Sabrina Boing Boing, 39 anos, relata dificuldades para dormir devido ao tamanho das mamas. A tatuadora colocou seis litros de silicone e já relatou desejo em diminuir as próteses.
A influenciadora digital enfrenta diversas dificuldades devido ao tamanho das próteses, inclusive, na hora de descansar.
“Se ficar só de frente, dói as costas. Tento deitas de lado, e um (seio) esmaga o outro. Os dois juntos, esmaga o braço, fico com o braço formigando e acordo, porque não está circulando sangue no meu braço. Tenho que me virar toda e ajeitar”, detalha.
“Durmo com urso de pelúcia, durmo com esse unicórnio, porque uso ele como um calço embaixo do peito. É muita treta”, completou.
Pouco antes, Sabrina contou outra situação que a incomodava: não poder fazer exercício na bicicleta ergométrica da academia.
“Hoje, fui à academia e adoro fazer a aula de bicicleta que você tem que ficar mais inclinado. As costas pareciam que iam quebrar no meio, sem falar que bati a teta na perna. Onde estava com a cabeça quando achei que teria uma vida normal?”, desabafou.
Problemas de adaptação
Sabrina já havia exposto uma lista de problemas que vem enfrentando no dia a dia com as próteses.
“Eu não estou me adaptando ao tamanho. Por exemplo, nesse exato momento, eu estou com uma dor no meu pescoço, é a parte aqui atrás do pescoço, que é onde as pessoas ficam corcundas. Então, eu tenho que ficar me policiando, porque o peito está quase encostando nas pernas”, destacou.
Sabrina disse estar satisfeita com o resultado estético, mas enfatizou: “Meu peito está lindo, mas não está funcional”. O tamanho das próteses também estava interferindo em seu trabalho como tatuadora. Por isso, Boing Boing pensa em diminuí-las.
“Eu vou pensar, em primeiro lugar, em mim, porque sou eu que carrego esse peso todo. E se eu não estou me sentindo bem, eu não vou segurar seis litros nas costas, aí porque eu vejo que o negócio não está muito fácil, está me incomodando. Sim, está me incomodando”, garantiu.
No entanto, Sabrina também notou algumas melhorias após a cirurgia. Isso porque as próteses antigas tinham se rompido, o que estava causando problemas de saúde.
“Tudo o que estava desregulado, normalizou. Realmente, eu não tinha ideia do mal que aquela prótese rompida estava fazendo no meu organismo”, disse, quando completou três meses da troca.