Há vários fatores que podem causar dor no pescoço. Dormir de mal jeito, fazer movimentos repetitivos, ter uma má postura, e sofrer lesões por exercícios físicos mal executados ou por traumas em acidentes.
O envelhecimento também é uma causa muito comum de dor no pescoço, assim como a pele e os cabelos, os ossos, cartilagens e articulações também envelhecem.
A espondilose cervical é uma degeneração das vértebras e dos discos na região do pescoço, podendo causar a compressão de nervos, responsável pela sensação de dor, dormência e formigamento.
Esse problema afeta, principalmente, pessoas acima de 40 anos e idosos.
Por isso, é importante tomar bastante cuidado com os idosos, evitando que eles caiam e se machuquem. As estruturas da coluna do idoso são mais frágeis e não absorvem tão bem os impactos, mesmo de caminhadas leves.
Entenda mais sobre as características, os sintomas e os tratamentos da espondilose cervical.
A espondilose é mais conhecida como artrose da coluna. A coluna é formada por uma série de ossos, que são as vértebras. Toda a extensão da coluna pode ser atingida pela espondilose, mas a espondilose cervical afeta, especificamente, as vértebras da região do pescoço.
Nós conseguimos movimentar o pescoço, porque entre cada par de vértebra existe um disco e articulações formadas por cartilagem, que impedem o choque entre os ossos e permitem o deslizamento das vértebras.
Quando os discos são jovens, eles são bem hidratados e elásticos. Conforme vão envelhecendo, os discos vão perdendo água, ficando endurecidos, menores e desgastados.
O corpo, na tentativa de compensar esse desgaste e fortalecer a coluna, desenvolve esporões ósseos, popularmente conhecidos como bicos de papagaio. Eles inflamam a região, causando dor e dificuldade na realização de alguns movimentos, pois os nervos ficam pressionados.
Não somente o envelhecimento pode causar a espondilose cervical, mas algumas profissões, a execução errada de exercícios físicos que sobrecarregam a coluna, e má postura, também estão associadas ao problema.
Profissionais que ficam olhando muito tempo para cima (pintor), para baixo (encanador), ou que trabalham com computadores em mesas muito baixas ou muito altas têm maior risco de desenvolverem espondilose cervical. Outro exemplo de risco, são profissionais que sofrem muita vibração e impacto no pescoço, como os motoristas de ônibus e caminhões.
Há outros fatores de risco para o desenvolvimento de espondilose cervical:
Os sintomas variam em intensidade, de leve até incapacitante, o que significa que uma pessoa com espondilose cervical pode sentir apenas dor e tensão no pescoço, ou pode ter compressão dos nervos, e isso acaba prejudicando algumas funções e movimentos.
Também há casos assintomáticos, em que a pessoa não sente dor.
Os sintomas leves também estão associados com determinadas atividades e movimentos. A dor pode surgir após atividades em que a pessoa fica com o pescoço em uma mesma posição durante muito tempo, quando dirige o carro ou lê um livro, por exemplo.
No exame clínico, o médico avalia:
O relato dos sintomas no exame clínico e os exames de ressonância magnética auxiliam o diagnóstico da espondilose cervical. Nos exames, é possível ver o grau de compressão da medula, o que ajuda na indicação do tratamento mais adequado.
O tratamento é diferente para cada intensidade de espondilose cervical.
Quando não há comprometimento dos nervos:
Quando há radiculopatia, o tratamento também é feito com anti-inflamatórios, analgésicos e sessões de fisioterapia. Em casos mais graves, em que há mielopatia, o tratamento é cirúrgico, com a descompressão da medula espinhal.
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Boa noite eu tenho Espondilose,e sinto muitas dores,no pescoço,na coluna,nas mãos,e nos pés,eu não sei o que fazer.