A bursite é um problema que pode atingir várias articulações do corpo, e muitos se perguntam, quando recebem o diagnóstico, se ela tem cura.
Mas, apesar de a maioria das dores articulares ser algo passageiro e se resolver com um pouco de descanso, a bursite pode levar a sérias limitações de movimento, sendo considerada as vezes um problema grave.
Além disso, a bursite e outros problemas articulares causam dor e acabam afastando a pessoa de suas atividades profissionais de forma temporária e até mesmo por tempo indeterminado.
Por isso, vamos conhecer um pouco mais sobre a bursite, que vem se tornando cada vez mais comum, além de descobrir se ela tem cura e quais são as formas de tratamento.
Envolvendo as articulações no corpo humano, existem bolsas cheias de líquidos lubrificantes chamadas de bolsa sinovial, ou bursas.
Essas bolsas têm a função de proteger as articulações, e assim evitar o atrito entre as suas diferentes partes.
Além disso, as bursas são fundamentais para auxiliar no movimento, para amortecer impactos e também para aumentar a proteção das articulações, reduzindo o desgaste das mesmas.
E, quando há a inflamação dessa estrutura, chamamos de bursite, que pode ser classificada como aguda ou crônica, dependendo do seu tempo de duração.
Sim, a bursite tem cura. Mas para que ela possa ser tratada de forma correta, é preciso que sua causa seja identificada.
Por isso, é de extrema importância que um ortopedista seja consultado, pois ele pode fazer o diagnóstico adequado e prescrever o melhor tratamento para cada caso, que normalmente envolve medicamentos que controlam a inflamação, além de fisioterapia.
Os sintomas da bursite são parecidos com os de outros problemas articulares, e incluem:
Por ter sintomas considerados “genéricos”, ou seja, não muito específicos, é importante relatar ao médico algumas informações, como:
Assim, será mais fácil para o médico realizar um diagnóstico correto e iniciar o tratamento o mais rápido possível.
Não existe uma causa exata para o desenvolvimento da bursite, mas sim um conjunto de fatores de risco e de movimentos ou posições que forcem as articulações.
Os principais fatores de risco são:
E quanto aos movimentos específicos que possam contribuir para o desenvolvimento do problema, temos:
Outra forma de classificar a bursite, além de aguda ou crônica, é de acordo com a articulação onde o problema se desenvolve.
Veja, a seguir, alguns dos principais tipos de bursite:
Existem duas bursas principais no quadril que podem inflamar:
Esta inflamação no quadril pode afetar homens e mulheres, porém é mais comum em pessoas de meia idade e em idosos.
A articulação do ombro é formada pelo úmero (osso do braço), pela clavícula e pela escápula.
A bursa protege toda esta região e, com pressão prolongada, repetitiva ou devido ao esforço excessivo, pode ocorrer a inflamação desta bolsa.
E esse problema vem se tornando cada vez mais comum, devido ao estilo de vida moderno, com as pessoas cada vez mais trabalhando em escritórios ou passando longos períodos de tempo no trânsito.
A bursite no joelho pode acontecer em diferentes regiões, e dessa forma, teremos os seguintes tipos de bursite:
A bursite de joelho é bastante comum, podendo acontecer por sobrecarga, devido à pressão contínua, por trauma direto, por pequenos traumas repetitivos ou mesmo pela repetição prolongada.
Primeiramente é necessário um diagnóstico adequado, que é feito por um ortopedista através do exame físico e da realização de exames de imagem, quando necessários.
Após o diagnóstico, o tratamento mais comum envolve o uso de medicamentos anti-inflamatórios e fisioterapia, para reverter a inflamação e devolver a mobilidade da articulação.
Além disso, alguns pequenos cuidados no dia a dia podem ajudar bastante no tratamento deste problema, como:
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Além dos tratamentos tradicionais para a bursite, existem tratamentos alternativos, que ajudam a melhorar os sintomas.
Alguns deles são:
Mais do que entender que a bursite tem cura e simplesmente tratar o problema, é importante tomar medidas de prevenção, para evitar o desenvolvimento da doença.
E, apesar de não existir um programa de prevenção “oficial”, algumas mudanças podem contribuir bastante para a prevenção do problema.
Algumas delas são:
Uma dica também importante é que antes de se fazer qualquer atividade física, ou mesmo alguma atividade profissional que exija esforço físico, deve-se realizar o correto aquecimento muscular e também aumentar a ingestão de líquidos ao longo do dia.
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