Usado como remédio para emagrecer, a sibutramina é uma substância polêmica, já que pode trazer diversos riscos e efeitos colaterais sérios para a saúde.
Mas, apesar de todas as polêmicas envolvendo esse medicamento, o seu uso para promover a perda de peso cresce a cada dia, seja com indicação médica ou por automedicação.
Por isso, a sibutramina deve ser utilizada com cautela, e sempre com a orientação de um especialista, de forma a minimizar os riscos, que veremos com mais detalhes a seguir.
A sibutramina é um remédio usado no tratamento da obesidade, e é indicado para pessoas com índice de massa corporal (IMC) acima de 30.0 kg/m2.
Ela pode ser encontrada em farmácias e drogarias, nas doses de 10 e 15 mg, sendo vendida apenas com a apresentação de receita médica específica.
Entretanto, seu uso pode trazer uma série de riscos para a saúde, motivo que levou o medicamento a ser proibido nos Estados Unidos e em parte da Europa.
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A sibutramina atua diretamente em algumas substâncias químicas no cérebro, chamadas de neurotransmissores. Assim, ela aumenta a concentração de noradrenalina, serotonina e dopamina no sistema nervoso central, o que ajuda a reduzir o apetite e a promover a sensação de saciedade.
Mas, o seu uso deve ser feito em conjunto com uma reeducação alimentar e com a prática regular de exercícios físicos, de forma a evitar o efeito sanfona após terminar o tratamento com o remédio.
A sibutramina tem uma lista imensa de efeitos colaterais, embora nem todos ocorram com frequência. Os mais comuns são:
Mas, de forma geral, muitos desses sintomas tendem a desaparecer, ou ao menos diminuir, no decorrer do tratamento.
Quando a sibutramina foi proibida nos EUA em 2010, a Anvisa revisou os riscos do uso do medicamento e concluiu que existem benefícios no tratamento de pacientes obesos, quando ele é feito com os devidos cuidados.
Por esse motivo, seu uso continua sendo permitido no Brasil desde que o remédio obtido com prescrição médica de controle especial e que seja usado de acordo com orientação médica e para nenhum outro fim.
Entretanto, existem algumas contraindicações que podem aumentar o risco de desenvolvimento de efeitos potencialmente perigosos. São elas:
Além disso, existem outros fatores de risco, como:
Como demonstrado anteriormente, o uso da sibutramina no tratamento da obesidade por si só já traz riscos, mesmo quando o medicamento é utilizado corretamente, com a supervisão de um médico.
E esses riscos são ainda maiores quando o uso indiscriminado ou sem indicação é feito, uma vez que, nesses casos, não há o acompanhamento médico.
Por isso, a automedicação é algo extremamente arriscado, pois o medicamento possui uma série de contraindicações, e apenas um médico pode determinar se o medicamento terá algum benefício para cada caso.
A sibutramina é um medicamento que interage com uma série de outras substâncias, podendo trazer sérios riscos para a saúde. São elas:
Além dos cuidados normais com o medicamento, como respeitar os horários e as doses recomendadas pelo médico, existem alguns riscos extras que devem ser observados por quem utiliza a sibutramina. São elas:
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