O cuidado com a alimentação é indispensável quando se está à procura de um corpo saudável e em forma, uma vez que é através da dieta que nosso corpo obtém todos os nutrientes de que necessita para o metabolismo.
Muito embora todos os nutrientes sejam importantes para o funcionamento adequado do corpo, as proteínas são indispensáveis, e simplesmente não podemos viver sem elas.
Enquanto é possível passar toda uma vida sem consumir carboidratos e sobreviver quase seis meses sem ingerir um grama de gordura, certamente não passaríamos de 80 dias sem uma fonte proteica.
É necessário, portanto, consumir proteína todos os dias para manter não só os músculos como a pele, tendões, ossos e uma série de outros tecidos que dependem de aminoácidos para formarem suas estruturas.
E dentre os 22 aminoácidos de que necessitamos para nossas funções metabólicas temos o ácido glutâmico, um nutriente que tem atuação importante na formação de massa muscular, no funcionamento cerebral e serve até mesmo para desintoxicar o organismo.
Todas as proteínas são formadas por pequenos blocos conhecidos como aminoácidos. Quando são fabricados pelo próprio corpo, essas pequenas unidades são conhecidas como aminoácidos não-essenciais. Isso não quer dizer que não sejam importantes, mas apenas que não precisam ser obtidos através da alimentação.
Já os aminoácidos que não somos capazes de sintetizar e devem chegar até nós através da alimentação são conhecidos como essenciais. Ou seja, teremos sérios problemas se não os consumirmos regularmente em nossa dieta.
Também conhecido como glutamato, o ácido glutâmico é classificado como um aminoácido não-essencial. Ou seja, embora seja encontrado em uma série de alimentos, é também produzido em quantidade suficiente pelo nosso cérebro.
Nosso corpo contém aproximadamente 2 kg de ácido glutâmico, que pode ser encontrado em quase todas nossas proteínas e tecidos. E, além de fazer parte das proteínas, o ácido glutâmico também é essencial para a transmissão de impulsos nervosos (ou seja, ele atua como um neurotransmissor).
Sendo parte integrante de proteínas de origem vegetal e animal, o ácido glutâmico pode ser encontrado em quase todos os alimentos naturais, mas em maior concentração nos peixes, nas carnes vermelhas, leguminosas, laticínios e ovos.
Diariamente, cerca de 80 gramas de ácido glutâmico são liberadas dos músculos para a circulação sanguínea a fim de atender nossas necessidades metabólicas. Entre elas:
O ácido glutâmico também tem sido utilizado no tratamento da distrofia muscular, epilepsia, esquizofrenia, Parkinson e de transtornos de humor.
O ácido glutâmico não é a mesma substância que a glutamina, mas esta pode ser sintetizada no corpo a partir do ácido glutâmico. Esse processo ocorre quando o ácido glutâmico se liga a átomos de nitrogênio (resultantes da degradação das proteínas).
Aminoácido amplamente divulgado no meio fitness, a glutamina traz muitos benefícios aos praticantes de atividade física:
Como o estresse gerado por exercícios físicos intensos ou grande esforço mental tende a aumentar a demanda por glutamina, consumir alimentos ricos em ácido glutâmico pode ser uma maneira de, indiretamente, elevar a produção de glutamina.
As principais fontes de ácido glutâmico na dieta são as proteínas de origem vegetal e os ovos, carnes e laticínios.
Confira alguns dos alimentos mais ricos em ácido glutâmico para você aumentar naturalmente sua ingestão do aminoácido:
Apesar da frequente confusão, o ácido glutâmico não é exatamente a mesma substância que conhecemos como glutamato monossódico. Vamos entender o porquê.
Existem basicamente duas formas moleculares de ácido glutâmico, o L-ácido glutâmico e o D-ácido glutâmico.
Enquanto o L-ácido glutâmico encontrado em proteínas naturais está quase sempre ligado a um outro aminoácido, o D-ácido glutâmico é artificialmente isolado e produzido fora do corpo. A essa substância dá-se o nome de glutamato monossódico, um realçador de sabor que tem sido alvo de muitas controvérsias devido a seus possíveis efeitos colaterais sobre o sistema nervoso.
De maneira simplificada, podemos dizer então que o glutamato não está presente naturalmente nos alimentos, já que é resultante de manipulação química em laboratório.
Como se trata de um aminoácido que o corpo produz, não é necessário fazer suplementação com ácido glutâmico.
Para aqueles que apresentam uma deficiência do aminoácido, uma dose diária de 500 mg a 2000mg pode ser benéfica desde que consumida sob orientação profissional.
Pessoas que já tenham apresentado problemas renais, hepáticos ou neurológicos devem evitar a suplementação de ácido glutâmico – ou qualquer outro aminoácido – sem prescrição médica.
Possíveis efeitos colaterais da suplementação com ácido glutâmico incluem dores de cabeça, sudorese, sensação de queimação, taquicardia, náuseas e dores no peito.
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Será que poderiam me ajudar numa questão .. existe whey que tem somente ácido glutâmico .. é viável e seria algo bom tomar glutamina também .. antes do treino
Será que poderiam me ajudar numa questão .. mesmo o ácido glutâmico sendo sintetizado no organismo e virando glutamina ... Seria algo viável e bom tomar um whey mas que só tem ácido glutâmico .. e por isso também tomar a glutamina mesmo separadamente antes do treino ?? Pra ser algo completo ..Desde já agradeço a ajuda
A 55 anos eu sofri muito, quase perdi a memoria; tinha parado de estudar e nao tinha disposiçao para recomeçar foi quando conheci um medico psiquiatra, e tomando conhecimento do meu caso receitou-me acido glutamico, na ocasiao quem vendia era o laboratorio PARK DAVIS tomava 12 comprimidos por dia, recuperei a memoria, voltei a estudar e nao tive mais nenhuma dificuldade, terminei o ensino medio-fiz curso de direito, advoguei 26 anos, hoje tenho 80 anos, e ainda quando fico meia cansada da memoria tomo MEMORIOL pois e o que tem acido glutamico em maior quantidade, na ocasiao nao havia contra indicaçao, NA OCASIAO VINHA COM O NOME DE ACIDO GLUTAMICO,