O leite é uma importante fonte de nutrientes e minerais, principalmente, de cálcio. O cálcio é fundamental na gestação para crescimento e desenvolvimento do bebê. Além do cálcio, o leite é uma fonte rica de vitamina D, tão importante quanto o cálcio no crescimento e fortalecimento ósseo do feto.
Alguns estudos sugerem que tomar leite na gravidez também pode inibir o desenvolvimento de alergias alimentares nas crianças, visto que a dieta materna também afeta no desenvolvimento do sistema imunológico do bebê, tanto durante a gestação quanto durante a lactação.
Os derivados de leite são capazes de fornecer os mesmos nutrientes do leite, no entanto, o consumo deve ser feito com cuidado para evitar uma ingestão muito calórica.
Nesse sentido, deve-se evitar laticínios não pasteurizados, incluindo queijos e requeijão frescos que, geralmente, não são pasteurizados, pois a pasteurização elimina os microrganismos patogênicos que possam estar na composição do produto alimentício, o que representa uma segurança a mais para a mulher grávida.
Por ser uma fonte rica de cálcio e vitamina D, o leite é um alimento muito importante para promover um crescimento ósseo e muscular saudável do bebê.
Além do cálcio e vitamina D, o leite fornece muitos outros micronutrientes, incluindo proteínas, vitaminas do complexo B, fósforo, iodo e potássio. Estudos também têm observado que o consumo de leite aumenta a concentração de fatores de crescimento, moléculas essenciais para o crescimento infantil.
Veja também: Cálcio e vitamina D: para que serve e quais os efeitos colaterais.
Tanto a vitamina D, quanto o cálcio, fortalecem a saúde cardiovascular, através da regulação de processos inflamatórios e manutenção do tecido cardíaco. A vitamina D é responsável por manter as artérias do coração flexíveis, o que é essencial para controlar a pressão alta, muito comum durante a gestação (hipertensão gestacional).
O iodo, também presente no leite, é importante para o desenvolvimento cognitivo fetal.
Outro mineral que promove esse benefício é o zinco, responsável por muitos mecanismos biológicos que afetam o sistema neurológico do bebê. Portanto, ajuda a prevenir a ocorrência de morte prematura e malformações congênitas.
Como vimos anteriormente, o leite pode ser um ótimo aliado durante toda a gestação e até a fase de lactação. No entanto, uma das principais combinações do leite, o café, é associado por diversos estudos a um risco aumentado de aborto espontâneo e baixo peso ao nascer, quando seu consumo é feito de forma excessiva.
Isso pode ocorrer devido à capacidade da molécula de cafeína atravessar a placenta e atrapalhar o desenvolvimento do feto, já que ele absorve a cafeína, mas não consegue metabolizá-la.
Sendo assim, os especialistas do American College of Obstetricians and Gynecologists recomendam que as gestantes mantenham um limite máximo de consumo de 200 mg de cafeína diários, o que equivale a aproximadamente 4 xícaras de café expresso. Cabe lembrar que a cafeína não está presente só no café, mas também em refrigerantes, chás, chocolates e bebidas energéticas.
Na gestação, os cuidados da mulher com sua alimentação e nutrição devem ser reforçados. Manter uma alimentação saudável é fundamental para o desenvolvimento do feto e para a qualidade de vida materna.
Nos últimos trimestres, principalmente, é recomendado aumentar a ingestão de proteínas. A maior necessidade proteica pode ser compensada com o consumo de leite e seus derivados, assim como leguminosas, como grão-de-bico, feijão e ervilhas.
Ainda, recomenda-se que a gestante aumente o consumo de cereais integrais e folhas verdes.
Por último, os alimentos que devem ser evitados na gravidez, segundo o Programa Nacional para a Promoção da Alimentação Saudável, incluem:
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