Quando escutamos a palavra tumor, como nos casos dos tumores de hipófise, é comum sentirmos medo e nos desesperamos.
Esse medo vem do fato de que a primeira coisa que nos vem à mente quando pensamos em um tumor é justamente o câncer. Mas, como veremos a seguir, esse nem sempre é o caso, principalmente quando falamos da hipófise.
Então, vamos agora conhecer este pequeno órgão, sua influência em nosso organismo e os tipos de tumores que podem atingir esta glândula.
Veja também: Tumor cerebral: o que é, sintomas, tipos, tratamento e possíveis sequelas
De forma geral, um tumor é um crescimento anormal de células, que pode ocorrer em qualquer parte do corpo, como órgãos, pele e ossos.
No entanto, a presença de um tumor não quer dizer necessariamente que a pessoa tenha um câncer na hipófise, já que existem tumores benignos, que normalmente não causam preocupação, e malignos (esses sim, são cancerígenos).
Desta forma, um tumor na hipófise é um crescimento anormal de células neste órgão, e que pode ser maligno, chamado de câncer, ou benigno.
A hipófise ou pituitária é uma glândula importantíssima localizada no cérebro, e que produz uma série de hormônios que controlam praticamente todo o nosso metabolismo. Entre os hormônios hipofisários estão:
Então, como podemos perceber, a hipófise é uma glândula que participa do controle de uma série de processos em nosso organismo, e qualquer coisa que atinja esse pequeno órgão, como um tumor, merece atenção.
Diferentemente do que imaginamos, o tumor na hipófise não é uma doença única, ou seja, existem diferentes tipos de tumor que podem surgir nesse pequeno órgão.
Assim, podemos classificar os tumores na hipófise em dois tipos principais: tumores funcionais e tumores não funcionais.
Os sintomas de um tumor na hipófise podem variar bastante, dependendo do tamanho, tipo e área exata afetada pelo tumor. Além disso, o tipo de hormônio produzido pelo tumor também vai influenciar nos sintomas apresentados.
Alguns dos sintomas mais comuns podem incluir:
No entanto, é importante ressaltar que nem todos os tumores na hipófise causam sintomas, especialmente se forem pequenos e não afetarem a produção hormonal.
A causa exata do desenvolvimento do tumor na hipófise ainda permanece em discussão. Em outras palavras, ele não possui uma causa definida e não segue um padrão de aparecimento.
Entretanto, estudos já apontaram que esse tipo de tumor pode ter relação com síndromes genéticas, chamadas de neoplasia endócrina múltipla tipo 1 (NEM1). Essa é uma síndrome que também pode levar a outros tipos de tumores, por exemplo, no pâncreas.
Adicionalmente, acredita-se que determinadas alterações no DNA das células da medula óssea sejam outros dos possíveis causadores do tumor na hipófise.
O diagnóstico de um tumor na hipófise geralmente envolve uma série de etapas e exames médicos, que se iniciam com a avaliação dos sintomas apresentados.
Após essa análise inicial, o médico pode solicitar um ou mais dos exames apresentados a seguir:
Na maioria das vezes, é possível avaliar o tipo de tumor a partir dos exames de imagem e das taxas hormonais. Por isso, não é comum que o médico solicite a realização de uma biópsia.
Mas, quando essa identificação não é possível pelos métodos menos invasivos, a biópsia pode ajudar na identificação exata do tipo de tumor.
Existem diferentes formas de tratamento para tumores na hipófise, a depender do tipo de tumor, do seu tamanho, da sua localização e dos sintomas que ele causa.
Os mais comuns incluem:
Essas formas de tratamento podem ir mudando com a evolução de cada pessoa afetada pelo tumor, e o médico pode inclusive recomendar uma associação de mais de uma dessas opções.
Assim, após o tratamento inicialmente determinado pela equipe médica, o paciente precisa permanecer sendo acompanhado para que o quadro seja monitorado de perto e as novas intervenções necessárias sejam empregadas.
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