Gal Gadot, 39 anos, contou a seus seguidores que descobriu um coágulo no cérebro quando estava no oitavo mês de sua quarta gestação, em fevereiro deste ano. A estrela de “Mulher Maravilha” detalhou os sintomas que a levaram até o diagnóstico.
A israelense afirmou que tudo começou com fortes dores de cabeça que a deixaram em um repouso forçado por bastante tempo. “Em um momento, minha família e eu nos deparamos com o quão frágil a vida pode ser. Foi um forte lembrete de como tudo pode mudar rapidamente”, escreveu em sua carta aberta.
“Este ano foi de desafios e reflexões profundas, e tenho lutado para descobrir como, ou mesmo se deveria compartilhar uma história pessoal. No final, decidi deixar meu coração me guiar. Talvez esta seja a minha forma de processar tudo, de abrir a cortina da frágil realidade por trás dos momentos escolhidos que compartilhamos nas redes sociais”, refletiu a artista, que é bastante reservada quanto a sua vida pessoal.
A atriz precisou passar por uma cirurgia de emergência assim que sua quarta filha nasceu. Gal Gadot explica que decidiu falar sobre o diagnóstico para inspirar outras mulheres a investigarem as questões de saúde e buscarem ajuda em caso de sentirem qualquer sintoma diferente.
“Em fevereiro, durante meu oitavo mês de gravidez, fui diagnosticada com um enorme coágulo sanguíneo no cérebro. Durante semanas, sofri dores de cabeça terríveis que me confinaram na cama, até que fui submetida a uma ressonância magnética que revelou a terrível verdade”, desabafou.
A escolha do nome da filha caçula, aliás, tem uma ligação com seu diagnóstico: “Minha filha, Ori, nasceu naquele momento de incerteza e medo. O nome dela, que significa ‘minha luz’, não foi escolhido por acaso. Antes da cirurgia, eu disse ao Jaron (marido) que quando nossa filha chegasse, ela seria a luz que me esperava no fim deste túnel”.
“Graças a uma equipe extraordinária de médicos e a semanas de atendimento dedicado, consegui sobreviver e comecei o caminho para a recuperação. Hoje, estou totalmente curada e cheia de gratidão pela vida que me foi devolvida”, declarou.
Na sequência, Gal Gadot listou alguns dos aprendizados que a situação difícil lhe ensinou: “Primeiro, é vital ouvir o nosso corpo e confiar no que ele nos diz. Dor, desconforto ou mesmo mudanças sutis geralmente carregam um significado mais profundo e estar em sintonia com seu corpo pode salvar vidas”.
“Em segundo lugar, conhecimento é importante. Eu não tinha ideia de que 3 em cada 100.000 mulheres grávidas na faixa etária acima de 30 anos são diagnosticadas com TVC (Trombose Venosa Cerebral, que desenvolve um coágulo sanguíneo no cérebro)”, apontou.
Gal Gadot concluiu seu relato: “É muito importante identificar precocemente porque é tratável. Embora raro, é uma possibilidade, e saber que existe é o primeiro passo para enfrentá-lo. Compartilhar isso não tem o objetivo de assustar ninguém, mas de capacitar. Se pelo menos uma pessoa se sentir estimulada a agir pela sua saúde por causa desta história, terá valido a pena partilhá-la”.