O linfedema é um problema relativamente raro de saúde, e muitas pessoas nunca ouviram falar dele ou, quando ouviram, não se aprofundaram no assunto.
No entanto, esse tipo específico de inchaço pode atingir pessoas de todas as idades e de ambos os sexos, e as suas causas são bastante variadas.
Por isso, é importante saber reconhecer seus sintomas e entender a necessidade de um diagnóstico e tratamentos precoces.
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O linfedema é o acúmulo de linfa, o líquido que circula pelo sistema linfático, em alguma região do corpo. Essa linfa acumulada, por sua vez, acaba gerando um grande inchaço, que pode prejudicar bastante a qualidade de vida da pessoa.
Ele pode ocorrer por diferentes causas, que vão desde problemas congênitos até lesões nos vasos linfáticos.
O linfedema pode ser dividido em dois diferentes tipos, de acordo com os seus agentes causadores:
Este tipo de linfedema é causado por alguma má formação do sistema linfático. Ou seja, a pessoa já nasce com esse problema, embora ele possa se manifestar anos após o nascimento.
Além disso, o linfedema primário pode também ser classificado em três subtipos:
Dito de outra maneira, no linfedema primário a pessoa, em geral, possui poucos vasos linfáticos, que não conseguem processar toda a linfa produzida pelo organismo.
Já o linfedema secundário, ou adquirido, é aquele que ocorre devido a uma lesão ou obstrução no sistema linfático, que acaba gerando o acúmulo de linfa.
Assim, é comum que ocorra esse tipo de linfedema após uma cirurgia de retirada de linfonodos, como a que ocorre no tratamento de câncer de mama.
Outro exemplo é o linfedema traumático, que se desenvolve após algum acidente que tenha afetado os vasos linfáticos.
Por fim, existe também o linfedema causado por infecções parasitárias, chamado de filariose linfática. Nesses casos, conhecidos popularmente como elefantíase, o linfedema é causado pelos seguintes parasitas, que obstruem os vasos linfáticos:
Os sintomas do linfedema são fáceis de identificar, e a suspeita diagnóstica é feita logo na primeira consulta. Eles incluem:
Além disso, a intensidade desses sintomas podem variar, a depender do grau de dano ao sistema linfático.
Como vimos, o linfedema pode ter origem congênita, ou seja, alguma má formação no sistema linfático, ou pode ser adquirido.
Dentre as formas adquiridas do linfedema, podemos citar as principais causas:
O diagnóstico do linfedema é clínico, ou seja, é feito a partir do exame físico e da análise do histórico médico da pessoa.
No entanto, os médicos, em geral, solicitam alguns exames de imagem, como a ultrassonografia, para tentar identificar a causa do problema e para encontrar algum possível tratamento.
Apesar de parecer um problema de saúde leve e simples, o linfedema pode causar algumas complicações sérias de saúde, como:
Por isso, é importante seguir a risca as orientações médicas para o tratamento do linfedema, e procurar um serviço de urgência caso apresente sintomas de infecção, que incluem:
De forma geral, o linfedema não tem cura, mas pode ser tratado de diferentes maneiras.
Assim, o tratamento tem como objetivo a melhora dos sintomas e da qualidade de vida, além de prevenir possíveis complicações.
Então, podemos citar:
Agora que já sabemos o que é e quais as causas do linfedema, bem como seus possíveis tratamentos, vamos agora descobrir algumas formas de aliviar os incômodos causados pelo problema:
Por fim, vale lembrar que, apesar de não ter cura, o linfedema é um problema de saúde tratável, e a pessoa pode ter uma ótima qualidade de vida mesmo após o diagnóstico.
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