O nosso corpo é composto por muitos tipos de bactérias e fungos, incluindo a cândida, causadora da candidíase, e por isso é necessário conhecer seus sintomas e tratamento.
E, além de ser uma condição bastante comum, nem todo mundo apresenta sintomas iguais, o que dificulta muitas vezes o diagnóstico do problema.
Então, no decorrer deste artigo iremos conhecer melhor os problemas causados por este fungo, seus sintomas e tratamentos disponíveis, além de conhecer alguns mitos sobre a cândida que povoam a internet nos dias de hoje.
Veja também: 4 doenças causadas por fungos mais comuns e tratamento
A candidíase é uma infecção que acomete principalmente a boca, o trato intestinal e o trato genital, mas que pode atingir também outras partes do corpo, dependendo de como anda a imunidade da pessoa.
Ela é causada pelo fungo Candida albicans, que está presente no corpo de quase todas as pessoas sem, no entanto, causar problemas. Mas, às vezes, o micro-organismo pode se multiplicar descontroladamente, causando a candidíase.
Além disso, quando a pessoa está mais debilitada, a infecção pode migrar para outras áreas do corpo, incluindo o sangue e as membranas ao redor do coração ou do cérebro, causando sérios sintomas e risco de morte.
Como vimos anteriormente, a cândida está presente no organismo da maioria das pessoas, e por isso é necessária a presença de alguns fatores de risco para o desenvolvimento da doença. São eles:
Por fim, é importante ressaltar que apesar de ser um problema que atinge a região genital, a candidíase não é considerada uma doença sexualmente transmissível.
A infecção por Cândida pode atingir várias partes do corpo, e em cada caso, o tipo de tratamento será diferente, como veremos a seguir:
Esse é o tipo mais comum, e atinge mulheres de todas as idades. Seus principais sintomas são:
Tratamento: O tratamento normalmente inclui o uso de cremes ou pomadas vaginais, como a nistatina, aplicadas no local por até 14 dias. Mas, quando o tratamento tópico não é suficiente, o médico pode prescrever algum antifúngico de uso oral.
O problema pode também atingir homens, embora os sintomas sejam um pouco diferentes daqueles apresentados por mulheres. São eles:
Tratamento: Nesses casos, o tratamento é o mesmo da candidíase vaginal, com o uso de cremes e pomadas antifúngicas e medicamentos orais, quando necessário.
Também chamada de candidíase oral, esse tipo de infecção atinge principalmente pessoas com o sistema imune enfraquecido, além de crianças pequenas. Os seus sintomas incluem:
Tratamento: Normalmente são prescritos antifúngicos na forma de solução oral, como a nistatina, que deve ser bochechada e mantida dentro da boca por um tempo, antes de ser engolida.
Esse tipo de candidíase não é muito comum, aparecendo principalmente em pessoas com o sistema imune debilitado, como em casos de AIDS ou em pessoas realizando quimioterapia. Seus sintomas incluem:
Tratamento: Uso de antifúngicos orais e probióticos, que irão repor e fortalecer a flora intestinal.
Esses são os casos mais graves, quando o fungo Candida albicans se espalha pela corrente sanguínea e causa um quadro chamado de sepse.
Tratamento: Nesses casos, devido à sua gravidade, o tratamento é hospitalar, com o uso de antifúngicos injetáveis.
Chamamos de candidíase recorrente aqueles casos nos quais a infecção volta com frequência, sendo considerada em por alguns como crônica.
Esse tipo de infecção pode estar relacionada a questões de estilo de vida, como má alimentação e uso de roupas inadequadas, além da realização de tratamentos médicos com o uso recorrente de antibióticos.
Tratamento: Mudanças na alimentação e nos hábitos de higiene, fortalecimento do sistema imune e, em algumas situações, uso de medicamentos orais.
Além dos tratamentos já apresentados neste artigo, existem ainda substâncias sendo estudadas, com resultados preliminares promissores, como:
Mas, apesar dos resultados até agora positivos, é importante lembrar que os estudos foram feitos em tubos de ensaio e com modelos animais. Assim, ainda serão necessárias pesquisas com humanos para avaliar melhor o efeito antifúngico dessas substâncias.
Existem algumas práticas tidas como naturais que são bastante conhecidas em todo o Brasil. Entretanto, muitas dessas práticas podem causar problemas graves, além de não resolver a candidíase ou qualquer outra infecção.
As mais conhecidas são:
Antes de tudo, não tente fazer o seu próprio diagnóstico, pois muitas vezes existem sintomas e sinais que são invisíveis para pessoas que não tem uma formação acadêmica adequada.
Assim, se você apresenta algum dos sintomas apresentados acima, procure atendimento médico para confirmar o diagnóstico, mesmo se você planeja usar remédios caseiros. Isso é importante porque muitas vezes outras infecções podem ser confundidas com candidíase.
Por fim, converse com seu médico sobre o uso de remédios caseiros ou medicamentos isentos de prescrição que você tenha usado ou pretenda usar, para saber se eles são mesmo efetivos para o seu caso.
Apesar de a Cândida estar presente na microbiota da maioria das pessoas, é importante evitar o seu crescimento exagerado. Para isso, separamos algumas dicas que podem ajudar a prevenir o problema e a acelerar a sua cura. São elas:
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