Os principais sintomas de hipertireoidismo serão detalhados aqui para que você reconheça os sinais de que a sua glândula está hiperativa e tome a iniciativa de procurar um médico assim que eles forem observados.
Alterações no funcionamento da glândula tireoide podem resultar em um aumento da produção hormonal, condição conhecida como hipertireoidismo.
O tratamento do hipertireoidismo e a adoção de uma alimentação saudável para o hipertireoidismo são indispensáveis não só para acabar com os sintomas como também para evitar os problemas de saúde ocasionados pelo desequilíbrio hormonal.
Conheça a seguir quais são os sintomas aos quais você deve estar mais atento e o que fazer quando observá-los.
O hipertireoidismo é caracterizado pelo aumento da produção de hormônios pela glândula tireoide.
A tireoide é encontrada na parte da frente do pescoço e é responsável pela produção de hormônios como a tiroxina T4 livre (ou tetraiodotironina) e a triiodotironina (T3). A glândula controla o metabolismo do corpo inteiro por meio da liberação desses hormônios.
Quando a tireoide produz T4 ou T3 – ou ambos – em altas quantidades, ela se torna hiperativa e, a partir daí, o metabolismo da glândula fica desregulado, causando vários problemas no funcionamento do corpo.
Diversas são as causas de hipertireoidismo, mas a mais comum é a doença de Graves, um distúrbio autoimune em que os anticorpos estimulam a tireoide a liberar mais hormônios do que é necessário.
Outras possíveis causas de hipertireoidismo podem ser:
O iodo é um mineral essencial para a produção de T4 e T3 pela tireoide. Assim, o excesso de iodo na dieta por meio de alimentos como frutos do mar, sal e pães podem estimular a produção de hormônios da tireoide. A ingestão de alguns suplementos também pode causar uma produção hormonal excessiva.
Alguns remédios usados para controlar problemas cardíacos apresentam uma grande quantidade de iodo, o que pode alterar a função normal da tireoide.
Pessoas com hipotireoidismo que fazem tratamento com hormônios sintéticos – como a levotiroxina sódica, por exemplo – precisam fazer exames frequentemente para monitorar a função da tireoide e garantir que a dose usada está adequada ou se são necessários alguns ajustes.
A tireoidite é uma inflamação ou infecção na tireoide que faz com que os hormônios tireoidianos escapem da glândula, atingindo a corrente sanguínea e estimulando a produção de novos hormônios.
Nódulos ou bócios na glândula tireoide são um tecido anormal que aumentam de tamanho mas que geralmente são benignos. Ainda assim, eles interferem na função da tireoide e podem deixar a glândula hiperativa.
Tumores na tireoide ou na hipófise também podem ser a causa do hipertireoidismo. Isso ocorre quando as células de câncer passam a produzir hormônios da tireoide, deixando a glândula hiperativa.
Essa doença afeta mais as mulheres do que os homens e é influenciada por fatores genéticos.
Os principais fatores de risco para o hipertireoidismo são:
É comum que o hipertireoidismo altere o seu padrão intestinal causando principalmente aumento dos movimentos intestinais e evacuações mais frequentes. Também é possível passar a urinar com maior frequência.
Quando a tireoide produz mais hormônios do que o normal, o corpo entra em um estado hipermetabólico. Isso pode causar batimentos cardíacos irregulares (arritmia cardíaca), batimento cardíaco acelerado (taquicardia) e palpitações.
Durante a taquicardia, a frequência cardíaca passa facilmente de 100 batimentos por minuto. Se esses sintomas forem muito intensos, também pode surgir falta de ar.
A fibrilação atrial é um tipo de arritmia bastante perigosa para a saúde que pode resultar em derrame ou em insuficiência cardíaca congestiva e que pode ser observada em casos mais graves de hipertireoidismo.
Pessoas com hipertireoidismo podem apresentar maior sensibilidade ao calor. Assim, elas passam a ficar mais intolerantes ao calor e a sofrer com suor excessivo além de ficar com a pele mais quente e úmida do que o normal.
O cabelo pode ficar mais propenso à queda. Além da queda, o cabelo pode ficar mais fino e quebradiço.
As unhas também podem ser afetadas e sofrer descamação. Já a pele, tende a ficar com aspecto desgastado, ressecado e mais propensa a irritações.
O metabolismo mais acelerado pode causar perda de peso não intencional, mesmo quando o apetite e a ingestão de alimentos permanecem inalterados ou até maiores do que antes.
Algumas pessoas podem ganhar peso, mas o mais comum é que um indivíduo com hipertireoidismo apresente aumento do apetite e perda de peso ao mesmo tempo.
Se a glândula tireoide aumentar de tamanho – sintoma chamado também de bócio – é provável que o seu pescoço fique visivelmente inchado. Ainda que o inchaço não seja visível, um médico é capaz de apalpar a glândula e sentir essa alteração em seu volume.
As mudanças no ritmo cardíaco podem ter um impacto na pressão arterial sanguínea, que tende a ficar mais alta.
A fraqueza muscular é um dos sintomas do hipertireoidismo. Junto com ela, pode surgir o cansaço sem motivo, a tontura e a fadiga.
A hiperatividade associada com o aumento do metabolismo pode causar tremores nas mãos.
Há casos em que sinais de ansiedade como inquietação e nervosismo sem um motivo claro são sintomas de hipertireoidismo.
Devido ao metabolismo mais acelerado do que antes, é comum observar irritabilidade, nervosismo, mudanças de humor e queda na concentração.
Tudo isso também pode interferir na qualidade do sono e causar problemas como insônia e sono leve.
Mulheres podem sofrer com sintomas específicos relacionados ao período menstrual. É possível que os períodos fiquem mais leves, irregulares ou ausentes por causa do hipertireoidismo.
Os diabéticos podem sentir sintomas que se sobressaem por causa da diabetes. Exemplos incluem a fadiga excessiva e o aumento da sede.
Pessoas que sofrem de doenças cardíacas têm um risco maior de apresentar sintomas como arritmia e insuficiência cardíaca.
É raro, mas alterações na visão podem ser observadas quando o hipertireoidismo é causado pela doença de Graves. Sintomas podem incluir olhos secos, inchaço ou vermelhidão nos olhos, sensibilidade à luz, olhos lacrimejantes, olhos salientes e visão embaçada ou dupla.
Alguns sinais são mais preocupantes do que outros. Sintomas como tontura, perda de consciência, falta de ar e frequência cardíaca muito acelerada ou irregular merecem atenção médica o mais rápido possível.
Ao notar algum sintoma anormal, é importante procurar um médico para investigar se você tem algum problema de saúde.
Os sinais mais importantes do hipertireoidismo são inchaço na base do pescoço, perda de peso e alterações no batimento cardíaco e, nesses casos, é essencial visitar um médico.
O hipertireoidismo nem sempre apresenta sintomas, mas um exame de sangue para avaliar a função da tireoide é capaz de identificar alterações na glândula mesmo que os sintomas ainda não sejam perceptíveis.
O exame detecta as quantidades dos principais hormônios da tireoide e aponta para desequilíbrios hormonais, se houver.
Exames de imagem como o ultrassom ou a cintilografia com iodo radioativo podem ser solicitados quando o médico detectar anormalidade no exame físico ou no exame de sangue.
Depois de feito o diagnóstico, o médico vai traçar o melhor plano de tratamento e pedir que você volte algumas vezes no consultório para repetir exames e ajustar a medicação sempre que necessário.
Os medicamentos para o hipertireoidismo suprimem a função da tireoide, fazendo com que menos hormônios sejam produzidos por ela. Isso regula a liberação hormonal e faz os sintomas desaparecerem.
Além de usar o medicamento indicado pelo médico, manter uma dieta saudável com ingestão limitada de iodo também pode ajudar a regular a função da tireoide.
Em geral, o prognóstico do hipertireoidismo é muito bom e, desde que você siga as orientações médicas, é bem provável que todos os seus sintomas melhorem e que você volte a ter uma vida normal.
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