Quando uma pessoa começa a praticar exercícios físicos e tenta entrar em uma dieta equilibrada com o intuito de perder peso, não é pouco provável que fique animada e feliz com a mudança de estilo de vida e esperançosa quanto ao novo corpo que espera obter em alguns meses. Até aí tudo bem, esperança e otimismo são ótimos ingredientes para enfrentar qualquer desafio.
O problema é quando alguém acaba deixando de lado o realismo e não pensa nos erros que poderá cometer durante a caminhada. Então, no momento em que eles inevitavelmente ocorrem, essa pessoa se abala e pode acabar ficando um tanto quanto desanimada.
Uma maneira de evitar que isso aconteça é tentar conhecer previamente alguns desses possíveis erros e se planejar de modo que não os cometa. Pensando nisso, elaboramos uma lista com os 5 maiores erros que as pessoas fazem na dieta e na malhação:
Mesmo com a recomendação de especialistas da área de saúde de que as pessoas devem incluir as chamadas gorduras boas na alimentação, provenientes de fontes como abacate, nozes, sementes e óleos de coco, algumas pessoas parecem ter trauma só de ouvir a palavra “gordura” e diminuem a quantidade do nutriente em sua dieta, por terem medo de engordar muito.
Entretanto, quem faz isso está cometendo um grave erro. A gordura – na medida certa – faz com que o indivíduo se sinta satisfeito por mais tempo, aumenta a sensação de saciedade ao mandar para longe os hormônios causadores de fome, estimula a absorção de antioxidantes e ainda acelera o metabolismo, o que contribui com uma queima maior de calorias.
Como se não bastasse, a gordura é uma substância vital na alimentação, tendo em vista que ela é uma importante parte das células do organismo e que sem quantidade suficiente do nutriente o corpo fica impossibilitado de curar ou produzir novas células.
Além disso, reduzir drasticamente a quantidade de gordura consumida pode causar fadiga, fome crônica, falta de saciedade, irritabilidade, depressão e enfraquece o sistema imunológico, o que contribui para um aumento do risco de lesões.
Assim, se você quer emagrecer com saúde e reduzir o percentual de gordura no corpo, não cometa o equívoco de deixar de ingerir o nutriente, mas escolha opções inteligentes como uma salada de abacate para compor o seu almoço ou uma porção de nozes como lanchinho no meio da tarde.
Ricas em carboidratos e açúcar, as bebidas esportivas são adequadas para oferecer energia àquelas pessoas que não têm como fazer uma pausa para repor as energias no meio da malhação e ainda assim precisam se sentir saciadas, estar hidratadas e substituir os eletrólitos – minerais essenciais para as funções celulares no organismo – perdidos com o suor, além de estarem se exercitando por mais de uma hora e meia, no calor, em condições úmidas e suando bastante.
Já para as pessoas que vão treinar por menos de uma hora e meia, dentro de uma academia climatizada, a água já é suficiente. É que essas bebidas esportivas são ricas em carboidratos e açúcar e tomá-la quando os músculos não necessitam de combustível equivale a ingerir carboidratos e açúcar extra.
Alimentação equilibrada é a palavra certa. Se por um lado, comer um prato de macarrão ou um pedação de bolo de chocolate depois de cada dia na academia não é nada apropriado, já que não ajudará na queima das células de gordura, deixar de comer depois do treino atrapalha o processo de recuperação do corpo.
Os resultados que você certamente tanto deseja, de um corpo mais tonificado e fininho, não aparecem apenas por conta do esforço feito, mas principalmente devido à recuperação. Por isso, depois que sair da academia é importante se alimentar com um prato balanceado e rico nos nutrientes que o seu corpo precisa. Não deixe de lado um suco de frutas e cereais integrais para repor as energias e carne para obter proteínas, por exemplo.
Não é novidade para quase ninguém que a proteína é um nutriente importante no processo de recuperação dos músculos, mas é importante registrar que ela não é o único nutriente que deve ser consumido.
Além de uma porção de peixe ou frango ou uma colher de lentilhas, é essencial não deixar de lado vegetais ricos em antioxidantes, como repolho, brócolis ou couve-flor, uma gordura saudável como abacate ou óleo de coco – que irá ajudar na recuperação e a melhorar a circulação – e uma quantidade pequena de grão integral, como quinoa ou arroz integral – para repor o glicogênio, um carboidrato armazenado no tecido muscular que serve como combustível durante a prática de exercícios. Não se esqueça ainda de uma bebida, de preferência água, para reidratar o organismo.
Para quem malha depois do trabalho, outra dica de cardápio é um refogado com frango, camarão, tofu orgânico, acompanhado de diversos vegetais, uma pequena porção de arroz integral, amêndoas fatiadas e sementes de gergelim pretas.
Comer um lanchinho meia hora depois do treino como uma barra de cereais ou uma batida, sabendo que em pouco tempo depois irá jantar ou almoçar, significa o oferecimento de mais combustível ao organismo do que ele realmente necessita e a alimentação as células de gordura, em vez de eliminá-las.
Por exemplo, uma barrinha com 30 g de carboidratos, 5 de gordura e 10 de proteínas equivale a um sanduíche de peru pequeno e uma batida pode corresponder a três ou quatro punhados de fruta, acompanhados de um iogurte. Imagine tudo isso mais a quantidade desses nutrientes que ainda será consumida na refeição que está por vir?
Por isso, quem sabe que vai comer em torno de uma hora após o treino pode pular esses lanchinhos e esperar até a hora de comer. Já aqueles que sabem que vão demorar um pouco mais para comer, podem escolher opções mais saudáveis de lanche como as amêndoas, que possuem proteínas, gorduras saudáveis e nutrientes para dar saciedade ao corpo.
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