas para inovações extraordinárias. Uma descoberta recente trouxe um sopro de esperança a quem perdeu a mobilidade. Cientistas da Holanda, com a ajuda da inteligência artificial, devolveram a capacidade de movimento a um suíço paralisado em consequência de uma queda no gelo.

O segredo dessa notável recuperação está nos implantes colocados no cérebro e no abdômen do paciente. Quando o indivíduo pensa em realizar movimentos, estes dispositivos inteligentes estimulam os músculos específicos, tornando possível ativar partes do corpo antes inertes.

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Impacto da tecnologia na vida dos pacientes

O progresso é tão significativo que permite, por exemplo, que pessoas previamente imóveis movam braços, mãos e dedos. A empresa por trás desta tecnologia revolucionária, a Onward, expressou sua satisfação com os resultados preliminares do procedimento em declarações à CNN Internacional.

Implantes no cérebro e abdômen ativam músculos ao pensar em se mover

Imaginemos o impacto disso na vida de alguém. Segundo o neurocientista Gregoire Courtine, mente brilhante por trás desta inovação, algo tão simples quanto abrir e fechar a mão se torna um marco importante para um paralisado. Com esses avanços, pacientes adquirem a capacidade de comer sozinhos, por exemplo, resgatando parte de sua autonomia.

Sucessos anteriores e avanços futuros

Vale lembrar que este não é o primeiro sucesso da equipe de Courtine. Em maio, utilizando a mesma tecnologia inovadora, eles restauraram parcialmente a habilidade de caminhar de Gert-Jan Oskam, um holandês que havia se tornado tetraplégico após um acidente de bicicleta. 

O progresso, destacado na prestigiada revista Nature, não devolveu a Oskam uma locomoção perfeita, mas ofereceu a ele a possibilidade de ficar de pé e caminhar. A longo prazo, essa tecnologia ainda promove o crescimento das fibras nervosas, ajudando na recuperação do sistema nervoso.

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Desafios na restauração de movimentos finos

No entanto, é válido notar que, em comparação com a restauração da capacidade de andar, fazer o mesmo com os braços e as mãos é desafiador. A complexidade reside, principalmente, na recuperação dos movimentos finos dos dedos.

No entanto, como toda tecnologia de ponta, esta também vem acompanhada de preocupações éticas. Existe o medo de que, ao interpretar pensamentos, a tecnologia possa comprometer a privacidade dos pacientes. Porém, a equipe responsável esclarece: os implantes decodificam apenas pensamentos ligados ao movimento. A compreensão atual sobre o código neural é insuficiente para acessar pensamentos em sua totalidade.

Há preocupações éticas, mas os implantes só decodificam pensamentos de movimento

Este projeto revolucionário ainda está em fase de testes e pode continuar em avaliação por mais alguns anos. Contudo, caso continue mostrando resultados promissores, seus ensaios podem ser ampliados em escala global.

O que você avançou na medicina? Acredita que trará uma melhor qualidade de vida aos pacientes? Deste surpreendente caso, o que mais chamou a sua atenção? Comente abaixo!

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Valdir Campos

Valdir de Campos Júnior é estudante de jornalismo, e combina sua paixão pela escrita com um forte interesse pelo universo da saúde e boa forma. Valdir é motivado pela curiosidade e pelo desejo de adquirir conhecimento, visando inspirar e informar as pessoas sobre um estilo de vida saudável.

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