Fabiana Justus, 38 anos, contou a seus seguidores como o corpo tem reagido ao tratamento com altas doses de corticoide por conta de HVHD (Graft Versus Host Disease).

Com a quimioterapia de manutenção ainda em andamento, a influenciadora digital detalhou os efeitos colaterais do novo tratamento. A filha de Roberto Justus diz que seguir uma dieta restritiva e realizar um treino intenso foram cruciais para o controle dos efeitos colaterais.
“Confesso que estava com muito medo quando comecei o tratamento, porque eu vi muitos vídeos e relatos na internet de pessoas que têm que tomar corticoides em doses altas para determinadas condições de saúde e eu pesquisei muito o que diminuiria os efeitos do corticoide em prazo médio. Meu corpo está respondendo muito bem, e está sendo ótimo para mim. Tem que tomar”, pontuou Fabiana Justus.
A influencer, na sequência, explicou os métodos seguidos: “Senti que a dieta que estou fazendo, cetogênica, focada 100% em proteína e gordura boa, não como açúcar, não como carboidrato, estou muito focada, queria minimizar os efeitos. Não é só pela estética, é por saúde mesmo”.
Fabiana Justus não deixou de mencionar os benefícios dos cuidados que está tomando. “Não senti o inchaço no rosto que as pessoas ficam, mas acho que tem a ver com alimentação e exercício. Já estava fazendo, só continuei meu plano, intensifiquei, aumentei para cinco vezes na semana a musculação. E faço cardio para dar aquela suada e eliminar mais líquido, consequentemente inchar menos”, explicou.
“Depois de quatro semanas na dose mais alta, comecei ontem o desmame, mas é muito lento mesmo. Tô sentindo agora, depois de quatro semanas, a meia marcando no pé, inchaço leve, porque cuidei muito dessa alimentação e exercício. Conjunto de coisas que fiz e deram certo”, concluiu.
Entenda o tratamento
Em janeiro de 2024, Fabiana Justus descobriu uma leucemia e passou por um transplante de medula óssea. No dia 26 de março deste ano, a influencer precisou iniciar o uso de corticoides após monitoramentos de GVHD apontarem que algumas áreas do corpo estão endo atingidas pela nova medula óssea como forma de defesa.
“Isso é um sinal bom, quer dizer que a minha medula pegou muito bem, mas, quando você faz um transplante de medula, um dos riscos pós-transplante é o GVHD, que é a medula contra o meu corpo, porque ela entra em um corpo que não conhece, por mais compatibilidade que tenha”, compartilhou ela, na ocasião.
A influenciadora também tranquilizou os seguidores: “Por um lado, os meus médicos falam que é até bom ter um pouco de GVHD pós-transplante, porque significa que a medula realmente pegou e está superativa. Enfim, isso é ótimo. E eles vão monitorando: se está com GVHD aqui e ali, tem vários lugares que podem ser afetados. No meu caso, deu um pouco em cada lugar, então tive alguns GVHDs. Chegou a um ponto em que eles quiseram tratar, controlar, na verdade”.