Um caso postado nas redes sociais vem chamando atenção: o urologista Thales Franco de Andrade, de Minas Gerais, mostra 35 cálculos (também chamados popularmente de pedras) removidos da bexiga de um de seus pacientes, que bebia refrigerante todos os dias.

O médico fez um alerta na publicação que já acumula mais de 8 milhões de visualizações. “O consumo excessivo de refrigerantes, ricos em ácido fosfórico e açúcares, favorece a formação de cálculos de oxalato e fosfato de cálcio nos rins e bexiga”, escreveu Andrade.
O paciente que passou pela cirurgia tinha o costume de beber de dois a três litros de refrigerante diariamente. O médico chama atenção para os riscos do excesso no consumo de bebidas gaseificadas açucaradas e da falta de hidratação adequada constante.
“Além da baixa ingestão de água, a acidificação urinária, o aumento da excreção de cálcio e a elevação dos níveis de oxalato são fatores que potencializam o risco de nefrolitíase [nome técnico para a formação de pedras nos rins]”, conclui o urologista.
As pedras nos rins podem causar uma série de problemas. Um deles é a infecção urinária, ocasionada quando um desses cálculos fica preso e interrompe a passagem da urina. As bactérias e outros microrganismos presentes no líquido estacionado podem se multiplicar, causando a infecção.
Ademais, o contrário também pode acontecer: bactérias presentes no sistema urinário devido a episódios decorrentes desta infecção são capazes de causar a formação de cálculos renais.
O cálculo renal pode ser assintomático quando o cálculo permanece no rim, mas quando ele se move pelo trato urinário, pode levar a sintomas graves, como dor intensa, que se irradia na região da lombar (nas costas) até a virilha; náuseas e vômitos; febre; infecção de urina de repetição; sangramento na urina.