Trabalhar com farinha sem glúten é uma arte e uma ciência. Não basta só trocar a farinha normal pela sem glúten para fazer um bolo ou outra receita.
É preciso aprender algumas técnicas e usar mais de uma farinha em uma única receita para que seus preparos sem glúten fiquem parecidos com os originais.
Há vários tipos de farinha sem glúten. Algumas tem mais proteínas, outras melhoram a textura dos alimentos e outras o sabor. Mas não se preocupe, é possível descobrir a mistura perfeita para fazer ótimas receitas sem glúten.
É útil explorar os diferentes tipos de farinha e como elas podem contribuir não apenas para preparo de alimentos sem glúten, mas para seu conhecimento geral sobre alimentos e cozinha.
Como mencionado anteriormente, tirar o glúten de uma receita não é simplesmente trocar a farinha normal por farinha sem glúten.
Também é necessário misturar algumas farinhas e usar outros ingredientes, como goma xantana, para que a sua receita tenha um sabor, textura e estrutura parecida com a dos alimentos que levam glúten.
Todo esse processo pode fazer parecer que essas receitas são difíceis, no entanto, com algumas dicas e com os ingredientes certos é possível preparar ótimos pratos sem dificuldade.
É um fato: farinhas sem glúten são mais caras que as farinhas de trigo.
Mas há boas razões para isso. Por exemplo, elas não são produzidas nas mesmas quantidades que as farinhas de trigo, o que permite um reduzir o custo de produção.
Além disso, todo alimento sem glúten deve ser processado em locais que sejam certificados como livres dessa substância, para que não haja contaminação cruzada, o que também ajuda a encarecer o produto final.
As farinhas listadas abaixo são feitas a partir de diferentes espécies de trigo.
A aveia pode não fazer mal para pessoas com sensibilidade ao glúten, mas para aqueles com doença celíaca ou que precisam ficar completamente livres dessa substância, não vale o risco.
Isso porque a maioria das aveias disponíveis são processadas no mesmo local em que se processam alimentos com glúten.
Então é importante checar os rótulos para ter certeza de que aquele produto realmente não tem glúten. Se há uma nota na embalagem dizendo que ele foi feito nas mesmas instalações que produtos com glúten, você deve ficar longe.
Veja a seguir 16 tipos de farinhas sem glúten para você usar no seu dia a dia.
Essa farinha rica em proteínas é derivada das sementes do amaranto. É uma ótima opção para substituir a farinha de trigo nas receitas.
É uma farinha branca, extraída da raiz da planta do mesmo nome. Ela pode substituir a mesma quantidade de amido de milho nas receitas.
Essas farinhas são ricas em proteína e têm um sabor forte. Elas são melhores para receitas mais pesadas, como pão.
Sim, ela tem trigo no nome, mas essa farinha não é parente do trigo, mas do ruibarbo. Ela tem um sabor forte, o que faz com que ela seja melhor quando combinada com farinhas mais leves. Além disso, ela também rende bastante.
Feita da polpa seca do coco, essa farinha possui poucos carboidratos e muitas fibras. Ela dá um sabor gostoso às receitas. Já que a farinha de coco absorve muita umidade, ela é sugerida para receitas que tenham pelo menos tanto líquido quanto farinha.
No entanto, não é muito fácil cozinhar com essa farinha. Por isso, é indicado que quem ainda não está acostumado a usar as farinhas sem glúten só use a de coco se a ela estiver na receita.
Essa farinha é muito grossa, não sendo indicada para preparar bolos. No entanto, é boa para panquecas e pão de milho. Sua textura (se não o sabor) pode fazer dela uma boa substituta em receitas que pedem semolina.
Não confunda essa farinha com o fubá (que também é sem glúten), que é mais grosso e bom para fazer o pão de milho.
Essa farinha sem glúten rica em nutrientes, é feita com o grão de mesmo nome. Ela tem um sabor suave, e pode ser usada para receitas doces ou salgadas. A farinha de milhete é indicada para o preparo de tortas e pães, já que é possível criar uma casca delicada com ela.
Escolha uma castanha, qualquer castanha. Agora, transforme-a em um pó fino. É isso que são as farinhas de castanha.
Elas não podem substituir a farinha de trigo em quantidades iguais, porque são densas e muito ricas em proteína. Atualmente, elas são muito usadas para complementar a mistura de farinhas nas receitas, já que são mais caras.
Feita de batatas, essa farinha é um pó branco e fino. É popular para bolos e receitas mais delicadas. Se você pesquisar livros de receitas nórdicos, ou falar com um chefe confeiteiro, há chances de que essa farinha faça parte do dia a dia deles.
Soa como a farinha de amido de batata, mas a farinha de batata é bem diferente. Ela é espessa e densa. Quando usada para receitas de pães, ela pode criar uma textura suave e úmida, mas é muito pesada para bolos delicados.
A casca das sementes desse grão, das quais a farinha é feita, é amarga. Se possível, procure por farinha de quinoa “desamargada”. Essa farinha sem glúten adiciona uma boa densidade às receitas, e é boa para fazer biscoitos e panquecas.
As farinhas de arroz são um ingrediente chave na maioria das receitas sem glúten. Farinha de arroz branco é uma farinha de sabor suave, que funciona bem na maioria das receitas. Sua textura leve a torna boa para bolos e receitas delicadas.
Variações incluem farinha de arroz integral e farinha de arroz doce, sendo esta última feita de arroz glutinoso e usada como espessante (não substitua essa farinha por farinha de arroz).
Feita de sorgo, que é um parente da cana de açúcar. É suave e adiciona um leve sabor doce, mas não é muito usada sozinha.
Essa farinha é rica em proteínas, pode ser usada para complementar a mistura de farinhas em receitas, ou pode ser utilizada como espessante. Entretanto, esse tipo de farinha tende a fazer com que as receitas fiquem prontas mais rapidamente, então fique de olho no forno.
Da raiz da mandioca, essa é uma farinha leve que adiciona textura às receitas, sendo frequentemente usada misturada a outras farinhas.
Feita de um cereal africano, a farinha de teff é muito nutritiva, rica em fibras, proteínas, ferro, aminoácidos e cálcio. Usada em combinação com outra farinha sem glúten, ela pode adicionar um sabor tentador e valor nutricional às suas receitas.
Ela não é uma farinha, mas um ingrediente comum nas receitas sem glúten. A goma xantana é um pó feito da planta xanthomonas campestris, que substitui o glúten em pães e receitas com farinha sem glúten.
Uma pequena quantidade (meia colher de chá ou menos) é mais do que suficiente para criar liga.
Aqui estão algumas misturas básicas para você começar a usar as farinhas sem glúten. Como iniciante, provavelmente é melhor escolher receitas feitas para farinhas sem glúten, já que elas irão especificar as quantidades exatas, o que ajuda a conseguir bons resultados.
Para 12 xícaras:
Para 12 xícaras:
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Querido, lê de novo o texto. Se a sua dúvida ainda não desapareceu, lê mais uma vez. Quem sabe você compreenda o conteúdo da mesma. Melhor ainda seria pular o primeiro passo e ir direto ter umas aulas de interpretação de texto.
Bom dia quero saber mais sobre uma farinha de trigo que possa ser utilizada para fazer pizzas,
assim como produzir também já pelo que vi em seu artigo tem vários tipos de farinha de trigo
e não é a mesma maneira de se preparar com a farinha comum.
usei farinha de arroz farinha de coco