Marina Sena, 28 anos, refletiu sobre a pressão estética após receber algumas “sugestões” para clarear as gengivas com procedimentos estéticos.
A cantora lamentou a insistência de alguns internautas em criticarem ou darem opiniões não solicitadas sobre sua aparência e enfatiza que se sente bem do jeito que é, reforçando que possui traços que remetem à ancestralidade dela.
“O que tem de comentário das pessoas falando: ‘vai clarear essas gengivas’… Não vou tirar de mim uma característica que remete a minha ancestralidade, me enriquece e só traz mais riqueza de detalhes para o que é ser eu”, afirmou.
Por outro lado, Marina Sena admite que já quase cedeu à pressão estética e cogitou fazer uma rinoplastia, mas desistiu da ideia.
“Todo mundo vê e sabe que meu nariz é grande. Fui no médico, marquei a data e cancelei. Fiquei com medo. No momento em que entendi que minha identidade o mais importante, me senti mais bonita”, explicou.
Sena garante que não gostaria de acabar com seus traços que remetem à sua ancestralidade, com grande força indígena, muito menos para agradar terceiros. Por fim, Marina sugere que os seguidores também parem de se importar tanto com cobranças externas.
“Gosto de olhar para o meu corpo e me relacionar com as pessoas que vieram antes de mim. Não vou deixar que essa pressão, para que eu faça certas coisas na minha cara, afetem a minha identidade, a coisa mais importante que eu tenho”, concluiu.
Críticas constantes
Este ano, Marina Sena concluiu seu primeiro trabalho como modelo no São Paulo Fashion Week (SPFW). Na ocasião, a cantora disse já ter se acostumado a lidar com os haters, mas não se importa com as críticas que recebe.
“Até vejo alguma coisa, mas (na maioria das vezes) realmente (só) vou descobrir o que que estão realmente falando muito tempo depois. Eu falo, ‘gente, eu estava numa bolha?’ Tenho um botãozinho que eu me desligo, às vezes”, declarou, em entrevista ao site gshow.
Marina Sena também contou como costuma lidar com os comentários negativos: “Em vários momentos, minha empresária me liga, ‘ah, não sei o quê, não sei o quê’, e eu estou no meio do mato, não tem nem como entrar na internet. Eu invento o meu mundinho e fico ótima aqui dentro dele”.