Não é novidade para ninguém que conforme os anos passam, a função mental de uma pessoa não continua a mesma. Assim, a cada vela apagada em um aniversário, um adulto pode ficar mais preocupado com a possibilidade de ver a sua mente entrar em declínio.
Entretanto, ainda que seja comum, dá para evitar o problema. A Universidade de Harvard, por meio da Harvard Health Publishing, nos ensina 12 estratégias que podem ajudar a manter o cérebro jovem:
Cientistas apontaram que as atividades cerebrais estimulam novas conexões entre as células nervosas e podem inclusive auxiliar o cérebro a gerar novas células.
As atividades que podem ajudar neste sentido são aquelas que estimulam a mente como ler, fazer cursos e praticar ginástica mental, como solucionar problemas de matemática e caça-palavras, por exemplo.
Além disso, experimentar tarefas que exigem destreza manual e esforço mental como desenhar, pintar e outras artes manuais também é aconselhável.
Você provavelmente já ouviu esse conselho como estratégia para cuidar do corpo, entretanto, as atividades físicas também podem fazer bem para a saúde da mente.
Fazer exercício frequentemente aumenta a quantidade de pequenos vasos sanguíneos que atuam no transporte do sangue rico em oxigênio à região do cérebro que é responsável pelo pensamento.
Além disso, acredita-se que os exercícios incentivam o desenvolvimento de novas células nervosas e aumentam as conexões entre as células cerebrais, a sinapse. Isso gera cérebros mais eficientes.
Os exercícios ainda diminuem o estresse mental, reduzem a pressão arterial, melhoram os níveis de colesterol e auxiliam a equilibrar os níveis de açúcar no sangue, por exemplo. A saber, fatores que fazem bem não somente para o cérebro como também para o coração.
Assim como acontece os exercícios, uma alimentação saudável não é benéfica apenas para o corpo, mas também é positiva para o cérebro.
Por exemplo, quem tem uma dieta similar à dieta mediterrânea tem uma tendência menor para comprometimento cognitivo e a demência. Portanto, aproveite para conhecer os alimentos bons para o cérebro e passe a integrá-lo desde já na sua alimentação.
Ter pressão alta na meia idade aumenta os riscos de sofrer com declínio cognitivo em uma idade mais avançada. Assim sendo, a recomendação é melhorar os hábitos de estilo de vida para manter a pressão arterial em níveis saudáveis e sob controle.
Como a pressão alta é uma doença silenciosa, ou seja, que não costuma apresentar sintomas, também é fundamental manter as consultas médicas regulares para verificar como anda a pressão arterial.
O descontrole dos níveis de açúcar no sangue é algo característico da diabetes, doença que é um importante fator de risco para o desenvolvimento da demência.
Aparentemente, quanto pior for o controle das taxas sanguíneas de glicose, maior é o risco de ter demências como a doença de Alzheimer.
Então, para prevenir a diabetes, a orientação é seguir uma alimentação saudável, praticar exercícios com frequência, manter um peso saudável e perder os quilos a mais caso esteja acima do peso.
Os níveis altos de colesterol ruim ou LDL são outro fator com ligação com o aumento do risco de desenvolver demência.
Nesse sentido, intervenções como alimentação saudável, prática frequente de exercícios físicos, controle do peso e evitar fumar tabaco são importantes para melhorar os níveis de colesterol. Conheça a dieta para LDL elevado.
Entretanto, para assegurar a manutenção de um perfil saudável de colesterol também é crucial manter o exames sanguíneos e as consultas médicas regulares.
Assim, se for necessário o uso de algum remédio para melhorar o controle do colesterol, o médico fará a prescrição correta.
Evitar todas as formas de tabaco é outra das orientações para manter o cérebro jovem. Uma pesquisa de 2012 associou o hábito de fumar a um declínio cognitivo mais rápido em homens.
Além disso, um estudo de revisão de 2015 apontou que os fumantes são 30% mais propensos a desenvolver a demência, ao passo que parar de fumar diminui o risco de demência ao nível dos não-fumantes.
Quando uma pessoa é jovem, ela não costuma pensar nas consequências que as noites de bebedeira com os amigos poderão ter futuramente. No entanto, a ingestão excessiva de álcool também é um dos principais fatores de risco para o desenvolvimento da demência.
Isso sem contar que limitar o consumo de bebidas alcoólicas é uma das intervenções para ter uma pressão arterial saudável e manter o cérebro jovem.
Pessoas que sofrem com ansiedade ou depressão e que passam por privação de sono e sentem-se exaustas costumam ter pontuações ruins em testes de função cognitiva.
Se você se sente ansioso e deprimido com frequência, procure então o auxílio de um psicólogo.
A orientação aqui é literal e fisicamente proteger a cabeça porque as lesões de nível moderado a severo na cabeça aumentam o risco de desenvolver comprometimento cognitivo, mesmo quando não há o diagnóstico de uma concussão.
Por fim, ter vínculos sociais fortes tem uma relação com uma diminuição no risco do desenvolvimento de demência, a uma maior expectativa de vida e a uma diminuição na pressão arterial, que é outra maneira de manter o cérebro jovem.
Por fim, aproveite para conferir esse vídeo da nossa nutricionista com 7 super alimentos para o seu cérebro.
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