Jejuar não é algo novo para a humanidade, e nisso se baseiam as dietas de jejum intermitente, que afirmam trazer inúmeros benefícios, inclusive para a saúde mental.
Esse tipo de alimentação vem ganhando bastante atenção nos últimos anos, inicialmente pela sua efetividade na perda de peso, e também pela ajuda que o jejum pode trazer para o tratamento de certas questões de saúde.
Então, a seguir vamos conhecer os possíveis benefícios que o jejum intermitente pode trazer para a saúde mental, além de conhecer algumas dicas que podem ajudar a iniciar este programa alimentar.
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O jejum intermitente é um tipo de plano alimentar que envolve períodos prolongados de jejum, seguidos de períodos mais curtos onde é possível se alimentar de forma mais livre.
Esses períodos de jejum, por sua vez, variam de acordo com as características da pessoa, objetivos e “experiência” com esse tipo de dieta.
Ou seja, o foco principal desta “dieta” não são os alimentos em si, mas sim os horários nos quais eles são consumidos. Mas isso não significa que a montagem do cardápio é feita ao acaso, como veremos no decorrer do texto.
Desta forma, é possível conseguir uma perda de peso significativa, além de trazer outros benefícios para a saúde, incluindo o mental.
Alguns estudos sugerem que o jejum pode ser uma forma de manejar certas questões de saúde mental, incluindo estresse, ansiedade e sintomas depressivos.
Esses efeitos se devem, provavelmente, às mudanças metabólicas, que ajudariam na redução do estresse oxidativo e de inflamações.
Além disso, o jejum intermitente também pode modificar as concentrações de alguns neurotransmissores, de acordo com especialistas.
No entanto, esses efeitos ainda estão sendo estudados, para que se possa entender exatamente como o organismo reage a certas restrições alimentares.
Veja também: A impressionante relação entre dieta de baixa qualidade e a depressão
Agora que vimos que o jejum intermitente pode melhorar a saúde mental, precisamos fazer uma ressalva importante: o acompanhamento nutricional é importantíssimo.
Isso se deve ao fato de que, após o período de jejum, o corpo vai precisar de um bom suprimento de nutrientes e calorias, para que seus processos metabólicos continuem funcionando.
Caso esses nutrientes não sejam ingeridos, alguns sintomas podem ocorrer, como:
Assim, como podemos notar, fazer o jejum intermitente de forma incorreta pode piorar a saúde física e mental.
Embora possa trazer inúmeros benefícios para a saúde física e mental, nem todo mundo pode ou deve fazer o jejum intermitente.
Por isso, agora vamos conhecer quem pode e quem não pode fazer o jejum intermitente:
Quando falamos de problemas de saúde mental, é preciso ter em mente que se trata de problemas de saúde que podem se agravar e trazer graves consequências para a vida da pessoa.
Por isso, apesar de existirem formas mais naturais de lidar com esses distúrbios, às vezes é importante buscar ajuda profissional, seja de um médico ou psicólogo.
Assim, separamos alguns sinais de alerta que podem indicar que é hora de procurar ajuda:
No entanto, é preciso também ressaltar que muitos desses sintomas que citamos podem ocorrer em situações de estresse, e não significam que a pessoa possua um transtorno mental.
Então, o conselho que deixamos é: se é algo que esteja trazendo sofrimento e que se tornou pior ou mais difícil de lidar, é uma boa ideia procurar o auxílio de alguém que saiba como manejar melhor essas situações.
Veja também: 6 principais sintomas da depressão
Se você, ao ler este artigo, se interessou pelo jejum intermitente, mas não sabe por onde começar, separamos algumas dicas que podem ajudar nesse processo:
Por fim, é importante ter em mente que o jejum intermitente não é adequado para todos, já que cada organismo tem suas necessidades metabólicas específicas.
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