Como é a cirurgia para diminuir a testa

publicado em

Todos temos características corporais que nos causam certo incômodo e que nos levam a buscar tratamentos estéticos para amenizá-los, como é o caso da cirurgia para diminuir a testa.

Também chamada de avanço capilar, essa cirurgia vem atraindo a atenção de muita gente, que antes se via incomodada com o tamanho da testa e não sabia que era possível corrigir o problema.

Por isso, no texto a seguir vamos entender como é feita essa cirurgia, quais as suas indicações e quais os resultados esperados deste procedimento.

Veja também: 10 remédios que não se pode tomar antes da cirurgia

Diferenças no tamanho da testa

Testa
A cirurgia de avanço capilar é procurada por pessoas que se incomodam com o tamanho da testa

As diferenças que vemos em cada traço facial dependem de uma série de fatores, como genética, estilo de vida e envelhecimento. E o mesmo ocorre com o tamanho da testa.

  Continua Depois da Publicidade  

Assim, enquanto algumas pessoas já nascem com um tamanho de testa maior do que gostaria, para outras a retração da linha capilar ocorre com os anos, muitas vezes pela queda de cabelo.

Mas, independentemente da causa, ter uma testa de tamanho diferente do que é considerado normal pode trazer grande incômodo, e mesmo algumas consequências para a autoestima.

Isso leva muitas pessoas a procurarem soluções estéticas para a questão, que pode incluir tanto a cirurgia para diminuir a testa quanto procedimentos menos invasivos, como o implante capilar.

No entanto, no caso da cirurgia, os efeitos são praticamente imediatos, diferente do que ocorre com o implante.

  Continua Depois da Publicidade  

Indicações para a cirurgia de avanço capilar

As indicações para a realização da cirurgia para diminuir a testa estão ligadas a questões e desagrados com uma característica física específica: a localização da linha do cabelo

Ou seja, a cirurgia é indicada para pessoas que querem reduzir o tamanho da testa.

Assim, da mesma forma como ocorre com muitas cirurgias estéticas, a indicação não é a correção de um problema de saúde.

No entanto, isso não quer dizer que ela não possa trazer benefícios, uma vez que questões de autoimagem impactam diretamente na saúde mental da pessoa.

A consulta pré-cirúrgica

Antes da realização da cirurgia, seu médico irá avaliar a região onde será realizado o procedimento, para planejar e entender o que deve ser feito.

  Continua Depois da Publicidade  

Assim, o profissional levará em conta:

  • Tamanho total da testa e o tamanho desejado
  • Formato da linha do cabelo
  • Outras características faciais, uma vez que o objetivo é ter uma melhor harmonia entre o rosto e o couro cabeludo

Outro ponto importante a ser discutido nesta consulta é a expectativa quanto aos resultados, uma vez que, embora sejam considerados bons, existe um limite para o quanto a pele do couro cabeludo pode ser movida.

Por fim, este é o momento ideal para tirar todas as possíveis dúvidas, seja quanto ao procedimento em si, quanto a recuperação ou qualquer outro receio 

Como é a cirurgia para diminuir a testa?

A cirurgia para diminuir a testa é um procedimento cirúrgico rápido e com uma recuperação considerada tranquila.

Ela é feita com anestesia geral, e o cirurgião costuma seguir os seguintes passos:

  Continua Depois da Publicidade  
  • Primeiro, ele irá realizar um corte logo abaixo da linha do cabelo
  • Após isso, a pele é tracionada, ou seja, puxada até o ponto desejado
  • Então, o cirurgião irá retirar a pele que ficou em excesso e realizar a sutura

O procedimento costuma durar cerca de uma hora, e não requer internação hospitalar. Assim, caso tudo corra bem, a pessoa irá se recuperar da cirurgia em sua casa.

Contraindicações da cirurgia para diminuir a testa

As contraindicações para a cirurgia de avanço capilar são as mesmas da maioria dos procedimentos cirúrgicos, e estão associadas com o aumento do risco de complicações.

Assim, podemos citar:

  • Problemas de coagulação e o uso de medicamentos anticoagulantes, pelo risco de hemorragias.
  • Problemas de saúde não tratados, como diabetes e doenças cardiovasculares descompensadas.
  • Tabagismo, pois o hábito de fumar traz impactos negativos tanto para a circulação sanguínea quanto para a capacidade de cicatrização. 
  • Estar grávida ou em processo de amamentação.
  • Uso abusivo de álcool ou drogas.

Além disso, por se tratar de um procedimento eletivo, ou seja, uma cirurgia que não é de urgência, o cirurgião pode levar em consideração outras questões de saúde na hora de indicar ou não a cirurgia.

Cuidados pós-cirúrgicos

Cirurgia na testa
Mesmo após o procedimento, é preciso tomar alguns cuidados para o melhor resultado

Após a cirurgia para diminuir a testa, da mesma forma que ocorre com outros procedimentos, é importante tomar alguns cuidados, para que se obtenha o melhor resultado possível.

Assim, podemos dividir essas recomendações em dois grupos:

1. Recomendações gerais

  • Siga à risca as recomendações médicas, seja sobre o repouso ou sobre o uso de medicamentos
  • Evite realizar esforços físicos nos primeiros dias. 
  • Alimente-se bem, dando preferência a alimentos naturais e saudáveis
  • Não fume, já que o cigarro prejudica a circulação sanguínea e a cicatrização
  • Evite expor a cicatriz cirúrgica ao sol por pelo menos 90 dias
  • Lave as mãos antes de trocar o curativo cirúrgico ou de manipular o corte

2. Recomendações específicas

  • Evite prender os cabelos, para não criar uma tensão na área do corte cirúrgico
  • Não use tinturas ou tonalizantes, para evitar alguma possível irritação na pele
  • Não use apliques nos cabelos.
  • De preferência a shampoo e condicionador neutros
  • Evite abaixar a cabeça nos primeiros dias, para reduzir o inchaço local

Veja também: 19 cuidados antes e depois de toda cirurgia

Fontes e referências adicionais

Você já conhecia a cirurgia para diminuir a testa? Conhece alguém que fez? Comente abaixo!

Foi útil?
1 Estrela2 Estrelas3 Estrelas4 Estrelas5 Estrelas
Loading...
Sobre Dra. Akemi Martins

Dra. Akemi Martins Higa é bióloga, formada pela Universidade Federal de São Carlos em 2011. Doutora na área de Medicina Tropical e Saúde Internacional, com ênfase em doenças neurodegenerativas, pela Universidade de São Paulo. Tem experiência na área de nanotecnologia e imunologia aplicada ao diagnóstico de neuromielite óptica e esclerose múltipla. Para mais informações, entre em contato.

Deixe um comentário