Com apenas um ano e três meses de idade, Harper Walker enfrentou uma batalha assustadora quando foi diagnosticada com neuroblastoma cerebral, um câncer avançado, já em estágio 4, que é classificado como a última fase de desenvolvimento da doença.
O diagnóstico veio após um sintoma incomum: o seu olho ficou roxo sem razão aparente e não apresentava melhora.
Esse tipo de tumor, de acordo com o Instituto Nacional do Câncer (Inca), é comum em crianças, especialmente naquelas que são menores de 10 anos. Ele pode surgir em várias regiões do corpo, geralmente nas terminações nervosas e, posteriormente, espalhando-se.
Não é sempre que a doença gera sintomas. Mas, costumam ser formadas massas no abdômen da criança, o que pode provocar constipação, dor e desconforto. Essas massas também podem aparecer no tórax, pressionando os pulmões, ou em outras áreas do corpo.
Entretanto, no caso de Harper, as massas se desenvolveram no crânio e se disseminaram rapidamente. O quadro foi descoberto já no estágio 4. Segundo os pais, a garotinha possuía menos de 50% de chance de sobreviver por cinco anos.
Primeiramente, os pais acreditaram que a menina tinha batido o olho em algum brinquedo, mas o hematoma passou a crescer e a apertar o olho de Harper.
O clínico geral procurado por eles orientou a aguardar 15 dias para observar se a mancha desapareceria. Somente após esse período, a família recebeu a indicação de consultar um oftalmologista, que prontamente encaminhou a menina para a oncologia.
Desde o diagnóstico, Harper enfrentou 80 dias de quimioterapia intensa na sua luta contra o tumor. Devido ao tratamento, ela necessitou de várias transfusões de sangue, internações e antibióticos para combater infecções.
Embora o seu olho já esteja melhor, a luta de Harper está longe de terminar. Ainda há tumores resistentes que precisam ser removidos por meio de cirurgia. Além disso, a garotinha poderá precisar de outra série de quimioterapia de alta dose.
Diante desse cenário desafiador, os seus pais iniciaram uma campanha de financiamento coletivo para garantir fundos para o tratamento rápido e, com isso, evitar que o câncer avance. Eles também terão que monitorar a possibilidade de retorno dos tumores, que é de 60%. As informações são do Metrópoles.
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