A cirurgia para retirada de cisto no ovário é um procedimento comum conduzido por médicos e médicas especialistas em ginecologia e cirurgia.
Quando o cisto no ovário atinge proporções significativas, causa sintomas frequentes ou apresenta sinais suspeitos de malignidade nos exames, a cirurgia é indicada como forma de tratamento. Além disso, a cirurgia pode ser necessária em casos de cistos que não desaparecem após o tratamento conservador.
Os cistos ovarianos têm formatos de sacos preenchidos com líquido, e podem se formar nos ovários, provocando sintomas desconfortáveis, incluindo dor.
Embora nem todos os cistos necessitem de intervenção cirúrgica, aqueles que crescem rapidamente ou causam sintomas graves podem precisar ser removidos.
Há duas formas de realizar a cirurgia, tanto por laparoscopia quanto laparotomia, dependendo do tamanho do cisto e de outros fatores.
Na laparoscopia, um tubo com câmera é inserido por uma pequena incisão no abdômen para visualizar e remover o cisto com instrumentos cirúrgicos. Já na laparotomia, é realizada uma incisão maior para a remoção do cisto.
Antes da cirurgia para a retirada do cisto no ovário, a pessoa pode precisar realizar alguns exames para verificar se está tudo bem e evitar problemas e imprevistos durante o procedimento.
O tempo que o paciente leva para se recuperar pode variar de acordo com o tipo de cirurgia e o tamanho do cisto. A pessoa precisará de um período para descansar e cuidar da sua saúde.
Você já conhece a cirurgia de retirada de cisto no ovário? Confira abaixo qual é o procedimento mais adequado em cada caso, quais as diferenças entre eles e como ter um pós-operatório mais tranquilo.
Existem duas maneiras de realizar a cirurgia para a retirada do cisto no ovário: por laparoscopia e laparotomia. Confira abaixo mais informações sobre esses dois procedimentos.
A laparoscopia é considerada o principal tratamento cirúrgico para o cisto no ovário, uma vez que causa o mínimo de danos ao ovário e envolve apenas a retirada do cisto. Por isso, essa é uma cirurgia recomendada para mulheres que ainda desejam engravidar.
A laparoscopia é um procedimento cirúrgico minimamente invasivo que utiliza um laparoscópio, um instrumento composto por um tubo equipado com uma câmera em sua extremidade.
O procedimento é realizado com o paciente sob anestesia geral, e o laparoscópio é inserido por pequenas incisões no abdômen, geralmente localizadas abaixo do umbigo.
A partir daí, o cirurgião ou a cirurgiã tem acesso visual à área do ovário afetado pelo cisto por meio da imagem exibida em um monitor, capturada pela câmera na ponta do laparoscópio.
Usando outras ferramentas cirúrgicas, o cirurgião ou cirurgiã faz incisões adicionais no abdômen para remover o cisto do ovário.
O cisto pode ser removido completamente ou em partes, dependendo do tamanho e da localização. Em algumas situações, pode ser necessário remover todo o ovário.
Uma vez finalizada a remoção do cisto ou do ovário, as pequenas incisões são fechadas com pontos ou curativos.
Embora a pessoa possa sentir alguma dor e desconforto após o procedimento, o seu médico ou a sua médica pode prescrever analgésicos para aliviar esses sintomas. A recuperação completa geralmente leva de uma a duas semanas.
No entanto, em alguns casos, a laparotomia pode ser a cirurgia mais comum para remover os cistos ovarianos, pois a laparoscopia nem sempre é possível.
O pós-operatório da laparoscopia pode apresentar variações de acordo com a complexidade da cirurgia e com a recuperação individual de cada paciente.
No entanto, existem alguns cuidados recomendados:
Nos primeiros dias após a cirurgia, é comum que o paciente sinta dor e desconforto na região operada.
No entanto, o médico pode prescrever analgésicos para aliviar esses sintomas, além de outros medicamentos prescritos. Em casos de complicações, como sangramento, dor intensa, febre ou dificuldade para respirar, é recomendado procurar ajuda médica imediatamente.
A laparotomia é indicada quando há cisto no ovário com tamanho considerável e envolve a realização de um corte na região abdominal, permitindo que o cirurgião tenha visão direta do ovário e remova o tecido necessário.
Em certos casos de cistos ovarianos, durante o procedimento cirúrgico, pode ser necessário remover tanto o ovário quanto a trompa afetados, especialmente se o cisto for maligno.
Embora ainda exista a possibilidade de infertilidade, muitas mulheres ainda conseguem engravidar, já que o outro ovário pode continuar funcionando normalmente e produzindo óvulos.
A laparotomia para retirada do cisto é realizada sob anestesia geral. O cirurgião ou a cirurgiã faz um corte na barriga da paciente para poder ter acesso aos órgãos internos, podendo ser em diferentes formatos, como na vertical, horizontal ou diagonal, dependendo da escolha do seu médico ou sua médica e da extensão da cirurgia.
Após o corte na barriga, o médico procura o ovário com o cisto. Então o cisto é cuidadosamente removido do ovário, sendo que em alguns casos, é necessário tirar todo ovário.
Após a remoção do cisto, o cirurgião ou cirurgiã fecha a incisão com pontos ou grampos. Em seguida, a pessoa é levada a uma sala para se recuperar da anestesia.
O tempo de recuperação depende do tipo de laparotomia e da extensão da cirurgia. Normalmente, a pessoa pode receber alta em poucos dias, mas é necessário seguir em repouso e cuidados posteriores para garantir uma recuperação completa.
É importante lembrar que cada caso é único e o procedimento cirúrgico pode variar segundo a gravidade do cisto e demais condições de saúde da pessoa. Antes de realizar a cirurgia, é fundamental conversar com seu médico ou médica para verificar os riscos e benefícios envolvidos. Veja aqui, 19 cuidados antes e depois de toda cirurgia.
O pós-operatório da laparotomia pode requerer mais tempo e cuidados do que o da laparoscopia.
Assim como a laparoscopia, o pós-operatório da laparotomia pode variar de acordo com a evolução de cada paciente.
Porém, existem alguns cuidados que devem ser seguidos:
Para garantir uma recuperação adequada após a laparotomia, é fundamental seguir todas as orientações médicas. Em situações mais complicadas, pode ser preciso prolongar o período de internação e acompanhamento médico, mesmo após alta hospitalar.
Deixe um comentário