O câncer é uma das doenças que mais matam em todo o mundo, e o seu desenvolvimento pode ser causado por diversos fatores, entre eles a ingestão de alimentos cancerígenos.
Por isso, vamos agora nos aprofundar um pouco mais nesse assunto, e descobrir o que torna um alimento cancerígeno, e quais são os principais exemplos.
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De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (INCA), o câncer é uma doença multifatorial, ou seja, vários fatores influenciam o seu desenvolvimento e mesmo a sua gravidade.
O principal fator de risco associado ao câncer é a genética, uma vez que existem genes específicos que, quando presentes, aumentam muito a chance de desenvolvimento do problema.
Mas existem outros fatores, chamados de ambientais, que também aumentam a probabilidade de aparecimento da doença. São eles:
Neste texto, iremos focar nos fatores de risco associados à nossa alimentação, e que podem ser evitados.
Dizemos que um alimento é cancerígeno quando algum de seus componentes podem diretamente causar o problema, ou quando o consumo do alimento leva a uma condução que pode causar o câncer.
Além disso, o modo de preparo dos alimentos também pode torná-lo cancerígeno, como no caso das carnes de churrasco.
Uma vez que a relação entre o câncer e a alimentação já é estabelecida, resta agora saber quais alimentos estão mais implicados no desenvolvimento da doença.
Veja agora quais são os principais:
O consumo exagerado de carboidratos, ou açúcares, refinados aumenta o risco de desenvolvimento da doença.
Mas, diferente do que se pensava antigamente, não é o aumento da insulina que eleva o risco de câncer.
O efeito do açúcar nesse caso é indireto: o excesso deste macronutriente leva à obesidade e à inflamação, e estas sim tem uma influência mais direta no risco de câncer.
Outro alimento considerado cancerígeno é o chimarrão.
Essa relação foi percebida há bastante tempo: Locais com costume de consumir a erva mate desta forma apresentam taxas mais altas de câncer de boca e esôfago.
E a partir dessa relação, pesquisadores descobriram que o provável mecanismo de desenvolvimento desses cânceres é a temperatura extremamente quente que o chá é ingerido, uma vez que a erva mate não possui nenhum composto com este potencial.
O consumo de carnes processadas vem crescendo em todo o mundo, assim como a ocorrência de cânceres gástricos.
As mais comumente encontradas em mercados são:
Esse efeito cancerígeno se deve principalmente aos aditivos adicionados a esses alimentos, como os realçadores de sabor e os conservantes.
A forma de preparar as carnes, sejam elas vermelhas ou brancas, pode influenciar no risco de desenvolvimento do câncer.
Isso acontece porque o uso de temperaturas muito altas para preparar as carnes, seja frita ou grelhada, assim como a fumaça do churrasco, formam compostos químicos cancerígenos.
E, se forem consumidos com frequência, podem contribuir para o desenvolvimento de alguns tipos de câncer, principalmente os do trato digestivo.
A associação entre a pipoca de micro-ondas e o câncer não se deve à pipoca em si, mas a sua embalagem.
A embalagem da pipoca, quando aquecida, libera um composto chamado ácido perfluorooctanoico, que pode ser um dos responsáveis pelo desenvolvimento do câncer.
Um estudo recente, publicado no periódico International Journal of Epidemiology, sugere que o consumo de leite aumenta o risco de desenvolvimento de câncer de mama. Além disso, o estudo afirma que quanto maior a quantidade ingerida, maior o risco.
Mas, levando em conta a metodologia dos estudos que afirmam esse risco, ainda não dá para garantir que esta relação exista. Para isso, estudos mais robustos devem ser realizados.
O álcool é o causador de muitas doenças, e o câncer é uma delas. Mais especificamente, ele está ligado a sete tipos de câncer:
E o risco também está ligado diretamente à quantidade e à frequência do consumo.
A ligação entre o álcool e o câncer se deve ao fato de que ele, após ingerido, produz uma substância chamada acetaldeído, que danifica o DNA das células e impede o corpo de repará-lo.
Assim, a célula danificada pode, em alguns casos, dar origem a um tumor, uma vez que passa a se dividir descontroladamente.
Os refrigerantes contêm uma substância chamada 4-MI (4-metil-imidazol), que é classificada como “possivelmente cancerígena” pela Organização Mundial da Saúde (OMS).
Além disso, boa parte dos refrigerantes possuem grande quantidade de açúcar, outro ingrediente que, quando ingerido em excesso, pode aumentar as chances de desenvolver câncer.
As gorduras, ou ácidos graxos, trans são geralmente formadas quando óleos vegetais líquidos passam por um processo chamado hidrogenação, para torná-los sólidos.
Os alimentos mais comuns e ricos em gorduras trans são os processados, como biscoitos, bolachas, salgadinhos, frituras e doces.
Esse aumento do risco se deve em parte à contribuição da gordura trans para a obesidade e a inflamação, que por si só já aumentaria a ocorrência de câncer.
Mas estudos mais robustos ainda precisam ser realizados, para entender o mecanismo de ação direta desse tipo de gordura sobre o câncer.
Assim como acontece com a pipoca, esses não são alimentos cancerígenos por si só, mas a condição está relacionada às suas embalagens.
E nesse caso, descobriu-se que as latas contêm um composto químico chamado bisfenol (BPA) que pode estar ligado ao desenvolvimento de alguns tipos de câncer.
Assista ao vídeo abaixo que trata sobre esses alimentos prejudiciais à saúde.
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