Astrid Fontenelle nega procedimentos estéticos: “Meu envelhecimento foi muito orgânico” 

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Astrid Fontenelle, 63 anos, afirma que não faz procedimentos estéticos e lida com o envelhecimento de uma maneira muito positiva. 

Reprodução: Instagram

Sem se render ao etarismo, a apresentadora defende um processo natural de envelhecimento. “Para mim, não é estranho (ficar mais velha). Para eles (o público), também não é estranho porque o meu envelhecimento foi muito orgânico. Eu nunca mexi no meu corpo. Eu nunca mexi na minha cara. Quando ficou velho, o cabelo branco veio”, explica, em participação no programa “Conversa com Bial”, exibido no canal de TV a cabo GNT.

“Eu nunca deixei de conviver com muita gente jovem. O meu marido é 17 anos mais jovem do que eu. Eu gosto de trabalhar com gente jovem. Eu gosto de ensinar para gente jovem. Eu não posso ver uma estagiária. Eu adoro. Trato com carinho porque a gente aprende”, completa Fontenelle.

O escritor Ricardo Oliveira Neves, especialista em longevidade, também participava do bate-papo e apontou como muitos homens enxergam o envelhecimento. 

“Em geral, o homem recebe a educação que ele deve ser o provedor. Ele é o macho alfa. Na medida em que ele se aposenta, dissolve aquela exuberância, aquele prestígio, aquele poder. E aquilo bate fundo no homem (…) Ele é destronado”, analisa.

Fontenelle, aliás, diz ter sentido orgulho de tirar o Cartão do Idoso, documento que garante direitos e facilita acesso a serviços e benefícios exclusivos para quem tem mais de 60 anos. 

“Não paro na vaga de idoso toda hora, não. Só quando está perrengue para estacionar, porque é melhor parar longe para andar”, brinca. 

Vida amorosa e sexual após os 40

Astrid também admite se arrepender de ter negligenciado o uso de protetor solar e não ter ligado muito para os cuidados com o joelho quando era mais nova. 

Reprodução: Instagram

A famosa refletiu sobre a possibilidade de se organizar financeiramente, com o objetivo de ter uma velhice tranquila e sem preocupações com trabalho, por exemplo. 

“Do alto do meu privilégio, é claro que tenho algum dinheiro. Talvez não para ter o padrão de vida que tenho hoje, mas tudo bem mudar”, comenta. 

Aos 30 anos, Astrid Fontenelle tinha uma visão totalmente diferente e até mesmo estereotipada, como ela mesma descreve, sobre mulheres de 40 – mas tudo mudou quando chegou nessa idade. 

“Hoje uso terninho, acho chique, lindo, maravilhoso. Mas achava que uma senhora envelheceria quando colocasse terninho. Isso aos 30 anos. Aos 40, vi que a parada ficou mais legal, os relacionamentos amorosos e sexuais, porque com 20, 30 anos, não sabia de nada. Só tinha vontade”, avalia. 

A apresentadora reforça que a vida sexual também melhora depois de uma certa idade. “Se a mulher transa quando é jovem, está errada; se espera casar virgem, hoje é: ‘Que absurdo’; se casou com um único cara, ‘não namorou outro’; se aos 40 anos resolve pintar e bordar, virou piranha ou; velha virou a velha sacana. É o julgamento! O problema todo está no outro e não em mim, para tudo nessa vida. As pessoas estão muito reclamonas do outro”, aponta Astrid, por fim. 

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