A influencer Sabrina Boing Boing, 39 anos, está enfrentando dificuldades em seu pós-cirúrgico após colocar seis litros de silicone nos seios. A cirurgia não envolveu apenas a alteração nas próteses de silicone.
Nos stories do Instagram, ela lista os procedimentos que realizou desta vez. “Já estou melhor do que no primeiro dia. É uma cirurgia em que, na verdade, fiz vários procedimentos. Não foi só o aumento das próteses, mas eu fiz uma lipo de grande porte, de HD, fiz retração de pele, enxerto de gordura”, diz.
Devido aos vários procedimentos ao mesmo tempo, Sabrina está enfrentando algumas dificuldades a mais, comparadas às outras vezes que passou por operações.
“De longe, é o meu pós-cirúrgico mais difícil. Eu nunca precisei usar fralda, estou usando fralda, estou com dreno. Preciso de ajuda para ir ao banheiro, não posso fazer força, levantar os braços, porque nunca mexi em tanta parte do corpo de uma vez só. Mais desconforto, mais dor”, lamenta.
Imagem: Reprodução Instagram
Por isso, Sabrina Boing Boing precisa ficar em repouso total e se afastou de compromissos profissionais, além de momentos de diversão pessoal. “Então, é lógico que me sinto bastante cansada. Preciso descansar muito, não estou ficando muito em rede social, preciso dormir, tomar os remédios, me alimentar bem. O processo pós-operatório é o fundamental”, alerta.
Mesmo com as dificuldades, a influenciadora digital garante que está feliz com o resultado da sequência de procedimentos. “Ainda é muito cedo para dizer se já está do jeito que eu queria. Já fiz várias cirurgias e sei que no começo a gente fica toda estranha, inchada e toda roxa. (…) Mas eu consegui um volume nas mamas, embora esteja inchada. Vi vídeos feitos durante a cirurgia”, afirma, após ser questionada por um seguidor.
Para concluir o bate-papo com os fãs, Sabrina Boing Boing explica o motivo de ter escolhido uma prótese de seis litros para os seios. “A escolha de três litros em cada mama é porque é um número muito meu. Eu já fiz várias cirurgias e sempre achei, de acordo com o que tinha colocado, tinha uma ideia do que estava faltando. É meio um cálculo feito com o tronco, altura e peso. É um tamanho de prótese grande, sim, mas é o que eu buscava. Um desejo muito pessoal meu. Acho que vai ficar agora sempre do jeito que imaginei. Minhas próteses tão sonhadas depois de dez anos”, comemora, por fim.
Consequências
Mesmo realizada com sua nova silhueta, Sabrina Boing Boing alerta para os riscos que qualquer procedimento cirúrgico pode trazer.
“Sou uma mulher que gosta de dizer para outras mulheres que elas podem, sim, se turbinar se quiserem, mas existem riscos. Eu mesma fui vítima das minhas próprias escolhas. Em 2018, eu estava super bem com a prótese, mas em 2019 começaram os primeiros sintomas. Eu estava esquisita, muito esquisita. Em quatro meses parece que eu tinha envelhecido 30 anos, mas não era só aparência. Eu comecei a desenvolver ansiedade, depressão, fadiga, insônia e dor muscular“, apontou, em entrevista recente à revista Marie Claire.
A influencer procurou especialistas, como psiquiatra e endócrino, para descobrir o motivo das alterações. Além das já citadas, Sabrina também percebeu inchaço, dor na mama direita, queda de cabelo, pele muito seca, intolerância alimentar, febres e calafrios. A partir daí, um médico começou a desconfiar da prótese de silicone.
“(…) Tomei remédios para tudo, nada adiantou, e foram cinco anos disso. Me sentia com a cabeça jovem, querendo fazer várias coisas, mas o corpo não reagia. A minha autoestima estava no chinelo. Descobri que estava sofrendo de algo chamado ‘doença do silicone’, bem raro e pouco falado. A suspeita era de que a minha prótese tinha estourado. Procurei um cirurgião plástico e, nos exames, não conseguimos ter certeza de que tinha algo errado, mas como eu trocaria a prótese, o médico conseguiria ver como estava por dentro”, relatou ela.
A suspeita se confirmou: “Durante a cirurgia veio o susto: a prótese rompeu dentro de mim sem que eu notasse. O material estava quase derretido no meu corpo, então não foi uma cirurgia simples, foi muito difícil, durou cerca de sete horas e eu já estava debilitada. Uma coisa é fazer uma cirurgia saudável, como sempre foi o meu caso. Outra, totalmente diferente, é já entrar na mesa doente. Parecia silicone industrial, os médicos precisaram tirar do meu corpo micropartículas de silicone”.
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