Após o milionário Bryan Johnson receber transfusões de sangue do próprio filho em busca da juventude, agora é a vez de Marcela Iglesias tentar a mesma estratégia. A modelo e estrela de realities lançou um desafio pelo retardamento do envelhecimento.
A empresária, que se autointitula Rainha de Hollywood e é conhecida como “Barbie Humana”, diz ter desembolsado mais de R$ 610 mil em procedimentos estéticos e atualmente aumenta ainda mais a conta com essa tentativa de “reverter o envelhecimento” com a ajuda do filho, chamado Rodrigo.
“A transfusão de sangue é a nova era e manter células jovens em seu sistema, especialmente quando vem de seu próprio filho ou filha”, afirmou a argentina radicada em Los Angeles, em entrevista ao New York Post.
A “Barbie Humana’ não será a única beneficiada com o sangue de Rodrigo: Graciela, de 75 anos, avó do jovem, também está na jornada contra o envelhecimento.
“Pode haver muitos benefícios nas células de um doador mais jovem, especialmente se o doador for meu próprio filho”, reforçou Marcela, que alega que “tentou a terapia com células-tronco” e se inspirou em sua própria experiência para pesquisar outros tratamentos.
“Rodrigo está muito ciente de como o procedimento é realizado e de todos os benefícios dele. Ele está animado com a ideia de ajudar a avó também”, declarou a “Barbie Humana”.
A “Barbie Humana” toma diversos cuidados com a aparência, como dormir rigorosamente oito horas por dia e treinar por 60 minutos. A empresária também evita ingerir álcool, bebidas com açúcar e alimentos à base de soja. Na dieta, a única proteína animal que Marcela consome é o peixe e a ingestão de nutrientes é turbinada com injeções, soros, vitaminas e outros suplementos no curso de R$ 6,2 mil mensais.
O método realmente é beneficial?
Algumas empresas seguem investigando o suposto efeito terapêutico das transfusões de sangue. Os testes foram feitos em roedores e ainda não está claro se, de fato, uma pessoa mais velha receber o sangue de alguém mais jovem e da mesma família tenha benefícios reais para a saúde.
No entanto, a Food and Drug Administrativo (FDA) deixou um alerta, em 2019, para esses tratamentos “milagrosos” de infusões de plasma de doadores jovens que, em teoria, auxiliam na cura de certas condições.
“As condições variam do envelhecimento normal e perda de memória a doenças graves como demência, doença de Parkinson, esclerose múltipla, doença de Alzheimer, doença cardíaca ou transtorno de estresse pós-traumático”, escreveu o FDA no alerta.
A agência admitiu ter “preocupações significativas de saúde pública”. “Não há benefício clínico comprovado da infusão de plasma de doadores jovens para curar, mitigar, tratar ou prevenir essas condições, e há riscos associados ao uso de qualquer produto de plasma”, concluiu a mensagem.
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