O termo sangue grosso é usado popularmente para se referir ao problema de hipercoagulabilidade ou hiperviscosidade do sangue, que é quando ele flui com mais dificuldade dentro dos vasos sanguíneos e apresenta maior probabilidade de formar coágulos. Isso ocorre pelo fato do sangue estar mais viscoso, pela presença de um número elevado de células sanguíneas em circulação.
A pessoa que tem sangue grosso apresenta maiores riscos de sofrer uma trombose venosa, ataque cardíaco ou um derrame cerebral, por exemplo, além de sentir com frequência sintomas como dor de cabeça, formigamento e inchaço nos braços e nas pernas, dor nas pontas dos dedos e no peito.
Várias condições podem deixar o sangue mais grosso, desde causas simples, como a desidratação até neoplasias hematológicas, que são tipos de câncer que alteram a composição do sangue ou dos tecidos da medula óssea.
Veja mais detalhes sobre o que é sangue grosso, os sintomas, as possíveis causas e as formas de tratar o problema.
Sangue grosso não é uma doença, mas um sintoma clínico que envolve a sedimentação e a possível coagulação do sangue dentro dos vasos sanguíneos.
O sangue grosso ou síndrome de hiperviscosidade se refere ao aumento relativo de células (hemácias e leucócitos), proteínas (anticorpos) ou plaquetas no sangue, que leva, consequentemente, à redução do volume do plasma, que é a parte líquida do sangue. Com uma maior quantidade de partes sólidas e menor volume líquido, o sangue fica mais espesso e grosso.
Os sinais e sintomas da síndrome de hiperviscosidade do sangue são esses:
Diante da suspeita de sangue grosso, o médico ou médica deve solicitar um hemograma, para a contagem das células sanguíneas.
Também pode ser solicitado um coagulograma, para avaliar como está a coagulação do sangue. O coagulograma é composto por análises de tempo de sangramento, de protrombina, tromboplastina parcial ativado e quantidade de plaquetas.
Caso haja a suspeita de que a hiperviscosidade do sangue é causada por uma neoplasia hematológica, a pessoa é encaminhada a um hematologista, que pode pedir mais exames, como a biópsia de medula óssea.
A hiperviscosidade do sangue pode ocorrer por alterações nos fatores de coagulação sanguínea, que pode acontecer na presença de alguns fatores de risco, como:
A forma de tratamento do problema de sangue grosso depende de sua causa.
Normalmente, casos que não apresentam uma causa cancerígena são tratados por um médico ou médica cardiologista, que prescreve medicamentos anticoagulantes, como a varfarina e a aspirina.
É importante que você não use esses medicamentos por conta própria, a fim de “afinar” o sangue, pois o uso inadequado pode te colocar em risco de hemorragias que podem ser graves. Veja se afinar o sangue faz bem ou faz mal.
Como esses casos estão normalmente associados a hábitos de vida não saudáveis, como dieta muita rica em sal, gorduras e produtos industrializados, e sedentarismo, deve-se mudar alguns comportamentos, para melhorar o estado geral de saúde. Então, reduzir o consumo de alimentos desses tipos e incluir uma rotina de exercícios físicos estão entre as medidas terapêuticas do sangue grosso.
Já os casos de sangue grosso causados por neoplasias hematológicas são tratados por um médico ou médica hematologista especialista em câncer.
Geralmente, o tratamento envolve procedimentos de sangria terapêutica, que retira parte do sangue que está em excesso, para deixar a circulação sanguínea equilibrada, hidratação endovenosa e sessões de quimioterapia.
As possíveis complicações do sangue grosso estão relacionadas com a formação de coágulos dentro dos vasos sanguíneos, que podem levar às seguintes condições:
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