Conheça 5 Mulheres que Continuaram a se Exercitar Mesmo Após Passar por Tragédias

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Se força de vontade e superação são itens essenciais para seguir uma rotina regular de exercícios e aparecer com frequência na academia ou na pista de corrida, as cinco mulheres donas das histórias que a gente vai conhecer agora, são a prova viva de que é possível tê-los mesmo nas situações mais adversas.

Kellie, Heather, Alana, Allison e Rachelle passaram por graves problemas como explosão, acidentes de trânsito, esportivos e na piscina, perda de membros do corpo e até mesmo um ataque terrorista, e ainda assim continuaram a se exercitar.

Depois de ler essas histórias inspiradoras, você certamente pensará duas vezes antes de considerar a falta de tempo ou o excesso de trabalho ou estudo acumulado um grande empecilho para cuidar do próprio corpo.

Então, está pronto para conhecê-las?

1. Kellie Mencel

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Quando tinha apenas 17 anos de idade, a australiana Kellie Mencel não passou somente por um trágico acidente, mas por dois. Apenas uma semana depois de ter sobrevivido a um grave acidente de carro, o barco em que ela estava junto com sua família explodiu.

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A então adolescente Kellie enfrentou anos de tratamento médico, tendo que usar sombrinhas, luvas e bandagens para proteger a sua sensível pele do Sol, o que lhe rendia olhares estranhos vindos de seus colegas de sala e comentários crueis das garotas do time adversário de basquete.

Entretanto, mesmo com tudo isso, a moça encontrou no esporte e no mundo fitness a força que precisava para seguir em frente e se encontrar. Ela revela que viver um estilo de vida saudável e ativo foi o que a ajudou a passar por todos os problemas que enfrentou.

“O exercício é o antidepressivo mais eficiente, mas o menos utilizado. Eu tento inspirar e motivar as pessoas a viver um estilo de vida saudável e ativo porque foi isso o que me ajudou. Eu aprendi a me arriscar e a tentar ser destemida todos os dias, porque eu queria que a minha vida tivesse significado”, afirmou.

Hoje, aos 22 anos de idade, a australiana trabalha como personal trainer e estuda nutrição.

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Quer conhecer mais e acompanhar a jornada de Kellie? Então siga o perfil da moça no Instagram.

2. Heather Abbot

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Em meados de abril de 2013, a Maratona de Boston, nos Estados Unidos, foi alvo de um ataque terrorista com duas bombas, em que por volta de 264 pessoas ficaram feridas, de acordo com informações da Folha de São Paulo.

Entre esses feridos estava a americana Heather Abbot, que estava a aproximadamente 0,3 m de distância do local onde a segunda bomba explodiu, o que lhe causou a amputação de seu pé esquerdo e de parte de sua perna esquerda.

Hoje ela possui quatro próteses para usar no lugar dos membros que perdeu, mas o começo de seu processo de adaptação não foi nada fácil.:“Foi tão doloroso. Fazia apenas seis semanas que eu tinha saído da cirurgia e eu disse: ‘É assim que eu vou andar agora? Isso é como uma perna-de-pau! Como farei isso?’”

Agora Heather já está se acostumando às próteses e é com a ajuda delas que consegue praticar suas atividades físicas favoritas. Uma delas é à prova d’água e ela a utiliza para praticar o paddle boarding, esporte em que o praticante rema em cima de uma prancha. Ela ainda tem outra, que é feita de lâmina e usada exclusivamente quando a americana está correndo.

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Esse equipamento próprio para corrida, a moça utilizou no ano passado, quando ela correu os últimos 800 m da Maratona de Boston, somente um ano depois de ter perdido o pé e parte da perna por conta do atentado ocorrido na edição anterior do evento.

Ainda naquele ano, Heather ganhou um prêmio da Associação Ortopédica dos Estados Unidos por seu estilo de vida ativo, e na véspera da Maratona de Boston deste ano, ela lançou a Fundação Heather Abbott, que tem o objetivo de ajudar outras pessoas que também sofreram a perda de seus membros.

Quer saber mais sobre a história de Heather? Então dê uma olhadinha no seu perfil no Twitter.

3. Alana Nichols

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Depois de ter passado todo o verão treinando uma manobra de giro para trás com a sua prancha de snowboarding em um trampolim, quando chegou o primeiro dia de neve no inverno, a americana Alana Nichols estava decidida a colocar todo o seu treinamento em prática.

O problema foi que desta vez ela tomou um impulso muito forte, deu um meio giro a mais do que deveria e caiu de costas em uma pedra. Segundo o que a moça disse, logo após o impacto ela sentiu que as suas costas tinham quebrado e começou a gritar bastante alto.

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“Não foi tanto pela dor, mas pelo choque em relação ao modo como o meu corpo estava se sentindo. É como se uma onda de energia tivesse desaparecido da minha cintura para baixo e eu não podia sentir mais a minha prancha ou as minhas botas. Quando os meus amigos me disseram que eu estava as usando, eu sabia que alguma coisa estava errada com as minhas pernas”, detalhou.

Alana havia quebrado sua vértebra, rompido a medula espinhal e nunca mais poderia andar. “Eu tinha sido uma atleta durante a minha vida toda. Estar paralisada me fez sentir como se eu não fosse mais eu mesma e isso foi devastador”, contou.

Entretanto, mesmo sem conseguir movimentar as suas pernas, a americana descobriu que poderia continuar a praticar os esportes que tanto gostava, dessa vez como um paratleta. Ela se transferiu para a Universidade do Arizona, nos Estados Unidos, onde se tornou uma jogadora de basquete em cadeira de rodas universitário.

Depois disso, Alana disputou as Paralímpiadas e se tornou a primeira mulher americana a ganhar medalhas de ouro tanto na edição de inverno quanta na edição de verão dos jogos: uma pelo basquete e outra pela modalidade do esqui.

Agora, a americana treina para competir na canoagem nos Jogos Paralímpicos de 2016, que acontecerão no Rio de Janeiro, aqui no Brasil.

Para acompanhar as novidades da medalhista de ouro, confira o perfil da moça no Instagram.

4. Allison Tai

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Em 2006, a canadense Allison Tai disputou o Ironman (campeonato de triatlo) de seu país, terminou na segunda colocação na sua faixa etária e subiu ao pódio da competição. Porém, uma semana depois, quando estava andando de bicicleta, ela foi atingida por trás por um caminhão em uma rodovia.

Por conta do acidente, ela quebrou as costas, o braço e a pélvis, o que deixou a vice-campeã seis meses com o corpo todo enfaixado.

Em seu blog, Allison revelou que quando as faixas foram retiradas ela nem conseguia ao menos se sentar com o corpo ereto. “Os meus músculos centrais (core) tinham ido embora. Eu lembro o primeiro dia que eu consegui fazer um abdominal (plank) por cinco segundos. Cinco segundos”, relatou.

Passadas as dificuldades iniciais, a canadense progrediu em sua recuperação. Ela voltou a andar, nadar, correr e hoje vem ganhando diversas corridas de obstáculo. Além disso, ela também trabalha como instrutora física e treinadora de corridas.

Mas o currículo da moça não para por aí: Allison ainda é detentora de um recorde no Guiness Book de mulher mais rápida na corrida com carrinho de bebê nos 10 km e na maratona. Ah! E tudo isso sem contar que ele é mãe de dois filhos.

“Eu não consigo imaginar passar um dia na minha vida sem um pequeno desafio físico. É o que a vida é”, concluiu.

Quer conhecer mais sobre a rotina de Allison? Então siga o perfil da moça no Twitter.

5. Rachelle Friedman

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Uma noite que era para ser de brincadeira e diversão se tornou trágica na vida da americana Rachelle Friedman. Na sua despedida de solteira, a moça e suas amigas resolveram dar um mergulho. Enquanto ela estava na beira da piscina, uma de suas amigas decidiu fazer uma brincadeira e a empurrou na água.

Rachelle caiu de cabeça na piscina, foi parar no fundo e seu corpo imediatamente ficou dormente. Ela havia lesionado a parte superior de sua coluna e descobriu que nunca mais poderia andar.

A americana conta que antes do acidente, dava aulas de dança e exercícios aeróbicos para idosos e também trabalhava como salva-vidas. Depois do ocorrido, ela mal conseguia levantar um peso de pouco mais de 900 g e não podia mais nadar.

Mesmo assim, a moça seguiu em frente e se esforçou bastante em sua recuperação: “A recuperação foi intensa, mas eu a encarei como um treinamento qualquer na academia. Só que dessa vez, eu estava malhando para ganhar independência, não simplesmente para deixar o meu corpo esbelto”, afirmou.

Hoje com a ajuda de luvas especiais, ela consegue agarrar barras com as mãos, manda ver nos treinos de crossfit e deita de barriga para baixo na prancha para surfar. Rachelle é também embaixadora da marca esportiva Under Armour, título que faz com que a sua história alcance outras pessoas.

Se você deseja continuar acompanhando a trajetória de Rachelle, siga o perfil da americana no Twitter.

Você teria a força de vontade que essas mulheres tiveram, após sofrerem situações traumáticas, para voltar a se exercitar e fazer o que ama? Quanto isso te inspira? Comente abaixo.

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2 comentários em “Conheça 5 Mulheres que Continuaram a se Exercitar Mesmo Após Passar por Tragédias”

  1. Sempre treinei karate com meu filho, por aproximadamente uns 7 a 8 anos.
    ele tinha depressão… porém, levava uma vida normal e tinhamos uma familia feliz. Ele trabalhava, cursava direito, estava tirando habilitação, tinha amigos e uma namorada.
    Temos uma outra filha. Tudo perfeito, uma familia maravilhosa!
    Ate q um dia meu filho chegou da faculdade, falou q sairia com a namorada. Estava feliz e radiante!
    Se arrumou, combinei de dar-lhe uma carona p o trabalho no dia seguinte.
    Isso nunca aconteceu.
    No dia 21 de setembro de 2013, meu filho de 20 anos, saiu para passear e suicidou-se!!
    Achei q morreria com ele.
    . Achei q fosse enlouquecer!
    No inicio, era essa a minha vontade: eu queria morrer junto c ele!!!!
    fiquei dois dias sem tomar banho e sem me alimentar, acabei Emagrecendo 7 kgs em 20 dias,
    usava as roupas d meu filho, dormia em sua cama…
    Só saía do quarto dele p ir ao banheiro e voltava para sua cama…

    Qdo em determinado momento fiz isso e em meu retorno, lá estava minha
    filha de 10 anos com olhos marejados, na cama do Rapha com a roupa
    dele… Olhei bem p ela e pensei:- “vc perdeu seu irmão, mas não perderá
    sua mãe!!”
    naquele mesmo dia, eu juntei td o q era dele, desfiz seu quarto, doei suas
    roupas e decidi q mudaríamos d apto.
    No quarto dia após seu enterro voltei trabalhar
    Depois d um mês voltei treinar karate e hoje estou eu aqui,para quem olha diz:-” nossa! como a Marina é forte!”
    mas, só Deus sabe como realmente m sinto!
    Fiz terapia por 1 ano, psiquiatra por com medicamentos por 6 meses.
    Mas, tenho a convicção de que acima de Deus e apoio de meu marido, o que me auxiliou de verdade foi o esporte.
    Nós treinávamos juntos, foi muito dificil voltar.
    Acredito nas pessoas q dizem q o esporte é terapia, ajuda muito!!
    Eu não sentia fome, mas para treinar, fui obrigada a m alimentar, com isso, voltei a dormir e hj tenho uma vida normal.
    meu filho Raphael, treinava comigo…

    Certa vez, eu e ele estávamos treinando p passarmos d faixa, iríamos os dois p faiixa laranja naquela época
    Entretanto, alguns dias antes do pré-exame ele foi atropelado, teve uma fratura exposta na perna… obviamente não poderia fazer o exame, então ele ( no hospital) m disse:

    -” mãe, vc vai fazer o exame e vc vai passar d faixa! Por mim!”
    Parece q consigo ver seus olhos marejados enquanto repetiu: – “por favor, POR MIM!”

    Eu saí correndo do hospital, Estava tão nervosa!! Mas, atendendo seu pedido, fiz o exame e passei, nem sei como consegui…

    Hj, qdo a dor é muito grande, às vezes lembro-me d seus olhos pedindo q eu fizesse o exame e passasse d faixa “por ele”, imagino q ele deve estar feliz por eu não ter desistido…

    Estou na faixa verde, sinceramente, não me sinto preparada p passar d faixa… Nunca mais treinei p passar d faixa. Hoje, eu acho q somente conseguir ir treinar, já é uma grande conquista!!!
    É dificil p mim, tenho muitas lembranças naquele tatame, nos kimonos, nas faixas, nas luvas, nos
    karatekas amigos dele, q treinavam conosco e ainda treinam…

    Acredito q o Rapha está feliz em m ver não desistir do karate, talvez eu devesse ter mais persistência em progredir, mas, hj, só d ir lá e “enfrentar” todos os olhares e mais o resto, já é uma grande coisa.
    Treino karate duas vezes por semana e vou na academia mais duas vezes na semana.

    Não acredito q possa haver no mundo uma dor maior p uma mãe d q perder um filho, obviamente não substimo a dor das pessoas e os lindos depoimentos desse post… Sao vencedores e vitoriosos, guerreiros de verdade!
    Mas, as pessoas q são mães conseguem mensurar o q significa p uma mãe viver sem seu filho.
    eu posso afirmar com toda certeza do mundo q o esporte ajuda a manter nosso equilibrio, auto estima, eleva nosso astral.
    E acredito q de onde meu filho estiver, está feliz por ver q eu não desisti…

    Responder
    • Meu Deus, Marina.
      Quanta força de vontade, parabéns pela sua iniciativa e tenho certeza que seu filho queria que vc continuasse a jornada. Felicidades e paz pra vc e sua família.

      Responder