A gordura saturada é um dos macronutrientes que fazem parte da nossa dieta, ao lado das proteínas e dos carboidratos.
E durante muitos anos, fomos orientados a diminuir o se consumo na alimentação porque ela poderia colocar em risco nossa saúde.
Mas, recentemente alguns pesquisadores têm começado a questionar a classificação das gorduras saturadas como inimigas da saúde.
Então vamos tentar entender melhor o que são exatamente essas gorduras, e descobrir se elas fazem tão mal para a saúde quanto pensamos.
A nossa alimentação é composta por micro e macronutrientes, que devem estar em quantidades balanceadas para garantir a saúde.
E as gorduras fazem parte desses macronutrientes, assim como as proteínas e os carboidratos.
Elas são divididas em dois grupos:
A grande diferença entre as gorduras saturadas e as insaturadas, além de sua origem e efeitos na saúde, é a sua apresentação, já que as gorduras saturadas são sólidas em temperatura ambiente, enquanto as insaturadas costumam ser líquidas.
As gorduras são fundamentais para a nossa vida, pois são utilizadas em vários processos do nosso corpo, além de ser uma importante fonte de energia para o metabolismo.
Assim podemos dizer que as principais funções da gordura saturada são:
Embora presente em algumas fontes vegetais, as principais fontes de gorduras saturadas são de origem animal. São elas:
Com relação ao óleo de coco, ele contém um tipo de gordura saturada chamada de ácidos graxos de cadeia média (TCM’s), que é metabolizada diretamente no fígado, e não se acumula no corpo.
A resposta a essa pergunta foi mudando com o passar das décadas, como veremos a seguir.
A gordura saturada começou a ser vista como vilã a partir dos anos 1950, quando o pesquisador americano Ancel Keys passou a fazer uma campanha midiática incessante sobre os malefícios da gordura saturada para a saúde.
Em sua pesquisa, ele demonstrou que o consumo de gorduras saturadas estava ligado ao aumento de casos de doenças cardiovasculares. E seus resultados foram confirmados por diversos outros estudos.
Foi nessa época que órgãos governamentais resolveram agir, e recomendar a redução do consumo de gorduras saturadas.
Foi então que começaram a surgir os produtos “light” e essas gorduras passaram a ser oficialmente as inimigas do coração.
Desde a década de 1980 até hoje, praticamente todos os pesquisadores e profissionais da saúde mantem a recomendação de que se evite, sempre que possível, a ingestão de gorduras saturadas, principalmente as de origem animal.
Pesquisas atuais mostram que o consumo de gorduras saturadas não é o único fator ligado à obesidade e doenças associadas ao excesso de peso.
Na verdade, o que se vê agora é que todas as dietas que reduzam a quantidade de calorias consumidas, e que incluam nutrientes essenciais, como fibras, vitaminas e uma certa quantidade de gorduras, funcionam. Além, claro, da adoção de um estilo de vida mais saudável.
Ou seja, podemos dizer que existem outros fatores considerados protetores, além de uma dieta balanceada:
Assim, a conclusão que muitas pesquisas chegaram é que a gordura saturada tem sua parcela de culpa no desenvolvimento de problemas ligados ao excesso de peso, como as doenças cardiovasculares, mas não é a única culpada.
Pesquisas recentes, com metodologias mais rígidas, têm encontrado resultados conflitantes, quando comparados com os estudos clássicos que mostram os malefícios do consumo de gorduras saturadas:
Os estudos mais recentes acabam trazendo mais dúvidas do que respostas. Mas de forma geral podemos dizer que o segredo para manter a saúde é o equilíbrio.
E que, a não ser que você tenha algum fator de risco para problemas cardiovasculares, o consumo de gorduras saturadas não trará malefícios, desde que seja feito de forma equilibrada.
E vale lembrar que não se trata de dizer que a gordura saturada não faz mal, mas sim de que ela não é a única culpada pelos problemas de saúde.
Outros fatores, como o estresse e o sedentarismo contribuem de forma significativa para o aparecimento e para a gravidade dessas doenças.
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