A colestase é um problema de saúde que impede ou diminui o fluxo da bile, um líquido produzido pelo fígado para ajudar na digestão de gorduras no intestino, através dos canais biliares do corpo.
Isso pode resultar no acúmulo de substâncias tóxicas no fígado e na corrente sanguínea, causando uma série de sintomas, tais como icterícia (coloração amarelada da pele e dos olhos), coceira na pele, fadiga, dor abdominal e fezes claras.
Diversos fatores podem desencadear a colestase, incluindo doenças hepáticas, obstruções biliares, infecções e uso de determinados medicamentos.
O tratamento para colestase depende da causa do problema e pode incluir medicamentos, mudanças no estilo de vida e, em alguns casos, cirurgia.
Você sabia que a colestase pode afetar a digestão e causar sintomas desconfortáveis? Veja abaixo tudo sobre os sintomas, causas e tratamento.
Como vimos, a colestase ocorre quando há uma diminuição ou interrupção do fluxo de bile do fígado para o intestino delgado, ocasionando a insuficiência na produção de bile para o corpo.
A bile é uma substância importante para a digestão dos alimentos. Quando não é produzida em quantidades suficientes, ela se acumula no corpo, causando uma série de sintomas desagradáveis e potencialmente graves.
A intensidade e gravidade dos sintomas de colestase podem ser influenciadas pela causa, motivo que ocasionou a condição e também pelo seu tempo de duração.
Também é importante destacar que nem todas as pessoas com colestase apresentam todos esses sintomas, e a gravidade e duração dos sintomas podem variar de pessoa para pessoa.
Se você está apresentando sintomas de colestase, é fundamental procurar um médico ou médica para receber um diagnóstico preciso e um tratamento adequado para sua condição.
As possíveis causas de colestase podem ser divididas em duas categorias distintas, veja abaixo:
Diversas doenças relacionadas ao fígado, tais como a doença hepática alcoólica, hepatite aguda, cirrose causada pela hepatite viral C ou B, cirrose biliar primária cicatricial, obstrução dos ductos biliares e câncer, podem levar à colestase de origem intra-hepática.
Além dos fatores mencionados, a colestase também pode ser causada por medicamentos mal administrados, como contraceptivos orais, amoxicilina, clorpromazina e outros. Ademais, durante a gravidez, os hormônios podem influenciar o fluxo biliar e levar à colestase.
As causas extra-hepáticas da colestase podem incluir câncer no ducto biliar e no pâncreas, pancreatite, que é a inflamação do pâncreas, cálculos na vesícula biliar e estenose, que é o estreitamento do ducto biliar.
A presença de sintomas como aumento da vesícula biliar e dor no lado direito do abdômen podem indicar uma possível causa da colestase extra-hepática.
Para realizar a desobstrução dos ductos biliares, o seu médico ou sua médica poderá solicitar o agendamento de uma cirurgia ou exame de endoscopia. Na endoscopia e na cirurgia, é utilizado um tubo flexível com uma câmera na ponta para auxiliar a visualização das estruturas durante os procedimentos.
Há diversas maneiras de se tratar uma obstrução no interior do fígado, variando conforme a causa do problema.
Se a causa da colestase foi um medicamento mal administrado, seu médico ou médica deverá descontinuar seu uso e, se necessário, buscar outro medicamento como alternativa.
Nos casos em que a causa é uma hepatite aguda, é indicado que você evite ou interrompa o uso de substâncias nocivas para o fígado, como alguns medicamentos ou álcool. Nessas situações, após a hepatite completar seu curso, os sintomas de colestase e icterícia costumam desaparecer.
O seu médico ou sua médica poderá prescrever colestiramina por via oral, para melhorar a coceira. Esse medicamento age unindo-se a determinados produtos biliares no intestino, fazendo com que eles não sejam reabsorvidos e não irritem a pele.
A vitamina K pode ser benéfica para melhorar a coagulação do sangue, porém não é muito recomendada, se o fígado já estiver muito danificado.
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