Você conhece a técnica da medicina chinesa usada pelo medalhista olímpico Michael Phelps? Saiba o que é, como é feita e quais os benefícios da ventosaterapia.
Depois que Michael Phelps foi visto cheio de marcas redondas no corpo em 2016, o interesse nessa terapia alternativa aumentou muito.
Algumas pessoas usam a ventosaterapia em combinação com outras técnicas alternativas como a acupuntura, por exemplo. Além disso, outra técnica que tem sido bastante usada por quem faz exercícios físicos regularmente é a liberação miofascial.
A ventosaterapia envolve o uso de ventosas para criar uma espécie de vácuo que melhora a circulação sanguínea – trazendo vários benefícios para atletas ou praticantes de atividades físicas.
A ventosaterapia – ou terapia com ventosas – é um tratamento natural usado principalmente para melhorar o rendimento em práticas esportivas e aliviar a dor de lesões.
De acordo com um estudo publicado em 2018 na revista The Journal of Alternative and Complementary Medicine, a ventosa é usada como terapia complementar para:
Acredita-se que o vácuo criado pelas ventosas no corpo melhora o fluxo sanguíneo e acelera a cura.
A ventosa cria um vácuo que suga a pele e aumenta o diâmetro dos vasos sanguíneos. Como resultado, é observado:
Geralmente, é usado um copo ou xícara de silicone ou de vidro, ou ainda uma ventosa elétrica de autossucção, que cria para criar um vácuo local sobre a pele.
Para gerar o vácuo, a ventosa é previamente aquecida ou então é utilizada uma bomba de borracha para criar um vácuo. Dessa forma, a ventosa é colocada sobre a pele, criando um vácuo.
Conforme o tempo vai passando, a pele fica com hematomas devido à expansão dos vasos sanguíneos.
O tempo de aplicação de cada ventosa varia de 3 a 15 minutos e você pode realizar várias sessões ao longo de algumas semanas.
É importante limitar a ventosaterapia para no máximo 1 vez por semana para dar tempo para o corpo se recuperar.
Os hematomas são comuns depois de uma sessão de ventosaterapia, mas deixar a ventosa por muito tempo pode causar bolhas de sangue.
Em alguns casos, o terapeuta pode fazer pequenos cortes na pele para remover uma pequena quantidade de sangue – técnica essa conhecida como ventosaterapia úmida. Quando não há extração de sangue, a técnica é chamada de ventosaterapia seca.
Ainda não existem muitas pesquisas para comprovar a eficácia da ventosaterapia. Mas as evidências iniciais sugerem que a terapia com ventosas pode:
Por outro lado, a ventosaterapia pode trazer alguns efeitos colaterais indesejados.
De acordo com o National Center for Complementary and Integrative Health, além das marcas roxas na pele, a técnica pode causar:
Além disso, algumas pessoas podem sentir:
Por fim, é recomendado que pessoas que estão grávidas ou que sofrem de problemas de saúde como varizes ou trombose evitem a ventosaterapia.
Devido à falta de evidências científicas e ao risco de efeitos adversos, é importante conversar com um profissional de saúde sobre os prós e contras de se submeter à terapia com ventosas.
Além disso, é fundamental procurar um bom profissional para executar a técnica a fim de evitar complicações como lesões ou infecções.
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