Se normalmente muitos já se preocupavam em evitar o risco de contaminação por infecções virais, em um momento em que a pandemia do novo coronavírus se alastrou por todo o planeta e devido ao fato de não haver ainda uma vacina ou medicamento contra a doença provocada por ele, essa preocupação se tornou ainda mais intensa.
Mas você sabe qual hábito traz um alto risco de contágio pelo novo coronavírus e outros vírus, bactérias e patógenos (agentes causadores de doenças)? Quem disse colocar a mão no rosto acertou: estima-se que uma pessoa coloque a mão no rosto 16 vezes por hora.
Para termos uma noção de como isso realmente traz um risco elevado de contágio, vale a pena conhecer como o novo coronavírus pode ser transmitido: uma pessoa pode se infectar quando respira diretamente as gotículas respiratórias de uma pessoa contaminada pelo novo coronavírus quando o infectado tosse, espirra ou fala.
Entretanto, o contágio também pode se dar pelo aperto de mãos, ao encostar as mãos nos olhos, boca ou nariz depois de dar as mãos para alguém que está com COVID-19, a doença provocada pelo novo coronavírus.
Como se não bastasse, as gotículas infectadas que são expelidas pelo contaminado pelo novo coronavírus quando ele fala, tosse ou espirra podem ficar depositadas em objetos ou superfícies por horas ou até mesmo dias. Caso outra pessoa toque com as mãos nessa superfície ou objeto infectado e posteriormente leve as mãos à boca, nariz ou olhos, ela também poderá adquirir o vírus.
7 dicas para minimizar o risco de contágio pelas mãos
Uma vez que tocar os olhos, boca e nariz funciona como a porta de entrada do novo coronavírus, outros vírus, bactérias e demais organismos causadores de doença no corpo humano, o jeito é evitar ao máximo levar as mãos até o rosto.
Entretanto, a tarefa não é das mais fáceis, especialmente para quem tem o hábito de roer unhas, cutucar o nariz, coçar os olhos ou outras manias que envolvem tocar algum região do rosto com as mãos. Porém, as dicas da lista a seguir podem ajudar:
1. Mudar a forma em que toca no rosto
Como é quase impossível resistir ao impulso de coçar alguma região do rosto, a dica é deixar de usar as mãos para fazer isso e passar a utilizar a região do antebraço para coçar. Normalmente, a área do antebraço é muito mais limpa porque usamos as mãos e não o antebraço para tocar os objetos e superfícies dos lugares onde passamos. Isso desde que as mãos não sejam passadas na área do antebraço, logicamente.
Usar os antebraços no lugar das mãos para tocar e coçar a face já vai ajudar a dar uma diminuída na quantidade de vezes que se leva as mãos ao rosto por dia e, consequentemente, a probabilidade de contaminação.
2. Imaginar que a mão está sempre suja
Uma das medidas de prevenção recomendadas para evitar o contágio do novo coronavírus é justamente não tocar os olhos, boca e nariz com as mãos não lavadas.
Então, para reduzir ainda mais o número de vezes que leva as mãos ao rosto, a segunda dica é colocar na cabeça que as mãos estão sempre sujas, como se você tivesse acabado de mexer em uma lixeira. Assim, você ficará com receio de colocar as mãos no rosto e provavelmente não fará isso.
3. Passar um pouco de perfume ou creme hidratante com cheiro nas mãos
Alguns psicólogos recomendam que passar um pouco (não muito, sem excessos) de perfume ou creme hidratante com cheiro no dorso (parte traseira) das mãos também pode funcionar para diminuir a quantidade de vezes que se leva as mãos ao rosto.
Isso porque enquanto estiver levando as mãos para tocar o rosto em um impulso automático, você sentirá aquele cheiro e ele servirá como um lembrete de que você não deve colocar as mãos no rosto.
4. Amarrar algo chamativo nos pulsos
Para quem sofre com alguma sensibilidade ou alergia aos perfumes ou cremes hidratantes com cheiro, a alternativa é amarrar um prendedor de cabelos, uma fitinha ou um laço colorido e chamativo nos pulsos.
Assim, a pessoa verá o acessório chamativo no pulso e também terá um lembrete de que não deve levar as mãos ao rosto.
O hábito de passar as mãos em alguma região do rosto pode ser algo inconsciente, ao ponto da pessoa fazer isso sem nem ao menos perceber: quando vê, as mãos já estão coçando os olhos, cutucando o nariz ou encostadas na boca, por exemplo.
Já ao ter um recurso chamativo nas mãos para distrair ou chamar a atenção, a pessoa sai do modo automático e toma consciência do que estava fazendo em tempo de interromper o movimento antes que as mãos efetivamente cheguem ao rosto.
5. Lavar o rosto ao longo do dia
A recomendação é lavar o rosto algumas vezes ao dia, especialmente antes de sair de casa. Em alguns casos, o impulso de mexer no rosto com as mãos aparece justamente devido à presença de alguma sujeira nos olhos, nariz, boca ou outra área. Assim, se o rosto estiver bem limpo, essa vontade de levar as mãos à face será limitada.
6. Usar o cabelo preso
Para quem possui cabelos longos, outra estratégia que ajuda a mexer menos no rosto com as mãos é prender os cabelos em um coque ou rabo de cavalo alto. Assim, evita-se colocar as mãos no rosto para tirar algum fio de cabelo solto que tenha caído na face ou colocar os cabelos atrás de orelha.
7. Lavar as mãos ou passar álcool em gel
Quando não houver outra alternativa e for inevitável levar as mãos ao rosto, a regra é lavar muito bem as mãos com água e sabão por 20 segundos e secá-las bem com papel toalha ou passar álcool em gel 70% nas mãos e esperar o produto evaporar (ele só faz efeito depois de dois segundos).
Somente depois de fazer a higienização é que as mãos poderão ser passadas no rosto – toda essa limpeza serve para evitar que algum germe presente nas mãos seja depositado no rosto e contamine o organismo.
Aproveite que está por aqui e conheça os perigos de não lavar as mãos que vão além do novo coronavírus, entenda por que lavar as mãos é tão importante na luta contra o novo coronavírus e saiba quais são os erros que você jamais deve cometer ao lavar as mãos.
Aproveite para conferir o vídeo da nossa nutricionista que pode te ajudar a evitar esse hábito que te coloca em maior risco de contágio:
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