Você já deve ter escutado que a comida é o combustível para as pessoas, e isso é verdade, pois a energia para viver vem através de três “macronutrientes” presentes na alimentação: a gordura, a proteína e os carboidratos.
Além deles, a alimentação fornece para as pessoas cerca de 40 micronutrientes como as vitaminas, minerais, fibras e fitonutrientes que são os produtos químicos vegetais.
Os nutrientes trabalham juntos, o que é chamado de sinergismo de nutrientes, e para que o corpo possa realizar suas atividades antioxidantes e anticancerígenas, é obrigatório que haja uma dieta rica em variedades de alimentos integrais como frutas e vegetais. Se uma pessoa recebe menos do que precisa em relação às suas necessidades nutricionais, ela corre o risco de comprometer a sua saúde e capacidade de funcionar de maneira adequada.
O mesmo acontece com o consumo excessivo de qualquer um dos macronutrientes. Apesar de que muitas pessoas saberem das implicações para a saúde de uma dieta rica em carboidratos, a dieta ocidental ainda está sobrecarregada de carboidratos refinados, e como resultado, muitas pessoas estão pagando o preço por isso.
Pães, doces e massas são exemplos de alimentos ricos em carboidratos que são ricos em amido, porém, ao contrário do que muitos acreditam, esses alimentos não são a única fonte de carboidratos.
Muitas pessoas acreditam que precisam evitar por completo todos os carboidratos para serem saudáveis e perderem peso, porém, a verdade é que este macronutriente é necessário para que todos possam ter uma boa saúde.
O problema é que cada um precisa de uma quantidade certa e dos alimentos certos, como aqueles encontrados em vegetais sem amido.
Durante a digestão, os carboidratos são convertidos em glicose (açúcar), e embora o cérebro use glicose como combustível para o corpo, esse tipo de combustível em excesso pode levar a todo tipo de doenças, incluindo e especialmente a diabetes tipo 2.
De acordo com uma pesquisa realizada nos Estados Unidos e publicada no American Journal of Clinical Nutrition, a diabetes tipo 2 é uma epidemia que está afetando uma proporção cada vez maior da população dos EUA, e acredita-se que o aumento do consumo de carboidratos refinados esteja relacionado ao aumento de risco de diabetes tipo 2.
Existem três tipos de carboidratos: açúcar, amidos e fibras. Dependendo da estrutura química do alimento e da rapidez com que o açúcar é absorvido e digerido, os carboidratos são chamados de simples ou complexos, e o tipo de carboidrato que você consome faz toda a diferença, já que os alimentos que contêm grandes quantidades de açúcares simples, especialmente frutose, elevam os níveis de triglicerídeos, que são as gorduras presentes no sangue e um importante barômetro da saúde metabólica. Os níveis elevados de triglicerídeos podem estar associados a doença coronariana, esteatose hepática e diabetes.
Os carboidratos complexos são aqueles digeridos mais lentamente e que fornecem uma liberação mais baixa e constante de glicose na corrente sanguínea. Assim como acontece com os açúcares simples, alguns alimentos ricos em carboidratos são melhores opções do que outros.
Grãos refinados, como farinha branca e arroz branco, foram processados, o que remove muitos nutrientes e fibras desses alimentos, e muitos deles não possuem vitaminas do complexo B e outros nutrientes importantes, a menos que em suas embalagens estejam marcados como “enriquecidos”.
Em contraste com os grãos integrais não refinados, eles retêm muitos desses nutrientes vitais, além de serem ricos em fibras, o que ajuda o sistema digestível a funcionar melhor, já que a fibra ajuda a pessoa a se sentir satisfeita, o que torna menos provável que ela coma esses alimentos em excesso.
Isso explica por que você se sente mais satisfeito depois de comer uma tigela de aveia em comparação com a mesma quantidade de calorias de doces açucarados.
Os carboidratos refinados ou carboidratos simples são aqueles digeridos rapidamente e que evitam os picos imediatos de glicose – energia, para a corrente sanguínea, e é por isso que quando alguém come um doce, por exemplo, pode sentir uma onda de energia e pode ser que logo em seguida sinta fadiga, quando essa explosão de energia se esgota.
Açúcares simples são encontrados em açúcares refinados, como o tradicional açúcar branco, que quando ingeridos, fornecem calorias, porém faltam minerais, vitaminas e podem levar ao ganho de peso.
Mas nem todos os açúcares simples são iguais. Há também os açúcares simples presentes em alimentos mais nutritivos, como é o caso das frutas e leite. Estes são açúcares “naturais”, e ao contrário dos refinados, geralmente vêm com vitaminas, fibras e minerais que são necessários para o corpo.
É realmente muito mais fácil definir quais são os carboidratos não refinados, pois todos os açúcares e amidos exceto aqueles que vêm na forma de um alimento natural, como é o caso de uma fruta, batata doce ou feijão, por exemplo, são carboidratos refinados.
Os métodos de processamento desses alimentos incluem extração industrial, concentração, purificação e transformação enzimática.
Para te ajudar a identificar os alimentos ricos em carboidratos refinados, veja essa lista que contém alguns exemplos:
Seguindo essas dicas e evitando os alimentos da lista de carboidratos refinados, você estará cuidando da sua saúde e se mantendo mais saudável.
Veja Todos Comentários
Sim:pães em geral bolachas suco de caxinha e saquinho bolos refrigerante praticamente todos
minha dificuldade é deixar os carboidratos refinados. tenho diabete 2
Trabalho em padaria como pão,sobremesas
Sempre comi pão francês. Tenho muita dificuldade em deixar e, também chocolates, mas hoje está completando 5 dias sem chocolate. Tenho comido no café da manhã torrada tradicional, mas vou passar a consumir a integral.
Arroz, macarrão!
Açúcar direto n como há 6 anos,somente diet...
Minha glicose deu 110,Imc perfeito...reduzi porções de carbo e só como os integrais